Resenha da primeira temporada do anime Fire Force (Enen no Shouboutai)
Exibição Original: 06 de Julho de 2019 – 28 de Dezembro de 2019 |
Título Original: Enen no Shouboutai | 炎炎ノ消防隊 | En’en no Shōbōtai |
Estúdio: David Production |
Criação: Atsushi Ōkubo |
Tendo a primeira temporada se fechando em dezembro de 2019, inclusive temos uma resenha de primeiras impressões aqui, Fire Force (Enen no Shouboutai) foi considerado um dos melhores animes do ano. Segue então uma resenha do que foi esta primeira parte do anime.
Recapitulando, a estória de Fire Force gira em torno de um mundo onde após um grande cataclisma por fogo, a humanidade passou a perder suas diferentes culturas e linguagens passando a viver todos juntos. Esse grande desastre causou em uma série de acidentes, humanos passaram a adquirir uma combustão espontânea, transformando-se em demônios conhecidos como “infernais”. Com isso, brigadas de incêndio especiais foram criadas para lidar com estes problemas.
Há uma separação entre esses “infernais” denominada de gerações. Infernais de primeira geração entram em combustão espontânea, já as gerações posteriores conseguem manipular essas chamas e manterem-se em suas formas humanas. Alguns humanos possuem a habilidade de ou manipular ou criar fogo, mas isso no decorrer do anime mostra-se de uma forma muito mais ampla, por exemplo, há bombeiros que têm habilidade de controlar o calor ao ponto de ou congelar ou parar o tempo.
Fazendo um adendo em meio ao texto, os infernais de 2ª geração conseguem manipular o fogo, enquanto os de 3ª geração conseguem emitir fogo por diferentes partes do seu corpo.
Com isso, em Fire Force somos apresentados ao jovem protagonista Shinra Kusakabe, infernal de 3ª geração que despertou seus poderes após perder a mãe e o irmão ainda muito novo para um acidente de combustão espontânea. Shinra promete para sua mãe que irá encontrar seu irmão, com isso após passar pela academia de treinamento, junta-se a 8ª Companhia Especial e passa a trabalhar para tornar-se um herói.
Com o passar dos episódios somos apresentados a diversos mistérios na trama de Fire Force, como e porquê aconteceu o cataclismo, o mistério por trás da combustão dos humanos, uma organização secreta sem nome (mas chamados de “Os que vestem branco” ou “Os de branco” que seguem um ser chamado Evangelista) e o que são os Adolla Burst.
Ao final da temporada, Fire Force nos mostra a imensidão interessante com que o fogo/calor é manipulado e os diferentes personagens que possuem peculiaridades muito interessantes. É exibido também que o irmão de Shinra, Sho Kusakabe, ainda está vivo e virou o comandante do Clã Branco, com isso mostrando um pouco sobre quem é o Evangelista e porque faz o que faz.
Como já dito na resenha de primeiras impressões, vemos que Fire Force se assemelha em alguns aspectos aos animes Ao no Exorcist (por conta de seu enredo) e Soul Eater (por conta da animação), muito por ser também obra do mesmo criador, Atsushi Okubo. Sendo graficamente um Soul Eater melhorado, as cenas de luta tornam o anime muito mais atrativo. O enredo e os mistérios (carregados até o episódio final de temporada), também é uma das coisas que prendem o expectador. Um grande exemplo é a mistura bem-feita de 2D com 3D.
Claramente, desde o início, o anime criou personagens daquele tipo que cativa quem assiste já no primeiro momento. Como dito na outra resenha também, o anime levantou a polêmica em volta de certa “nudez” exposta. Já trabalhado anteriormente em Soul Eater, Fire Force trouxe ainda mais o ecchi para sua estória shounen. Ocorreram certos comentários da obra ser machista e sexista por conta das cenas, mas nada que fuja muito do que a maior parte dos shounens já fazem atualmente.
Apesar do protagonista ser o típico cabeça dura, o anime faz um pouco diferente do que os demais shounens mostram. Shinra mostra uma rápida evolução e entendimento de seu cenário, ele não é tão escandaloso quanto os outros protagonistas e possui a reação dos atos diferente também, tornando-se um personagem muito ímpar e característico.
Chamo atenção aqui também de como a liderança executada por Obi Akitaru (comandante da 8ª Companhia de Bombeiros) é excelentemente bem-feita. Diferente de todos os outros comandantes, ele é um bombeiro sem pirocinese, mas mesmo assim consegue lutar muito bem de igual para igual com qualquer um, é inspirador e um grande líder para seus subordinados.
A segunda temporada do anime está prevista para novembro deste ano. Espero que tenham gostado da resenha e dessas primeiras impressões. Siga o Meta nas redes e leia mais outros reviews de animes e mangás aqui.