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The Umbrella Academy 1ª temporada – Resenha

Resenha da série The Umbrella Academy exibida pela Netflix.

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Ano: 2019
Título Original: The Umbrella Academy
Dirigido por: Steve Blackman
Avaliação: ★★★★✫ (Ótimo)

Com a estreia na metade de fevereiro, a adaptação da HQ da Dark Horse Comics, Umbrella Academy, (de Gerard Way e ilustrado pelo brasileiro Gabriel Bá) foi exibida pela Netflix. Sendo uma das séries mais assistidas e faladas, a narrativa gira em torno de uma família um tanto quanto peculiar de irmãos, antes jovens super-heróis e agora já crescidos, tentando resolver os mistérios que rondam a morte de seu pai.

Logo de início somos apresentados à formação dessa família. Nenhum deles é irmão consanguíneo. Em 1989, 43 crianças nasceram ao mesmo tempo ao redor do mundo de forma extremamente inexplicável. Nenhuma das mães que deram à luz naquele mesmo dia estavam grávidas. Sabendo do acontecido, o bilionário industrial, Reginald Hargreeves (Colm Feore), decide adotar o maior número que conseguir desses casos extraordinários, tendo conseguido apenas 7 deles. Assim, ele cria a Umbrella Academy e passa a treinar seus filhos que possuem diferentes dons, para salvar o mundo.

É apresentado alguns feitos heroicos dos jovens com seus distintos poderes, exceto pela Número Sete, Vanya (Elliot Page), que até então não apresenta nenhum dom especial como seus irmãos. O tempo passa (30 anos para ser exato) e estranhamente Sir Hargreeves falece, fazendo com que os irmãos se reúnam novamente, após tempos sem se verem devido a diversos problemas que os afastaram.

Dos sete jovens, no velório apenas cinco deles se reuniram: Número Um – Luther (Tom Hopper), Número Dois – Diego (David Castañeda), Número Três – Allison (Emmy Raver-Lampman), Número Quatro – Klaus (Robert Sheehan) e Número Sete. Posteriormente, o Número Cinco (Aidan Gallagher) aparece vindo do futuro (tempos depois de ter viajado ainda adolescente) muito preocupado e surpreso com o incidente do pai. É apresentado depois que em um determinado dia no passado, o Número Seis – Ben (Justin H. Min) morreu.

Os poderes dos irmão são: Luther tem super força, e depois de um acidente foi implantado parte de um gorila em seu corpo para que ele continuasse vivo; Diego tem habilidades de arremesso, acertando qualquer alvo que queria com qualquer coisa (principalmente suas facas); Allison tem o poder de criar ilusões ou alterar a realidade das pessoas a partir do que ela chama de rumor, um certo tipo de “hipnose”; Klaus tem o poder de entrar em contato com pessoas que já morreram, inclusive o que ele mais mantém contato é seu irmão falecido, Ben; Número Cinco tem a habilidade de teletransporte, desenvolvendo tanto a ponto de viajar no tempo; Ben possui diversos tentáculos gigantes selados em sua barriga; Por fim, Vanya até então é colocada na série como a super normal, pois dentre os irmão é a única sem poderes evidentes.

A trama da série começa a ganhar ainda mais ação logo após o reaparecimento do Número Cinco, que assustado, começa a agir de uma forma muito mais séria e por vezes assustado. O grande motivo e ativador das ações da série é que, Número Cinco volta e avisa que dali a poucos dias alertando sobre um apocalipse global que viu na viagem que fez ao futuro.

Enquanto Número Cinco tenta pensar em diversos planos sobre como reverter o que irá acontecer, ao mesmo tempo em que é perseguido pelos antigos companheiros e agentes Hazel (Cameron Britton) e Cha Cha (Mary J. Blige), o resto da Umbrella Academy enfrentam diversos conflitos entre eles e na sociedade.

Cada um dos irmãos possui algum problema interno mal resolvido e causado, principalmente, pelo pai. Mesmo tendo adotado, educado e os tornado heróis, Sir Hargreeves era muito rígido com seus filhos, muitas vezes super ignorante. Muito do que passaram na infância e adolescência com influencia da Umbrella Academy e a criação do pai, fez com que os irmãos agissem da forma com que são hoje.

Por muitos, a forma com que a série abordou a história superou a HQ. Chamo atenção para a maneira com que a série tratou de todas as fraquezas dos personagens, sendo reflexo da relação com seus irmão e pai. A profundidade exibida não deixou com que a os fatores fossem tratadas de formas simples.

A relação entre os próprios irmãos também é um dos pontos positivos trabalhados na série, sem contar a forma com que os mesmos utilizam os seus poderes. Outro ponto bem interessante é a Temps Aeternalis (agência na qual Hazel, Cha Cha e Número Cinco trabalhavam). A empresa é responsável por “manter os ciclos” em ordem, abatendo quem quer que viaje sem autorização (podendo interferir na linha do tempo). A forma com que a Temps é apresentada e o seu próprio, mesmo sendo bem sombrio, é de despertar certa curiosidade.

Em comparação a HQ, Umbrella Academy mostrou-se uma ótima adaptação, mesmo deixando algumas pontas soltas sobre alguns personagens, fato que possa ser melhor abordado na possível segunda temporada. A curiosa forma apática com que Sir Hargreeves trata os filhos a ponto de não dar nome a eles (chamando-os por números), é um grande reflexo na série onde exibe a construção e preparação de campo para o que os personagens são atualmente. Além de tudo isso, o desenvolvimento dos poderes dos heróis é o que deixa um gosto de quero mais para uma segunda temporada.

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Análise Crítica
Data
Título Original
The Umbrella Academy
Nota do Autor
4

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