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Análise: Werewolf: The Apocalipse Earthblood

Werewolf: The Apocalipse é um jogo de RPG de mesa criado Mark Rein Hagen, quem participa de muitos outros títulos do Mundo das Trevas, assim como co-participou como produtor em um seriado de TV baseado no Mundo das trevas, Kindred: The Embraced.

RPG de mesa são sistemas criados para jogar com amigos, e são variados indo desde os sistemas mais simples onde testes são resolvidos com uma disputa de Jan-ken-pô. A Sistemas mais robustos que abusam de dados diferentes, dados com 4, 6, 8, 20 e até mesmo 100 lados, tudo isso para representar a aleatoriedade e caos, ou como alguns chamam, sorte.

Como jogo RPGs de mesa desde meus 11 anos de idade, acabei acontecendo pelo menos os principais sistemas, dentre eles, claro Lobisomen: O Apocalipse. Assim que vi o primeiro trailer de Werewolf: The Apocalipse Earthblood, o caração disparou e suei frio, queria para já, mal sabia eu o grande erro…

Ambientação

Em Werewolf: the Apocalipse Earthblood, você é Cahal um Fianna eco terrorista que está em pé de guerra contra uma empresa que está abusando da destruição da natureza e machucando Gaia, e dando cada vez mais espaço para a Wyrm. Mas pera, o que é um Fianna? O que é Gaia? Wyrm?

O jogo te deixa com todas estas questões caso nunca tenha jogado RPG de mesa, e não vai sequer se dar ao trabalho de saná-las o que é triste. A única coisa clara é que você precisa lutar conta a Endron e evitar que a Wyrm (corrupção) tome conta da Terra.

Cahal não consegue lidar com sua raiva e em um momento de fúria acaba matando alguns dos seus, o que o faz com que Cahal deixe sua matilha e se torne um nômade, em sua saga para purificar Gaia.

Mecânica

Aqui já senti falta de tudo o que o jogo de mesa me ensinou, primeira coisa que é inexistente no game, são as formas Glabro e Hispo. Ambas as formas intermediarias entre o Crinos(lobisomem completo) e Hominídeo(humano) e Crinos e Lupino (lobo completo), vou colocar aqui em baixo uma imagem para ilustrar.

O jogo te prende apenas nas formas Hominídeo, Crinos e Lupino, sendo que cada uma tem um gameplay “diferente”, o jogo em si é um beat’em up bem genérico. E isso é bem triste, mas vamos explicar o porquê.

Na forma humana, você pode investigar, interagir e matar furtivamente, na forma lupina você pode se esgueirar, andar furtivamente e entrar em lugares que a forma humana não entra. Por fim em Crinos é que o bicho pega e vc faz geleia de sangue com os inimigos.

Mas o que poderia dar errado com tantas coisas dinâmicas assim Paulo? Pois bem, não há nenhuma, NENHUMA recompensa do game por jogar de forma furtiva. Tentei no começo, mas quando percebi que era muito menos trabalhoso chegar chutando o traseiro de todo mundo, passei a fazer isso sem dó.

Existe um sistema de Level Up com Skills e até se esforça para fazer a diferença, mas a maioria das coisas que se pode aprender são aumento de velocidade, força ou defesa, ou seja, é extremamente simplista. Fetiches? Não existem. A única conexão que temos com os espíritos da natureza é quando falamos com eles, eles se restringem a falar sobre como Gaia sofre e fim…

Conclusão

Só compre se vc for MUITO fã, e mesmo assim eu recomendo esperar uma promoção, pois Werewolf: The Apocalipse Earthblood com o valor de R$139 na Epic Store ou R$249 na PSN, acho um tanto abusivo pelo que ele oferece. Cahal tem zero expressões, os dubladores tambem não foram dirigidos muito bem.

Graficamente falando o jogo não é ruim mas as batalhas genéricas acentuam as animações mal feitas, fazendo com que o jogo fique extremamente repetitivo em pouco tempo, a falta de incentivo para explorar os modos que o jogo oferece tambem são um belo dum impeditivo para a diversão.

E se você está aqui pela nostalgia, sinto-lhe informar, pouco do que aprendeu será posto em uso, não há diálogos “decisivos”, não há quase nenhuma das mecânicas que amamos e resolvíamos jogando dados, tem apenas um smash buttons bem fraquinho te esperando.

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