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Entrevista com o ator brasileiro Breno Augusto

Breno Augusto

Entrevista com o ator brasileiro Breno Augusto

Nesta entrevista exclusiva, temos o prazer de mergulhar no fascinante mundo da atuação com Breno Augusto, um talentoso ator nascido em Sergipe e cuja paixão pelas artes cênicas floresceu desde tenra idade. Com uma trajetória que abraça tanto os palcos teatrais quanto as telas do cinema e da televisão, Breno nos leva por sua carreira repleta de momentos memoráveis, desafios superados e conquistas alcançadas. 

Desde os primeiros passos nos grupos teatrais locais até sua estreia no cinema com o filme A Caipora, dirigido por Deivis Horbach, Breno Augusto compartilha conosco sobre sua preparação, inspirações e perspectivas futuras. É com grande entusiasmo que convidamos você a conhecer mais sobre a vida e a arte de Breno Augusto.

Meta Galáxia: Para iniciarmos a entrevista, gostaríamos de perguntar quem é Breno Augusto, por trás da carreira de artista? Quais são os seus hobbies e formações, por exemplo?

R: Eu amo cozinhar! Sei fazer vários pratos típicos do meu estado, Sergipe, que aprendi com a minha mãe. Sou estudante de publicidade e propaganda do quarto período. Estudei teatro e circo na Casa Rua da Cultura e no Grupo Raízes. Sou viciado em assistir séries e filmes brasileiros e em escutar músicas brasileiras também. Sou amante real de tudo que produzimos aqui. Me considero alguém muito tranquilo, não costumo ser muito expansivo fora dos palcos e amo passar momentos com as pessoas que gosto.

Meta Galáxia: Como foi o seu início no teatro e no circo aos 8 anos de idade? O que te motivou a entrar nesse mundo artístico tão jovem?

R: Desde pequeno, os meus pais sempre enxergaram um potencial artístico em mim, e eu mesmo projetava que gostaria de ser ator. Eu era bastante criativo. Inventava peças de teatro, imitava personagens da televisão, vozes engraçadas, cantava e dançava. Meus pais contaram, certa vez, que era natural tanto na família, quanto no ciclo de amizades dos dois, que as pessoas perguntassem: “Por que não coloca ele para fazer algum tipo de exercício? Aprender a tocar um instrumento, fazer teatro, dança, pintura.”

E a partir do meu desejo em estar nos palcos, vivendo diversos personagens e emoções, iniciei o meu primeiro curso ainda com 8 anos de idade.

Meta Galáxia: Quais foram as suas maiores influências no teatro e no circo durante essa fase inicial da sua carreira?

R: Eu me inspirei muito em minha prima Darly! Acho que ela não sabe disso, mas quando comecei teatro na mesma cia que ela fazia parte, eu ainda era um aprendiz, e ela já brilhava nos palcos. Além dela, lembro que na época em que passava a novela “Cordel Encantado”, gravada inclusive em Canindé de São Francisco, Sergipe, alguns atores sergipanos fizeram parte da trama, e quando eu soube na época, pensei: “Se eles estão ali, eu também posso um dia”.

Meta Galáxia: Você poderia compartilhar conosco algumas das montagens teatrais mais memoráveis em que participou, como Dom Casmurro, Raul Seixas e outros? Qual foi o papel mais desafiador que já interpretou?

R: Todos os personagens que fiz, tenho bastante carinho! Mas vou citar alguns que marcaram muito. Em um curto musical, dei vida ao Peter Pan, personagem que assisti durante anos. Foi uma honra fazê-lo.

Em ‘Ariano Suassuna, O Contador de Causos’, tive o prazer de viver o João Grilo.

No musical “Mulan”, fui o Shifú, o conselheiro do rei. Nesse mesmo trabalho, tive o presente de fazer a minha primeira dublagem em estúdio para um personagem.

Em ‘A Fantástica Fábrica de Brinquedos’, fui o Seu Antenor, o dono daquela fábrica mágica e cheia de vida. Destaco também o Rei do Gelo, personagem que fiz durante 45 dias em um shopping de Aracaju. Fazíamos um tour para crianças e adultos em uma câmera de gelo que fazia 16 graus negativos.

Meta Galáxia: Como foi a sua transição dos palcos para as telas? Quais foram os maiores desafios que enfrentou ao fazer essa transição?

R: Foi desafiador! Eu amo teatro, mas sempre quis fazer tv e cinema. Quando decidi que realmente gostaria de me aventurar no audiovisual, comecei a perceber com mais atenção as diferenças de nuances entre as atuações em cada lugar. O teatro exige que você seja grande, que a sua presença e voz sejam sentidas até na última fileira.

