The End Of The F***ing World – Resenha da primeira temporada
Título Original: The End Of The F***ing World/The End Of The Fucking World |
Ano: 2017 (Channel 4), 2018 (Netflix) |
Criação: Jonathan Entwistle e Charlie Covell | Nº de Episódios: 08 |
Avaliação: ★★★★☆ (Ótimo) |
The End Of The F***ing World é a primeira grande atração da Netflix em 2018. A série britânica, produzida em parceria com o canal Channel 4 (onde foi distribuída no Reino Unido) adapta a série em quadrinhos homônima de Charles S. Forsman.
Em TEOTFW, James (Alex Lawther) é um adolescente com tendências psicopatas, desprovido de empatia e aparentemente incapaz de sentir emoções. Após matar alguns animais, James acredita estar pronto para matar uma pessoa. É neste ponto que se depara com Alyssa (Jessica Barden), uma garota com comportamento rebeldio que possui problemas domésticos.
Alyssa se aproxima de James, enxergando nele alguém que não se comporta nos padrões da sociedade e, dessa forma, o vê como confiável, acabando por se apaixonar por ele. James, por outro lado, vê em Alyssa a vítima perfeita para seu plano assassino.
O que se vê, no entanto, é um desenrolar inesperado a eles a partir desta relação. Alyssa, confrontando toda lógica das pessoas que James conheceu em sua vida, acaba despertando nele emoções desconhecidas; ela, por outro lado, se encanta pela apatia do garoto, que, assim como ela, não vê sentido na hipocrisia das pessoas e comportamentos que se tornam típicos quando nos tornamos adultos.
Usando de um absurdismo típico dos quadrinhos e um humor negro geralmente bem dosado, The End Of The F***ing World possui uma ótima premissa e que, sendo fundamentada basicamente em dois personagens, acaba sendo bem desenvolvida. No entanto, a série leva alguns episódios para engrenar.
A evolução dos personagens, que cadencia toda trama, é gradativa, mas pouco envolvente nos primeiros episódios, que por alguns momentos parecem forçar a personalidade de James e Alyssa (chegam a soar pedantes). No entanto, esta sensação muda a partir da segunda metade da temporada, quando os protagonistas recebem um pano de fundo e também se deparam com uma situação que torna-se a mudança de chave da estória.
A atuação da dupla é o principal trunfo de The End Of The F***ing World. Lawther e Jessica Barden possuem uma ótima química e dão carisma e profundidade aos protagonistas quando a trama exige deles. Por outro lado, de modo geral, os personagens secundários possuem pouca relevância.
Por trás da abordagem juvenil que baseia a série, existe uma crítica – ou questionamento – a padrões sociais com os quais nos deparamos constantemente e que são alvos de debate. Há, por exemplo, um episódio que levanta a bola a respeito de “justiça com as próprias mãos”, trazendo pílulas sobre ética e moral. Suicídio e abandono de menores também são temas brevemente retratados.
E, embalando a jornada de James e Alyssa, destaca-se a excelente trilha sonora, que pinta o tom de humor negro da série com uma mescla de rock antigo, country music, folk e R&B na maior parte do tempo. Temas densos também são aplicadas nos momentos de suspense que norteiam alguns dos episódios, criando um ótimo clima.
Com mais acertos do que erros, The End Of The F***ing World vale a maturação de seus episódios; com a sensação de que poderia engatar antes, mas entregando uma boa estória ao final da temporada.
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The end of focking world .
Boa série mostrando uns absurdos de dois jovens sem NOÇÃO.
Dois jovens , com sérios problemas cognitivos , que não ligam pra quase nada .
A diretora , com ” POBREMA ” não fará a 3a temporada .
A diretora não LIGA PRA NADA .
COITADA …..