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Dia dos Pais: Relembre os conselhos paternos mais marcantes da ficção

Das séries de TV aos sucessos de Hollywood, a plataforma Preply compartilha os grandes ensinamentos deixados pelos papais mais queridos pelos brasileiros

O Legado dos Pais Fictícios

Dia dos Pais: Relembre os conselhos paternos mais marcantes da ficção

De Seu Madruga a Júlio e Mufasa, certos pais fictícios transcenderam suas telas e se tornaram figuras emblemáticas da cultura popular, graças a seus puxões de orelha inesquecíveis e palavras de sabedoria reconfortantes. Mas o que exatamente esses personagens disseram a seus filhos e entes queridos que deixou um impacto tão duradouro em gerações em todo o mundo? A Preply tem a resposta neste Dia dos Pais, compilando e refletindo sobre os conselhos atemporais dessas amadas figuras paternas que certamente podem inspirar momentos sinceros com seu próprio pai nesta ocasião especial. Vamos relembrar os conselhos paternos mais marcantes da ficção?

Com grandes poderes vem grandes responsabilidades.

Ben Parker

Esse conselho é algo que várias crianças podem receber regularmente de seus pais, e algumas podem até ouvi-lo com frequência. No entanto, tornou-se icônico devido a uma cena de um filme famoso. A cena específica em questão é do capítulo inicial da saga Homem-Aranha, produzida em 2002. Ela ocorre depois que Peter Parker (Tobey Maguire) se envolve em uma briga com um colega na escola.

Parker, que acabara de descobrir seus novos poderes, é interpelado pelo seu tio, Ben Parker (Cliff Robertson), em um momento decisivo da trama – quando se vê entre o garoto solitário do colégio onde estuda e um possível futuro super-herói que ainda não se conhece totalmente. Então, em um dos últimos diálogos antes da morte do tio (em outra cena decisiva), ele recebe outro dos conselhos que permaneceriam ressoando por toda a sequência da franquia:

Cuidado com o que você vai ser. Só porque você pode bater não lhe dá o direito de bater.

Ben Parker

A própria cena de Peter com Ben ilustra um momento comum da relação dos pais com os filhos: quando estes estão prestes a passar por uma grande transformação, como a ida para a faculdade ou a saída de casa, por exemplo. Como diz Ben Parker:

São nesses momentos “que um homem define o que vai ser”.

Ben Parker

As pessoas boas devem amar seus inimigos.

Seu Madruga

Ben Parker pode ter encontrado conselhos semelhantes antes, talvez em uma série mexicana menos conhecida que teve um impacto profundo em muitas gerações na América Latina e no Brasil: o clássico atemporal Chaves. Esse conselho não se parece com as palavras de Seu Madruga (Ramón Valdés) ao jovem Quico (Carlos Villagrán) em um episódio de 1973, em que exorta o menino a “amar até os inimigos”? Esse momento, aliás, é um dos poucos em que o personagem de Valdés é favorecido pela mulher que ele secretamente adora – e que também é a mãe do menino: Dona Florinda (Florinda Meza).

Não é o quanto você consegue bater…

O conceito de “luta” é exibido com mais destaque em Rocky Balboa (2006), o sexto capítulo da série que estabeleceu Sylvester Stallone como um ícone de Hollywood na década de 1970. Nos dias atuais, Rocky é sustentado por sua notoriedade, relegado a recontar suas velhas histórias como proprietário de um restaurante italiano em Nova York. Embora Rocky Jr. (Milo Ventimiglia) tenha seu pai em alta estima, o relacionamento deles não é isento de tensão.

Um dos momentos mais icônicos do filme envolve uma conversa entre Rocky e seu filho, na qual ele oferece uma nova visão sobre o clássico conselho dado por Ben Parker ao futuro Homem-Aranha. Rocky enfatiza a importância de não apenas saber quando atacar, mas também ser capaz de avaliar a situação e lutar estrategicamente. Ele declara que a verdadeira força não é determinada por quão forte alguém pode bater, mas sim por quanta adversidade alguém pode suportar. Essa troca ocorre em meio a um diálogo tenso enquanto eles percorrem as movimentadas ruas da cidade.

Entre a autoajuda e a mensagem preciosa, é uma frase poderosa sobre os limites de cada um em passar por situações ruins – e se elas devem ser atravessadas com paciência ou com luta. Ou, mais ainda, um ensinamento sobre como usar as potencialidades que se tem – como quando Mufasa, do clássico Rei Leão, diz ao seu filho, Simba, que “um verdadeiro rei se preocupa em oferecer, não ter”. 