Já na televisão, a câmera capta muito fácil as suas intenções, então às vezes foi necessário que eu diminuísse o ritmo e a energia. No início foi muito difícil, mas venho trabalhando de maneira autodidata e também me aperfeiçoando em cursos ministrados por profissionais de relevância na área. Gosto muito de trocar com amigos que são atores também, pois amo aprender com eles e sei o quanto isso é valioso.

Meta Galáxia: Como é o seu processo de preparação para um novo papel, seja no teatro, cinema ou TV?

R: Eu costumo tentar conhecer ao máximo o personagem. Sempre penso: “Como ele reagiria se estivesse feliz, ou aflito, com vergonha, raivoso?”.

Essas respostas, na grande maioria das vezes, busco com a própria história que o texto conta sobre esse personagem. Gosto de entender a relação dele com as pessoas na história, os traumas que carrega, o local onde nasceu e vive etc. Isso é importante para que quando eu vá criar movimento para ele, eu possa trazer verdade através do meu olhar e do meu corpo. O texto, acredito eu, é só uma das ferramentas de comunicação e desse personagem.

Meta Galáxia: Quais são seus planos e aspirações futuras na sua carreira como ator?

R: Quero me aperfeiçoar cada vez mais e tenho o objetivo de protagonizar alguma história na televisão e no cinema. Além disso, quero iniciar a minha formação como dublador.

Meta Galáxia: Existe algum papel dos seus sonhos que você gostaria de interpretar no futuro?

R: Na televisão e no cinema, não especificamente. Eu me sinto pronto e aberto para dar vida a diversas histórias. Já no teatro, gostaria de mais uma vez fazer o Peter Pan, mas agora apresentando em São Paulo!

Meta Galáxia: Você trabalhou em diversas campanhas publicitárias para marcas conhecidas. Como foi a sua experiência nesse campo e como acha que isso influenciou a sua carreira artística?

R: Eu sempre ouvi de muitos professores que o importante é não estacionar! E fazer campanhas publicitárias, te prepara para experiências ainda maiores. É gostoso gravar, representar uma marca, gerar conteúdo. Eu amo fazer publicidade, e cada novo set que entro, aprendo uma coisa nova. Seja sobre mim, ou sobre o outro.

A Caipora

Breno Augusto faz parte do elenco do filme Caipora

Meta Galáxia: O que o atraiu para o cinema e como foi a experiência de estrear no cinema com o filme “A Caipora”?

R: A única palavra que define é amor! O cinema é mágico, a maioria das coisas que vemos nos filmes, se assistimos nas gravações, com certeza ficaríamos chocados. E eu acho isso incrível. É gostoso criar do zero uma cena e vê-la depois nas telas. Iniciar a minha trajetória no cinema em “A Caipora” foi uma experiência incrível. Nunca imaginei começar no cinema fazendo um filme de terror policial e que exigia muita ação. Mas foi gostoso criar aquilo, conhecer tanta gente incrível que eu já admiro e me aproximar da cultura indígena, que foi e é tão apagada, mas é rica, diversa e precisa ser valorizada!

Meta Galáxia: Você poderia compartilhar conosco um pouco sobre como foi a preparação para o seu papel em “A Caipora”? Houve algum desafio específico nesse processo?

R: O meu personagem leva uma vida atípica da maioria das pessoas, e o texto não se prendeu em trazer o passado dele, então a criação da personalidade e dos trejeitos dele foi executado do zero. E eu achei sensacional. E sem spoilers, mas eu acessei sentimentos e sensações que nunca imaginei ter que sentir, então voltar para mim sem sentir culpa do que o meu personagem sentiu, é desafiador.

Meta Galáxia: Por fim, você gostaria de deixar uma mensagem para seus fãs e leitores do Meta Galáxia, especialmente aqueles que admiram seu trabalho como ator? E para quem deseja te acompanhar mais fielmente, quais são as suas redes sociais e sites?

R: Para os fãs do futuro, sem papo elitista, acreditem no que o seu coração diz. Eu acredito que tudo em nossas vidas acontece no tempo determinado pelo universo, mas quando acreditamos nos nossos sonhos e sabemos do nosso potencial e do lugar que desejamos chegar, o caminho se torna mais fácil!

Come to the Dark Side. We have coffee with cookies! ☕ Sou Arqueóloga e estudante de História, com atuação como Educadora Patrimonial, onde busco preservar e compartilhar o valor do nosso patrimônio cultural. Além disso, sou redatora em sites voltados para conteúdo nerd, Geek e cultura pop, sempre explorando o universo da cultura geek com entusiasmo. Sou apaixonada por jogos de Hack & Slash, com destaque especial para a série Devil May Cry, que alimenta minha paixão pelo gênero. Nas horas vagas, também me dedico à escrita, onde expresso minha criatividade e amor pela narrativa.

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