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Review Pokémon Legends: Arceus, a renovação que queríamos

Confira nossa análise sobre o jogo, a primeira grande mudança na fórmula dessa série tão amada!

Review de Pokémon Legends: Arceus

Trazemos nessa matéria a review de Pokémon Legends: Arceus, o novo jogo da clássica franquia desenvolvida pela Game Freak 

Apesar de inúmeros e graves problemas técnicos, parece que a desenvolvedora finalmente ouviu os fãs que há muito tempo pediam por mudanças na série.  

O jogo foi lançado no dia 28 de janeiro apenas para o Switch. O games está disponível em versão digital por R$299 e as edições físicas não são oferecidas oficialmente no mercado brasileiro. 

Como de costume a Nintendo continua desprezando seus fãs no Brasil, não há legendas ou dublagem em português, então prepare-se para gastar seu inglês. 

A História de Pokémon Legends: Arceus

Para iniciar o Review de Pokémon Legends: Arceus, falaremos da trama principal. A história começa com o nosso jovem treinador pokémon sendo jogado em uma viagem no tempo, por ninguém mais e ninguém menos que o próprio Arceus, o criador dos pokémons.   

Com isso, somos deixados nas terras de Hisui, o passado da cidade de Sinnoh, com apenas o nosso arc fone. Somos encontrados, posteriormente, por um professor que está auxiliando a equipe Galaxy e nosso personagem é recrutado para a equipe de pesquisa. 

Com isso, descobrimos que o povoado até então não havia desenvolvido relações com os pokémons e os temem muito, nossa missão é estudar e catalogar os monstros para as pokédex. 

O mundo “aberto” de Arceus

Coloco entre aspas o mundo aberto pelo simples motivo de não ser 100% aberto, assim como nos jogos de Monster Hunter ou Dragon Age Inquisition, por exemplo, exploramos algumas áreas selvagens após pegarmos uma tarefa na vila de Jubilife (cidade de Jubilife no Pokémon Diamond). 

Não entenda mal, as áreas de exploração são grandes e cada novo mapa liberado é maior que o último, apenas não é o clássico mundo aberto que todos estavam esperando da Game Freak. 

A vila é a base das operações da expedição Galaxy, lá é possível encontrar postos de troca, alojamentos e interagir com outros players. 

Desta maneira, antes de partirmos para explorar os mapas, devemos receber as missões e pedidos dentro dela. Uma vez finalizadas as tarefas, retornamos a Jubilife para conseguir viajar para alguma outra área.

Dito isso, é importante entender que Legends: Arceus se passa em uma era bem distante dos últimos jogos,os primórdios do mundo Pokémon. Assim, os monstros de bolso andam livremente pela natureza e cada um possui seu próprio temperamento.

Caso um pokémon agressivo te veja, ele irá correr atrás do nosso personagem e tentará derrubá-lo. Podemos escolher enfrentá-lo ou correr para despistar ele. Outro Pokémon mais passivo pode simplesmente decidir ser capturado pela pokébola, sem resistir muito. Tudo dependerá de como você decidir reagir a eles.  

Alguns Pokémons podem usar de seus poderes e artifícios para enganar ou se esconder dos treinadores. Como o Sudowoodo que hilariantemente tenta se camuflar como uma árvore quando nos aproximamos dele, enquanto pisca e olha com aqueles olhos grandes para nosso personagem, é simplesmente maravilhoso. 

Como parte da equipe de pesquisa, nossa tarefa é o sonho de todo treinador, “pegar todos os pokémons!”. Precisamos preencher a pokédex e ajudar o professor a estudar mais e mais das criaturas. 

As tarefas podem envolver capturar o mesmo pokémon por 10 vezes de maneiras distintas, como silenciosamente, por meio de combate ou simplesmente vê-los usar algum poder em luta. 

O processo de encontrar os Pokémons é bastante orgânico. Os diferentes biomas revelam o tipo de pokémon que iremos encontrar, como por exemplo, achar um Gyarados próximo a uma região costeira ou com lagos. Além disso, os pokémons podem andar em grupo ou habitar em peso uma dada região do mapa. 

A exploração do mapa pode ser feita através de montarias, o que facilita bastante o deslocamento pela região. Por exemplo, é possível montar em um Wyrdeer, Ursaluna e pessoalmente o que acho mais divertido o Braviary que permite o jogador “voar”(cair com estilo).  

Apesar de tudo isso, o mapa é vazio. Não há variedade nas explorações, as tarefas podem se tornar bem repetitivas e honestamente tudo é muito feio. Os gráficos rodam a baixíssimos FPS e a renderização ruim deixa o mapa com um estranho “borrão”, incomoda muito jogar daquele jeito. Em nenhum momento isso afeta diretamente o gameplay, como no caso do Cyberpunk, apenas deixa o mapa feio. 

