Resenha sobre o anime Dr. Stone
| Exibição Original: 05 de Julho – 13 de Dezembro de 2019 (1ª temporada) |
| Título Original: Dr. Stone – ド ク タ ー ス ト ー ン |
| Número de episódios: 24 |
| Estúdio: TMS Entertainment |
| Criação: Riichiro Inagaki |
Assim como já esperado e citado no post sobre primeiras impressões, o anime Dr. Stone termina deixando uma grande expectativa para os próximos acontecimentos do enredo.
Trazendo um resumo do que é a estória, o Dr. Stone fala sobre um acontecimento, não explicado, que ocasionou a petrificação de todos os humanos da Terra. Até que certo dia, após 3700 anos, Senku (um jovem colegial e amante de ciência) desperta de sua petrificação e um tempo depois consegue trazer de volta a vida seu amigo de escola Taiju.
Taiju convence Senku a trazer Yuzuriha também, seu grande amor. No meio deste percurso, os jovens também trazem a vida Tsukasa, um jovem com grande força física e inteligência, que ajuda os dois a enfrentar animais selvagens nos primeiros momentos. É partir daí que a trama de Dr. Stone começa a ficar mais interessante. Vivendo tudo do zero, Senku passa a construir equipamentos e instalações para a sua sobrevivência e tem o desejo de trazer de volta a vida para o máximo de humanos que conseguir para reviver a humanidade. Porém, Tsukasa só quer trazer de volta os humanos bem selecionados, para que o mundo fique livre de pessoas ruins.
Tsukasa passa a destruir diversas estátuas (assassinar de certa forma) e então o anime mostra a divisão de dois modos de pensar, apesar de dar certo antagonismo com o passar do tempo para Tsukasa. Com o passar do tempo, Dr. Stone mostra diversas investidas do antagonista contra Senku e seus amigos, até que o jovem cientista acaba encontra um vilarejo com pessoas nascidas naquele tempo.
Depois de interações perigosas, Senku acaba por fazer amizade com a maior parte das pessoas dali e mostra para todos o quanto a ciência é uma das coisas mais importantes e poderosas do mundo. As investidas de Tsukasa continuam mais para frente na trama, enquanto Senku passa a desenvolver, de maneira primária, diversos itens que conhecemos atualmente, tais como: miojo, refrigerante de cola, óculos, lâmpada, eletricidade, entre outras coisas. Enquanto isso Tsukasa começa a reviver várias outras pessoas, mas com a intenção de nutrir um exército de pessoas fortes e habilidosas para batalha. A primeira temporada do anime termina com Senku construindo um aparelho de comunicação que auxiliará na luta contra Tsukasa.
Dr. Stone, diferente de vários outros shounens existentes possui um ritmo menos acelerado. A sua forma de entreter é realmente mostrar a ciência em seus pequenos detalhes, tanto que as descobertas de novas experiências são muito mais exaltadas do que as cenas de luta presentes no anime. Essas coisas foram fatores relevantes para que durante a sua exibição, Dr. Stone fosse duramente criticado.
As críticas de Dr. Stone giraram em torno de não se desenvolver de forma tão dinâmica quanto outros shounens e por algumas citações cientificas e fórmulas serem questionados por algumas pessoas que sabem um pouco mais de química e física. Porém, ele entrega ao fim uma estória muito curiosa, porque apesar de não mostrar o de fato aconteceu para a petrificação da humanidade, o anime explica diversas outras coisas, principalmente como e porquê aquela civilização existe.
Nos primeiros episódios, o anime traz uma visão de não existe de fato um bem contra o mal, como já foi citado no post de primeiras impressões, porém como já dito, um certo antagonismo é empregado à Tsukasa conforme a estória corre.
Os personagens são bem construídos. Mostra-se em todos eles grandes conflitos internos a serem resolvidos durante o anime. A trilha sonora parece realmente só ficar boa quando falamos da opening, que de certa forma, como um bom shounen, gruda na cabeça de quem acompanha.
Ao final, as últimas cenas são de fato muito emocionantes no sentido de tocar no coração de quem assiste de fato, além de deixar um clímax muito grande para a próxima batalha de Senku vs Tsukasa. A segunda temporada do anime já foi confirmada.
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