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75.8% dos gamers brasileiros jogam mais durante de isolamento

Pesquisa Game Brasil (PGB) chega à 8ª edição apontando que os gamers brasileiros nunca jogaram tanto videogame como em tempos de isolamento social.

O estudo ainda mostra a ascensão das classes C, D e E no consumo de jogos no país; o smartphone como plataforma preferida para jogar; e outros indicadores sobre o perfil dos gamers no Brasil, como sexo, etnia, idade e mais.

75.8% dos gamers brasileiros afirmam jogar mais no período de isolamento social, indica PGB 2021


De acordo com a 8ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), 72% da população do país jogam jogos eletrônicos;
O estudo mostra a ascensão das pessoas de classe média e da base da pirâmide social (C1, C2, D e E) no consumo de jogos, representando 49,7% do jogadores na soma;
O smartphone é a plataforma favorita dos brasileiros, com 41,6% da preferência;
A maioria dos jogadores se identifica como branca (46%), enquanto pardos e pretos representam 36,7% e 13,6%, respectivamente (50,3%, na soma);
Mulheres continuam representando a maioria entre jogadores (51,5%); adultos são o principal público, com 41,1% dos gamers entre a faixa dos 20 aos 29 anos;
A PGB 2021 entrevistou 12.498 pessoas no Brasil, em 26 estados e no Distrito Federal, entre os dias 7 e 22 de fevereiro de 2021.
São Paulo, SP, 7 de abril de 2021 — A 8ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), o mais importante levantamento anual sobre o consumo de jogos eletrônicos no país, revela como o isolamento social provocado pela pandemia de COVID-19 impactou o consumo de jogos eletrônicos: de acordo com a pesquisa, 75.8% dos gamers brasileiros afirmam jogar mais durante o período.

Fruto de uma parceria entre Sioux Group, Go Gamers, Blend New Research e ESPM, a PGB 2021 ouviu 12.498 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas entre os dias 7 e 22 de fevereiro deste ano. “No ano passado, fizemos a pesquisa de campo pouco antes do isolamento social, em fevereiro de 2020. Com a leitura atual, temos o real impacto ano versus ano que a pandemia gerou na forma de consumo de jogos digitais e hábitos durante este período”, destaca Guilherme Camargo, sócio-CEO do Sioux Group e professor na pós-graduação da ESPM.

De acordo com o estudo, 72% da população do país afirma jogar jogos eletrônicos. A situação imposta pela pandemia fez com 51,5% dos jogadores realizassem mais sessões de partidas online com amigos. “Além disso, 60,9% do público afirma ter consumido mais conteúdo relacionados a jogos, e 42,2% disseram ter investido mais dinheiro em jogos durante o período de isolamento social”, destaca Camargo.

“À medida que passamos a ficar mais tempo em casa, o hábito de jogar se tornou mais recorrente e ganhou ainda mais espaço em nosso dia a dia. O distanciamento social se reflete no aumento de interesse em torno da experiência de jogar online, já que foi uma das poucas opções viáveis em tempos de confinamento”, analisa Carlos Silva, Head de Gaming na GoGamers.

75.8% dos gamers distribuídos em Sexo, classe social, etnia e idade: o perfil do gamer brasileiro


Historicamente, a PGB mostra que as mulheres são maioria entre a comunidade gamer no Brasil. Na 8ª edição não foi diferente: 51,5% do público de jogos eletrônicos do país é feminino. Esta forte presença está relacionada ao tamanho do mercado de smartphones, onde existe uma dominância das mulheres (62,2%).

Embora a principal classe social dos jogadores no Brasil seja a média-alta (B2), com 27,6%, com os smartphones se consolidando cada vez mais como principal plataforma de jogos no Brasil, é possível identificar uma ascensão das pessoas de classes sociais baixas e médias (C1, C2, D e E) entre o público gamer, representando quase metade dos consumidores de jogos no país (49,7%, na soma).

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