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Star Wars: Os Últimos Jedi – Resenha

star wars

Ano: 2017
Título Original: Star Wars: The Last Jedi
Dirigido por: Rian Johson
Avaliação: ★★★★★ (Excelente)

Definir qual Star Wars é o melhor de todos os tempos é bastante relativo e também uma experiência bastante pessoal. Se Os Últimos Jedi é ou está entre os melhores, na verdade, é o fator menos relevante: ele é um filme com toda a essência da saga e que faz a ponte definitiva entre gerações da série, seja em sua própria estória como na relação com os fãs.

Se tem algo que O Despertar da Força – seu antecessor – possui é uma relação mais estreita com a trilogia clássica em diversos aspectos, inclusive basicamente repetindo toda a fórmula do capítulo IV (Uma Nova Esperança), o que não é um ponto negativo, mas ainda demonstrava, talvez, receio por parte de seus criadores e produtores para se trilhar um novo caminho para Star Wars.

Star Wars: Os Últimos Jedi dá maior voz à nova geração de personagens da saga, que conduzirão o destino da franquia nos próximos anos. Com uma trama direcionada neste sentido, tende a agradar gregos e troianos, fãs antigos e novos, fechando o ciclo de alguns personagens e proporcionando maior empatia e profundidade à Rey, Finn e cia.

O filme se passa diretamente após o capítulo VII, com a Primeira Ordem seguindo no encalço da Aliança Rebelde e Rey em busca de Luke, tentando convencê-lo a aliar-se a rebelião e salvar a Galáxia. Luke, no entanto, recusa-se a encarar tal empreitada, afirmando que seu ciclo – e os do Jedi – já chegara ao fim.

Dentre todos os capítulos de Star Wars, Os Últimos Jedi talvez seja um dos que melhor abordam o conflito espacial, proporcionando cenas épicas de tirar o fôlego e ótimas reviravoltas, além das batalhas incríveis. É também um filme sobre autodescoberta, onde, de certa forma, todos os personagens acabam compreendendo melhor seu papel na guerra e no universo. E, como não poderia ser diferente, destaque para Rey e Kylo Ren, que aqui entram definitivamente para o hall dos personagens memoráveis da saga.

Se o longa possui algum ponto negativo, com muito esforço este talvez se encontre no número de piadas, que em algum momento podem soar desnecessárias, mas incapazes de afetar a experiência do filme. Experiência esta que se torna maravilhosa em uma enorme tela de cinema, dada a fotografia espetacular – uma das melhores já vistas nas telonas e que, possivelmente, deve render uma indicação à Academia.

Que a Força esteja com Star Wars por muitos e muitos anos!

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