A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata – Resenha (Netflix)
| Ano: 2018 |
| Título Original: The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society |
| Dirigido por: Mike Newell |
| Avaliação: ★★★★☆ (Ótimo) |
A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata é mais uma produção da Netflix, adaptação homônima do romance de Mary Ann Shaffer e Annie Barrowse. É também mais um acerto no que eu chamo de “Primeira Linha de Produções Netflix”, que incluem filmes como 1922 e Jogo Perigoso (não coincidentemente também adaptações de famosos livros), ambos com resenhas aqui no Meta Galáxia.
O filme A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata (título curtinho né?) estreou em 19 de Agosto de 2018 na Netflix e é um drama/romance com uma pegada leve de pós segunda guerra, tema ainda pouco explorado pelo serviço de streaming.
Nota: você vai descobrir durante o filme o porque ser uma Torta de Casca de Batata.
Londres, 1946, a história gira em torno Juliet Ashton (vivida Lily James), uma jovem escritora que goza do auge de sua carreira em meio a palestras e eventos para promover sua mais recente obra. Tentando cumprir sua apertada agenda, Juliet recebe uma carta de um desconhecido. Esse desconhecido é um fazendeiro que se apresenta como Dawsey Adams (Michiel Huisman, o Daario de Game of Thrones) que começa a se corresponder por cartas com a protagonista.
A personagem de Lily James se encanta com a história de Dawsey e do grupo de literatura que se formou durante a segunda guerra, a tal Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata, e resolve visitar a ilha de Guernsey, localizada no Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França. Antes de partir para a viagem, é importante citar, Juliet recebe um pedido de casamento (a qual ela aceita) de seu namorado Markham Reynolds (Glen Powell, que estrelou recentemente outra produção romântica da Netlix, O Plano Imperfeito).
A Ilha de Guernsey foi invadida por alemães na segunda guerra mundial e o filme ajuda a ilustrar os impactos que a invasão nazista causou a população, o que serve não só para o caso específico da ilha mas para todos os territórios invadidos durante a guerra desencadeada por Hittler.
Juliet Ashton, chegando a ilha, conhece o grupo de amigos que forma a sociedade literária e a trama começa a ser desenhada. De cara, percebemos que há uma atração entre Dawsey e Juliet e isso será muito bem explorado pelo filme. Mas o principal aqui é o drama que envolve o grupo de moradores e amigos em Guernsey. Um dos membros da sociedade, Elizabeth McKenna (a idealizadora da sociedade) foi levada pelos alemães durante a ocupação nazista e esse é o ponto chave.
Sem dar muitos spoilers é a partir daí que a personagem principal começa a se envolver com o drama vivido na pequena ilha. O filme carrega de forma inteligente o impacto causado pela segunda guerra mundial, que é super interessante, mas o que me chamou mais a atenção foi o destaque da atitude de Juliet, que reforça a retomada do poder de decisão da mulher sobre sua própria vida. O filme A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata não é só um drama/romance com tema de segunda guerra, traz também um ar feminista super positivo, em uma época de transição e de quebra de paradigmas que foi o pós-guerra (que cabe ainda nos dias de hoje).
A fotografia do filme se enquadra em uma das melhores da Netflix, bem como a trilha sonora. Conclusão, A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata é um filme importante para quem sempre espera novidades do serviço de streming. Recomendado pelo colunista e pelo blog Meta Galáxia.
E essa foi nossa análise crítica o filme A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata – Resenha (Netflix).
