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A representatividade queer em Sandman

A série recém-lançada está cheia de personagens queer, desde a detetive ocultista bissexual Johanna Constantine, até a intrigante personagem não-binária Desejo.

Mason Alexander Park como Desejo, um dos perpétuos de The Sandman. Foto: Netflix
Mason Alexander Park como Desejo, um dos perpétuos de The Sandman. Foto: Netflix

A representatividade queer em Sandman

Cuidado, pois ao falarmos da representatividade queer em Sandman, traremos alguns spoilers da nova série da Netflix e das HQs do autor britânico Neil Gaiman!

Infelizmente, ainda não tive a oportunidade de ler todas as obras do escritor Neil Gaiman, mas desde as primeiras notícias relacionadas à nova série, já sabíamos que ele estava fortemente envolvido no projeto! Bom, posso dizer: eu estava realmente ansiosa pela série The Sandman da Netflix. O que já pude ler, eu realmente adorei!

Como o próprio Neil Gaiman é um aliado da causa LGBTQ+ (assim como da diversidade), eu esperava alguma representação queer. Contudo, na verdade fiquei surpresa com o nível disso. O elenco é cheio de personagens fora do padrão branco e heteronormativo. Embora tanto o quadrinho quanto a série The Sandman existam níveis de personagens coadjuvantes como muitos dos Perpétuos e que são usados ​ para contar as histórias de pessoas comuns, até agora, muitos deles são histórias queer.

Um bom exemplo é o episódio 5 titulado ’24/7′ que se passa em uma lanchonete. Os personagens são vistos como coadjuvantes em relação ao total da obra, mas todo o episódio é em grande parte sobre eles. E se as temporadas futuras acontecerem, você poderá ver algumas delas novamente.

Outro detalhe? Temos atores LGBTQIA+ no elenco, como por exemplo John Cameron Mitchell que interpreta Hal Carter e até mesmo Stephen Fry, que interpreta o misterioso Gilbert!

E há muito mais!

Há a detetive ocultista bissexual Johanna Constantine (Jenna Coleman) que Morpheus rapidamente procura para ajudá-lo. Em seguida, há o pesadelo escapado do Corinthian (Boyd Holbrook), que pode ser considerado o grande vilão da série, que, conforme os comentários na internet, possui um “bufê de amantes gays”. Não que, necessariamente, ele realmente tenha sentimentos por seus amantes, mas por que uma entidade como Corinthian precisa seguir padrões heterossexuais mesmo?

https://twitter.com/scottdagostino/status/1554527606862749699?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1554527606862749699%7Ctwgr%5E7ef2e0a6ae271d09dd09cdac4c7e80d3903d88d4%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fgcn.ie%2Fqueer-representation-sandman%2F

No entanto, um dos favoritos do público foi o perpétuo Desejo, um personagem não-binário também atuado por um artista não-binário. Desejo é o irmão (ou irmã, a maneira que você achar mais apropriado dizer) mais novo do Sonho e, literalmente, a personificação do desejo. Ele é um personagem intrigante que, nesta temporada, recebeu pouquíssimo tempo na tela. Mesmo assim, o ator Mason Alexander Park rouba todas as cenas.

Conclusão? Por esses e vários outros motivos, a série deixou com gostinho de “quero mais” para o público. Estou inclusa e logo estou aqui trazendo mais conteúdo relacionado. Ainda mais com tantas personagens femininas importantes e, finalmente, uma personagem gorda importante para uma obra! Está ainda na dúvida se realmente compensa assistir a nova série? Então confira em nosso portal e saiba o que achamos: Resenha de The Sandman, nova série da Netflix!

Trailer oficial de The Sandman

https://youtu.be/83ClbRPRDXU

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