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Arco Jaya – O sonho das Pessoas não tem fim | One Piece (Análise)

Seguindo o padrão criado em Alabasta, One Piece costumeiramente traz um arco pequeno como preparação a um grande. Todavia, o Arco Jaya, apesar de esquecível para muitos a primeira vista é, talvez, o arco mais importante para o desenvolvimento do mundo de One Piece no pré-time skip. Vemos pela primeira vez diversas caras que se tornariam conhecidas e importante lá na frente.

Norland, o mentiroso

Antes de ir pro contexto geral do anime, vamos falar sobre a preparação para Skypiea. A principio, a história de Norland parece bastante desinteressante – é questão de gosto, é claro -, ficando somente o paralelo com Usopp como um grande gatilho humorístico e bem utilizado por Oda. Tudo flui de maneira um pouco lenta no anime e a dinâmica encontrada no mangá nessa parte é muito mais interessante. Mas, claro, tudo aqui é uma pequena introdução do que se tornaria uma grandíssima história em Skypiea, que desenvolve Norland como um personagem muito mais interessante do que se imagina.

Há de se mencionar a ótima introdução de um ambiente bastante hostil na ilha, lembrando um pouco Whisky Peak. É legal, porque em dado momento a gente pode até esquecer que é um anime de piratas já que muitas vezes Luffy é bem recebido ou rapidamente aceito na maioria dos lugares que chega. Diferente da história de Norland, esse ambiente hostil é mais bem desenvolvido pelo anime, que estende cenas como a do bar com Bellamy, por exemplo.

Talvez seja o principal problema de Jaya, uma falta de equilibro, onde praticamente todas as cenas são estendidas, quando algumas davam essa brecha e outras não. Assim, o arco soa um pouco cansativo no anime, o que pode gerar um desinteresse na história de Norland, que se estende até Skypiea. Todavia, isso não ocorre no mangá.

Barba Negra, Sen Goku e Shichibukais

Ao mesmo passo em que desenvolvia Skypiea, Oda também aproveitou para introduzir alguns personagens e plots. Esse ponto é onde One Piece deixa de se limitar a Monkey D. Luffy e seu bando e passa a ter ‘vida própria’. Daqui em diante, existe um mundo todo que é desenvolvido independente da presença de Luffy e ao mesmo tempo que torna a obra interessante, também a coisa mais frustrante da obra de de Oda.

Isso porque a partir de agora ficamos curiosos sobre diversas coisas que ficam em off e são somente citadas lá na frente, enquanto Oda gasta quadros e mais quadros em personagens secundários não tão interessantes ou mesmo relevantes. Assim, o autor tem o mérito de criar um universo independente de seu protagonista, mas erra ao mostrar pouco dele em detrimento ao que ocorre ao redor de Luffy.

Mas, é claro, isso é um problema da obra como um todo e não do Arco Jaya. Aqui, fica o mérito dessa introdução e a maneira como é feita. Tanto Barba Negra quanto Doflamingo tem ótimas introduções, cada um deixando bem claro a personalidade dos dois maiores inimigos de Luffy até aqui. Este arco é, até hoje, motivo de teorias devido as palavras exatas usadas por Barba Negra, o que mostra mais ainda a capacidade de Oda de causar interesse neste ponto de vista de sua história. Desde os poderes de Doflamingo e sua relação com Bellamy, que só são usados mais de 400 episódios depois, até a busca por poder e influência de Barba Negra que dita todos os acontecimentos de Marineford com Barba Branca; são sementes plantadas e que crescem naturalmente.

Conclusão

Enfim, o Arco Jaya é uma grande introdução para o futuro de One Piece, tanto a curto, quanto longo prazo. Infelizmente, só percebemos isso ao observar este futuro e o arco por si só tenta se sustentar no vilão Bellamy, que até trás questionamentos legais e cumpre seu papel – mas é insuportável de chato. o Saldo é bastante positivo, mas muito mais no mangá do que no anime, onde o ritmo pode ser estressante as vezes.

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