Encontros e Combates 

Apesar da visão em terceira pessoa e um mundo 3D para ser explorado que o distancia dos outros jogos da franquia, o jogo tem uma velha e familiar fórmula de luta de turnos mas com algumas mudanças. 

Primeiro, até no modo de capturar o pokémon, podemos usar as gramas altas e o botão sneak para tentar pegar um monstro de surpresa. Dependendo da criatura e do nível, ela pode ser dominada pela pokébola imediatamente, sem a necessidade de derrubá-lo em combate.

Além disso, a adição do botão roll/dodge permite desviarmos dos ataques dos Pokémons mais agressivos em luta. Caso um encontro prove-se muito difícil de ser vencido pelo seu monstrinho, correr para além das colinas de algum Pokémon é sempre uma boa opção. Também é possível andar ao redor da luta, enquanto os turnos acontecem.  

Existe uma grande variedade de pokébolas e itens para serem usados para enfraquecer as criaturas, como comida, bombas e outros. Caso um Pokémon esteja enfurecido, será impossível prender ele na pokébola e será necessário utilizar itens para atordoá-lo ou até ele te esquecer de novo. 

Depois de escolher a pokébola para usar, temos que mirar e jogar na direção dos monstros. É possível errar a mira e isolar mais bolas do que Deivid perdendo gol, então é preciso ter calma para não assustar o Pokémon. 

Os Pokémons não costumam jogar limpo nesse jogo, se você está lutando contra um, tente rapidamente derrotar ele ou mais e mais monstros entrarão na batalha e logo estará enfrentando uma grande horda. 

O combate é muito familiar, mesma fórmula de turnos mas com foco na velocidade dos monstros. Para enfraquecer um Pokémon, a batalha pode ser o jeito mais rápido. Escolha entre sua coleção de monstros e jogue o que você acredita ser o melhor para a situação. 

Algumas pequenas mudanças estão no formato de ataque. Agora é possível escolher entre Strong Attack ou Agile Attack. O primeiro é baseado em um forte ataque que pode derrubar uma criatura imediatamente, porém, seu Pokémon ficará atordoado durante 1 turno, ficando exposto. 

O Agile Attack, por outro lado, é um ataque rápido que pode permitir ao pokémon ter duas ações por turno. Ainda, como nos jogos anteriores, é possível tentar capturar os monstrinhos durante a batalha. Ao invés de seu ataque, apenas tente jogar a pokébola neles.

A evolução ainda existe e é tratado muito mais como uma maneira RPG tradicional. Após batalhas e encontros, o pokémon ganha um nível de XP e ao invés de ocorrer automaticamente, ficará na responsabilidade do jogador evoluir ele no menu. Os novos ataques e movimentos também funcionam de maneira diferente. 

Apesar de poder equipar apenas quatro habilidades, na medida que for evoluindo e aprendendo os ataques, estes vão para uma “lista reserva” do pokémon, podendo ser trocadas a qualquer momento fora de combate.

Por fim, os chefões do jogo. Não existem competições ou ginásios para lutas, dado o período retratado. Ao invés disso, o jogo nos apresenta os chamados “Pokémons Nobres”. Estas criaturas encontram-se sob o efeito de algo que os alucinam e os deixam enfurecidos, para conseguir entrar em batalha para derrotar eles, é preciso arremessar uma espécie de “calmante” ou “bálsamo” enquanto ao melhor estilo “Souls”, desviamos de seus ataques com o botão dodge. 

Vale a pena jogar? 

Para finalizar o Review de Pokémon Legends: Arceus, fica a pergunta: vale a pena jogar? Os fãs dessa série clássica, incrível e que marcou a infância de muitas pessoas (inclusive a minha) sabem a resposta para a pergunta, sempre vale a pena jogar Pokémon. 

Andar pela natureza em um jogo “mundo aberto” 3D no universo de Pokémon é incrível. Encontrar nossos monstrinhos de diferentes gerações do anime, ser perseguido por eles, se esgueirar por matos, montá-los e sofrer para “capturar todos eles” é o sonho de todo fã da série.

Apesar do jogo não ser tudo o que esperávamos, principalmente por conta dos gravíssimos problemas técnicos e de gráficos, é a primeira mudança radical na franquia e indica um futuro promissor para os próximos jogos. 

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ANÁLISE CRÍTICA - NOTA
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Gráficos
Combate
Profissional da área de SEO e formado em Relações Internacionais, completamente apaixonado em falar e escrever sobre esportes, vídeo games, HQs e Star Wars.
review-pokemon-legends-arceusApesar do jogo não ser tudo o que esperávamos é a primeira mudança radical na franquia e indica um futuro promissor para os próximos jogos.

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