Com uma semana de atraso, estamos aqui hoje pra analisar One Piece 997. Claro, não teremos capítulo nessa semana, então o atraso não é tão prejudicial assim. Quando pensamos que quase nada pode nos surpreender, Oda inventa coisa nova pra mostrar o poder de Kaido, mas esse capítulo é muito mais do que só a Onigashima flutuante.
E Sanji volta a estaca zero… de novo…
Primeiramente, Oda dá continuidade ao capítulo 996 começando com Sanji. Criou-se uma expectativa em cima dos revolucionários, mas a opção mais pé no chão se confirmou e era só Black Maria. Mais uma vez, Sanji é pego pela sua gadisse infinita, ainda que parece fazer um pouco de força para abandoná-la. Acho Black Maria muito pouco para fazer uma batalha com o personagem em questão de poder, mas, considerando algumas referências a Alabasta capítulos atrás, pode ser que tenhamos uma surpresa.
Lá atrás, Sanji enfrente o Mr. 3, que utiliza a fraqueza por mulheres do cozinheiro como vantagem e caso ocorra uma batalha contra Black Maria, espero que seja aquela em que o personagem irá curar este problema e nunca mais veremos Sanji abandonando o bando ou deixando uma batalha para lá por causa de mulher. Duvido que isso aconteça, mas seria a única razão aceitável para o personagem ser rebaixado dessa maneira e enfrentar ‘somente’ um Tobiroppo.
Falsa rapidez
Seguindo uma transição natural, voltamos a Luffy e seu questionamento sobre onde Sanji foi, e nos deparamos com dois Astros Principais aguardando o protagonista. Desta parte do capítulo, não temos muita coisa relevante envolvendo Luffy, na teoria parece que ele vai mais rápido com as escadas, mas na prática os quadrinhos gastos são os mesmos, então para nós a enrolação continua. Fica somente a conversa entre os Astros Principais, que revela que Kid está na frente de Luffy – Não sei se isso tinha ficado claro anteriormente. Além disso, vale notar que o termo ‘Astro Principal’ foi banalizado e reduz cada vez mais a importância – no quesito força – de Hawkins.
O brabo tem nome, Zoro!
Chegamos na parte mais legal de One Piece 997, onde Zoro vê o braço de Kiku caindo no chão. Nota-se a calma que o personagem adota em meio a toda aquela confusão em sua volta, provavelmente pensando no tempo que está perdendo com o jogo de Queen. Ele então aproveita a batalha de Apoo e Drake e, pegando Apoo desprevenido, derrota-o em um único golpe. A rápida derrota de Apoo e a cena em que Chopper diz já saber como o vírus funciona, dá uma sensação de que tudo se resolveu de repente. Claro que Queen ainda deve agir, mas faltam consequências para justificar tudo que ocorreu neste plot nos últimos capítulos.
Além disso, a menção de Chopper ao fogo ajudar contra o vírus e a necessidade de Zoro precisar chegar ao buraco feito por Big Mom, casam perfeitamente com a conveniente chegada de Marco, que cura com fogo e pode voar. Antes disso, não podemos esquecer de falar do ataque de Zoro na arma de Queen, que é um personagem engraçado por natureza e faz uma careta de assustado. Essa cena não quer dizer que Zoro é mais forte que o personagem, é uma maneira de utiliza-lo que contrasta com a personalidade de King.
Um mundo de violência
Por último, finalmente, vamos até o grande acontecimento de One Piece 997: Onigashima flutuante! Claro que a ilha não flutua, mas é levantada pelas nuvens de Kaido, como é explicado por Yamato. Vemos praticamente todos os personagens reagindo ao tremor na ilha, como se Oda estivesse nos lembrando onde a maioria deles está. Digo isso porque uma movimentação dessas deve bagunçar tudo e talvez tenhamos algumas trocas de posições de vários personagens quando a ilha pousar. A movimentação pode, inclusive, libertar Sanji.
A frase de Kaido sobre o mundo de violência indica uma falta de paciência do Yonkou. Big Mom já deve estar por lá e temos vários outros personagens se encaminhando. Pode ser repetitivo, mas tudo é uma arrumação para o milésimo capítulo, mas temos que nada grandioso o suficiente esteja sendo armado. No momento, minha adivinhação seria de um golpe duplo de Luffy e Kid em Kaido e Big Mom encerrando o capítulo mil, o que seria legal, mas, no máximo, uma acontecimento 999.