Em Sem Dor, Sem Ganho, Daniel Lugo, um gerente de academia que tem grande ambição em conquistar o “sonho americano” resolve sequestrar um de seus clientes ricos, com a ajuda de dois colegas, no intuito de passar para seu nome todos os bens da vítima. Porém, conforme o trio avança no plano, cada vez mais se afundam em uma teia de acontecimentos que vão fazê-los entrar para a história da criminalidade americana.
O longa é muito dinâmico e por isso, consegue atrair bastante a atenção de quem está assistindo, prendendo o telespectador do início ao fim, no desejo de saber como essa trama vai terminar.
É muito legal ver esse dinamismo que não se prende muito à enredos longos. O filme acontece em um ritmo muito acelerado, o que é um ponto positivo quando se trata de uma filme de ação, mas negativo pois acaba resumindo alguns aspectos da personalidade e históricas de cada personagem, o que no final não acaba estragando a experiência geral.
O filme consegue trazer um antagonismo de sensações, pois é muito fácil você gostar do trio principal: Daniel Lugo, Paul Doyle e Adrian Doorbal, pelo menos no início, mas tudo muda no decorrer do filme, quando eles passam dos limites e tudo o que você deseja é que eles sejam presos (pelo menos essa foi minha sensação).
A comédia também está presente em Sem Dor, Sem Ganho, principalmente nas atuações de Rebel Wilson, e até do trio principal, cada um com seu jeito próprio de quer viver sua vida. Paul Doyle (personagem de Dwayne Johnson) traz uma duplicidade religiosa/pecadora muito divertida.
Sem Dor, Sem Ganho é um dinâmico filme de ação, com leves pitadas de humor e um resultado dramático em busca de justiça e de sonhos, principalmente quando não se tem limites para se alcançar o que se deseja.