Ficha Técnica | |
Nome: Filme Z | Data de Lançamento: 15 de dezembro de 2012. |
Duração: 1h48min | Diretor: Tatsuya Nagamine |
Formação do bando: Luffy, Nami, Zoro, Usopp, Sanji, Robin, Franky e Chopper. | Cronologia: Após Ilha dos Tritões |
O Novo Mundo de One Piece prometeu diversas mudanças para a obra num geral. Em qualquer aspecto, é mais grandioso do que a primeira metade da Grand Line. O Filme Z veio para trazer esta grandiosa, principalmente, através de seu inimigo, o ex-almirante Zephyr. O filme, num geral, trás diversos personagens interessantes e aumentam a inaugurada nova era dos filmes de One Piece, que iniciarem em Strong World, com histórias menos reclusas e mais conectadas o panorama geral. Se em Strong World tínhamos Garp e Sengoku fazendo pontas, e um personagem canônico como vilão, aqui temos Almirantes e boa parte da marinha aparecendo.
Habemus Vilão!
Filme Z abre se mostrando diferente ao já começarmos com uma bela música, que rapidamente contrasta com a imagem que vemos em cena, de guerra total. O símbolo de Z é apresentado e logo em seguida temos um confronto entre Z e Borsalino. Ver um Almirante em combate é uma coisa que poucos tivemos a oportunidade até aqui, apesar de não ser nenhum dos dois novos. Todavia, a batalha acaba rapidamente e vemos uma grande explosão causada por pedras especiais, que movem toda a trama do filme. A motivação de Zephyr não é nada inovadora, nem mesmo sua metodologia, mas o personagem em si tem a profundida que se espera de um filme despretencioso com menos de duas horas de duração. No mínimo, Z é muito melhor que outro marinheiro que antagoniza um filme, em Aventura Mortal.
O fato de ser um ex-almirante, mostra também o novo padrão de inimigos que Luffy e cia passaram a enfrentar. Em nenhum momento Kizaru parece ter tido dificuldade em batalha, o que claramente quer dizer que Zephyr está longe de seu auge, mas ainda assim é muito melhor do que os genéricos vilões dos filmes anteriores. Uma grande evolução também, é no plano de Z fazer algum sentido e ter um objetivo bastante aceitável, casando um pouco até mesmo com atitudes de Akainu dentro do próprio filme. A justiça absoluta mostra seu nascimento e diferentes vertentes, além de humanizar Z e até outros marinheiros.
A animação do filme é muito boa, com um 3D bastante discreto na maior parte do tempo e utilizado de maneira pontual. No início do filme, porém, pode gerar alguma estranheza, mas normaliza da metade pro final e principalmente em cenas de luta. Há alguns frames bem problemáticos e visualmente mal desenhados, mas são só frames. As cenas de luta, aliás, não são o ponto forte do filme. Com exceção da batalha dentro do navio e das lutas finais de Zoro e Sanji – únicos a receber uma luta decente, para variar -, parece ter faltado inspiração e repertório nas coreografias. A batalha final de Luffy e Z deixa bastante a desejar e decepciona.
Em conclusão, Filme Z é a continuação de uma mudança que iniciou em Strong World e trás um roteiro bastante entrelaçado ao que vemos no anime. De mérito, sua história que não é descartável igual a maioria e a boa construção do vilão e encerramento de sua jornada. Zephyr é, sem duvidas, o vilão mais completo dos filmes de One Piece e melhor que muitos do anime. O filme também cumpre sua missão de introdução ao Novo Mundo, sendo recomendados para quem terminou a Ilha dos Tritões e quer se preparar para o que está por vir.
[…] One Piece Filme 12 – Filme Z | Análise […]
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