A Garota Que Conquistou o Tempo

Makoto Konno é uma estudante que está no último ano do colegial, junto com seus dois melhores amigos, Chaki e Kosuke. Os três possuem um verdadeiro laço de amizade, onde sempre após as aulas os amigos ficam jogando beisebol. Makoto está sempre atrasada, chegando sempre atrasada na escola, e sua vida anda meio tumultuada com o fim da escola, onde terá que se decidir que caminho tomará. Em meio a tudo isso, após um incidente, ela descobre que pode voltar no tempo. Logo, ela passa a fazer isto algumas vezes para consertar as coisas, ajudar os próximos. Em meio ao mistério do porque ela consegue fazer isto, ela deverá lidar com as consequências de seus atos.

Viagens no tempo, alterar passado e futuro são assuntos que sempre podem render boas obras se bem trabalhadas, e aqui é uma destas. O diretor Mamoru Hosoda (que junto com Makoto Shinkai, são tidos como os novos “Miyazaki’s“) soube trabalhar muito bem esse tema. A trama é muito bem desenvolvida, e com poucos personagens, logo vamos criando empatia com eles na medida que vamos conhecendo-os. O longa aborda de uma maneira simples mas com importância a questão sobre as viagens no tempo. Aqui por várias vezes vemos as boas intenções em consertar tudo, ajudar um amigo, apagar erros. Mas sempre uma ação vem com uma reação. É quase impossível não parar para pensar um pouco nas nossas próprias ações e o que faríamos para reparar nossos erros. Além de um roteiro redondo, a animação e trilha sonora fluem muito bem e casam perfeitamente com a proposta.

Por fim, A Garota que Conquistou o Tempo é um filme em anime que vale muito a pensa ser visto, pois além de muito bonito visualmente, seu conteúdo é primoroso. Uma das melhores obras sobre o tema de viagem no tempo. Ao vermos o trajetória de Makoto e seus dilemas, é quase impossível não se emocionar, principalmente pelo desfecho. Uma frase pode resumir bem o filme e o quanto ela tem poder dentro e fora da obra: ” O Tempo Não Espera Por Ninguém”.