Sequestrando Stella (Netflix) – Resenha

Sequestrando Stella (Kidnapping Stella) – Resenha do filme original Netflix

Sequestrando Stella é uma produção alemã original Netflix de suspense, um remake do filme britânico O Desaparecimento de Alice Creed, de 2009, protagonizado por Gemma Arteton.

Tal como no original, dois ex-presidiários que tornaram-se amigos e comparsas na prisão, Tom (Max von der Groeben) e Vic (Clemens Schick), planejam o sequestro de uma garota rica com o objetivo de arrecadar uma grande quantia de dinheiro e, deste modo, fugirem da Alemanha e deixar o passado criminoso para trás.

A vítima escolhida é Stella (Jella Haase), filha única de um grande empresário, o alvo perfeito para as ambições da dupla criminosa. Tudo ocorre como o planejado no início, com Vic liderando a ação e Tom, menos pró-ativo, submisso às ordens do parceiro. O que Vic não conta, entretanto, é que o comparsa possui uma ligação com a vítima – o que pode comprometer todo o plano.

Sequestrando Stella possui uma premissa interessante, mas já bastante desgastada e com contornos previsíveis, ainda que pudesse surpreender. Não é o que acontece. A primeira metade do longa prende bastante atenção, com um roteiro bem amarrado, mas à medida que avança ao ato final, se torna cada vez mais previsível.

O drama apresentado em Sequestrando Stella também é pouco convincente. Para uma trama que gira basicamente em torno de três personagens, falta intensidade – somente Vic apresenta alguma tensão, um personagem que realmente assusta. Os diálogos, especialmente entre Tom e Stella, são bastante rasos e não causam empatia. Os personagens, como um todo, foram pouco trabalhados.

Há uma boa sequência no final, que tenta dar um último suspiro ao filme, mas insuficiente para torná-lo algo mais. Em linhas gerais, Sequestrando Stella é um thriller razoável, cujos tema e tom dramático poderiam ter sido melhor desenvolvidos, seja no aspecto da produção como um todo ou no que diz respeito às atuações.

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