Não tenha medo de ser diferente.


Milo Ventimiglia, aliás, se tornaria muito tempo depois um dos pais mais amados do cinema, interpretando o veterano de guerra Jack Pearson na série This Is Us. Ao longo das seis temporadas vai se construindo a história de um garoto que sofre com a violência paterna e que se torna um pai icônico de três filhos, cujas histórias vão sendo contadas ao longo da trama: o ator Kevin (Justin Hartley), a cantora Kate (Chrissy Metz) e o empresário e político Randall (Sterling K. Brown) – este último adotado ainda na maternidade. 

Randall, um garoto negro em uma família branca, atravessa todos os percalços do racismo, sempre se apegando à relação com o pai para suportá-los. Ainda na primeira temporada, quando Randall admite ao pai que se sente diferente dos outros garotos pela cor da sua pele, Jack Pearson aborda o tema da forma mais afetuosa possível. “Eu quero que todos vocês sejam o mais diferente possível de todas as melhores maneiras”, responde ele, enfatizando o brilhantismo do menino. “Não tenha medo de ser diferente”. 

Faça sua própria sorte.

Julius, o icônico patriarca do seriado “Everybody Hates Chris”, inspirado na infância do comediante Chris Rock, enfrenta constantemente a mesma situação. O cenário é o Bronx na década de 1980, lar de uma parte significativa da comunidade afro-americana de Nova York e berço do hip-hop. A área foi marcada por altos índices de brutalidade policial, bem como pelos desafios de assimilação na cidade. Como resultado, várias das conversas de Chris com seu pai são contaminadas pelo preconceito racial.

Um dos momentos mais memoráveis ​​do filme é quando Chris perde uma meia que seu pai dizia ser seu amuleto da sorte. Em resposta, Julius entrega uma mensagem comovente que combina afeto e orientação. Suas palavras contêm uma verdade universal enquanto ainda refletem as experiências específicas de um homem negro. Julius afirma que criar sua própria sorte é fundamental na vida e que o sucesso é o resultado de estar preparado para as oportunidades e buscá-las ativamente. Em essência, ele exorta Chris a assumir o controle de seu próprio destino e fazer sua própria sorte.

Escolher ver o lado bom das coisas.

Há conselhos paternos mais recentes no cinema – que, aliás, sempre se ocupa de elaborar grandes personagens pais (lembremos, por exemplo, de Um Herói de Brinquedo, de 1996, em que Arnold Schwarzenegger interpreta um pai amoroso, ou O Paizão, de 1999, com Adam Sandler, ou ainda Meu Pai, que trouxe Anthony Hopkins de volta aos holofotes em 2020). Neste ano, o premiado Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo também tem uma figura assim no enredo: o aparentemente confuso Waymond Wang (Ke Huy Quan). 

Quando o filme se encaminha para sua parte mais dramática, em que Evelyn Wang (Michelle Yeoh) precisa salvar o mundo e, ao mesmo tempo, sua família, ela ouve do marido – de quem reclama por ser excessivamente otimista: “Quando escolho ver o lado bom das coisas, não é que estou sendo ingênuo. É estratégico e necessário. É como aprendi a sobreviver”. Um bom jeito de justificar a visão otimista mesmo em condições adversas.

Confiar é o que os amigos fazem;

Para finalizar, o pai mais amado do cinema talvez não seja um homem, mas… um peixe. No adorado Procurando Nemo, de 2003, Marlin sai à caça do filho, Coral, que se perde e vai parar em outro ponto do oceano. No caminho, ele conhece Dory, uma cirurgião-patela azul falante e atrapalhada que, por várias ocasiões, parece mais prejudicar a busca do que facilitá-la.

E é para ela que Marlin dá o conselho paterno mais importante da franquia: quando ele parece não ter mais forças para prosseguir e Dory o exorta a não desanimar, ele reage dizendo que, claro, porque “confiar é o que os amigos fazem”

Sobre a Preply

A Preply é uma plataforma online de aprendizagem que conecta milhões de professores nativos a alunos de todo o mundo. A empresa fundada em Kiev, na Ucrânia, e que conta com escritórios em Barcelona, Espanha, já alcançou mais de 140 mil professores que ensinam 50 idiomas em 203 países ao redor do planeta. A solução proporciona uma relevante e eficiente experiência de aprendizado a preços justos. Mensalmente, o centro de estudos e pesquisas da Preply divulga análises nas áreas de educação, estilo de vida e outros temas relevantes para o mundo globalizado.

Fonte: Correspondência por e-mail

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