The Legend of Zelda: Link e a princesa Zelda estão apaixonados?
Ao longo da história da franquia Legend of Zelda, o vínculo entre Zelda e Link esteve longe de ser tranquilo. Apesar de estarem entrelaçados pelo destino, a dupla passou por vários momentos difíceis que rivalizam até mesmo com o terreno tumultuado da região de Eldin, em Hyrule. E há uma pergunta frequene entre os fãs da franquia: Link e a princesa Zelda estão apaixonados?
Os fãs cunharam carinhosamente o termo “Zelink” para descrever a relação entre Zelda e Link, mas defini-la não é tarefa fácil. Sua camaradagem passou por quase todos os estágios de companheirismo ao longo de suas interações ao longo da franquia de jogos. Por exemplo, em Twilight Princess, eles eram simplesmente aliados platônicos. Em Minish Cap, o interesse um pelo outro era mais óbvio. A situação é ainda mais complicada pelo fato de Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, os dois últimos jogos da série, terem visto a dupla passar por suas experiências mais tumultuadas e emocionalmente carregadas.
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As coisas podem ficar complicadas entre Link e Zelda
Link e Zelda compartilham um forte vínculo em vários jogos da série, embora a natureza desse relacionamento possa variar. Isso é mais evidente em títulos como o primeiro jogo de Zelda, onde sua interação é mínima e desprovida de afeto mútuo. Essa mesma dinâmica persiste em “A Link to the Past”, onde praticamente não há indícios de um relacionamento ou sentimentos genuínos entre eles.
Por outro lado, em “Twilight Princess”, o relacionamento entre Link e Zelda é claramente platônico. Link, na verdade, investe mais tempo em desenvolver relações mais próximas com outros personagens, como Midna e Ilia, do que com Zelda.
Entretanto, a relação entre Link e Zelda nem sempre é tão clara. Em “Ocarina of Time”, por exemplo, eles compartilham um vínculo ambíguo, determinado em parte pelo destino. Eles demonstram clara preocupação um pelo outro, indo além de uma simples amizade. Por exemplo, Link demonstra angústia quando Zelda é capturada por Ganondorf, indicando sentimentos mais profundos do que uma amizade. Além disso, o gesto simbólico de Zelda, ao pegar a mão de Link no final do jogo, sugere uma conexão emocional intensa, embora não seja possível afirmar com certeza se isso representa amor romântico.
Em “Wind Waker”, Link e Tetra estabelecem uma relação próxima, embora sejam jovens e o amor não esteja no topo de suas preocupações. No entanto, eles continuam aventurando-se juntos, inclusive iniciando uma nova nação de Hyrule ao final de “Phantom Hourglass”. Isso demonstra que, mesmo que no início não haja uma paixão evidente entre eles, Link e Zelda geralmente acabam encontrando um ao outro de maneira significativa no desenrolar dos eventos.
Às vezes, Zelda e Link estão claramente apaixonados
Na série “The Legend of Zelda”, há momentos em que o relacionamento entre Link e Zelda não é evidente, mas também existem jogos em que eles são claramente um casal. O primeiro e mais notório exemplo de amor entre Link e Zelda ocorre em “Zelda 2: The Adventure of Link”. No final do jogo, eles compartilham um beijo atrás de uma cortina, uma cena que segue a clássica fórmula “o herói conquista a garota” e que marcou o início do casal “Zelink”. A única outra ocasião em que um beijo é mostrado na tela ocorre em “Oracle of Ages” e em sua sequência, após a conclusão bem-sucedida de ambos os jogos. Zelda dá timidamente um beijo na bochecha de Link como gesto de agradecimento, deixando Link visivelmente surpreso.
“Minish Cap” apresenta um tipo diferente de relacionamento entre Zelda e Link, incluindo até mesmo um encontro entre os dois, o que é uma ocorrência rara, dada a tendência deles de se envolverem em tarefas mais urgentes, como salvar o mundo de inimigos como Ganon. A tradição de Link e Zelda como casal continua em “Spirit Tracks”, onde os dois são vistos de mãos dadas no final do jogo.
No contexto dos jogos “The Legend of Zelda” em 3D, “Skyward Sword” oferece a representação mais clara do relacionamento entre Zelda e Link. Eles são amigos de infância muito próximos, e Link é atormentado devido à sua óbvia paixão por ela. Grande parte da tensão emocional no jogo surge dos sentimentos de Link pela Princesa e de sua determinação inabalável de viajar no tempo e no espaço para salvá-la. Após resgatar Zelda, ela opta por permanecer na superfície para reconstruir um novo reino, e Link escolhe ficar ao lado dela.
Devido à natureza do relacionamento deles em “Skyward Sword”, alguns fãs especularam que cada encarnação subsequente da Princesa Zelda é, na verdade, descendente do primeiro Link. Isso decorre do fato de que a linhagem da Deusa é transmitida de geração em geração na família de Zelda. Portanto, se Link e Zelda realmente ficam juntos no final de “Skyward Sword”, teoricamente, a linhagem de Link também é transmitida, estabelecendo uma conexão profunda entre os dois personagens ao longo das eras.
Link e Zelda estão juntos em Tears of the Kingdom?
“Breath of the Wild” apresenta um dos relacionamentos mais complexos entre Link e Zelda em toda a série. Inicialmente, Zelda parece desdenhar Link devido à sua própria inveja. Ela observa quão facilmente ele assume seu destino como herói, o que a faz questionar por que não pode fazer o mesmo. De certa forma, ela admira profundamente as habilidades naturais de Link, ao ponto de sentir inveja. No entanto, Link está sempre ao seu lado, pronto para protegê-la. Em um momento de desespero para salvar Link, Zelda finalmente desbloqueia seu poder. Infelizmente, essa revelação ocorre tarde demais, já que todos os campeões já faleceram. Nesse momento trágico, Zelda confia em Link e compartilha sua dor, aproximando os dois por meio das dificuldades compartilhadas.
Após os eventos de “Breath of the Wild” e a derrota de Calamity Ganon por Link e Zelda, os dois parecem ter escolhido viver juntos. Link adquire uma casa na vila de Hateno em “Breath of the Wild”, e a Princesa Zelda parece ter se mudado para lá no início de “Tears of the Kingdom”. A natureza exata desse relacionamento permanece em questão, já que Zelda age com timidez ao responder às perguntas de Sonia sobre Link no passado. No entanto, até mesmo Sonia percebe claramente os fortes sentimentos de Zelda por Link, devido às palavras elogiosas que utiliza para descrevê-lo. Da mesma forma, Link continua demonstrando disposição para fazer qualquer coisa para proteger a Princesa, um compromisso que não se alterou em “Tears of the Kingdom”.
Link é como o braço direito de Zelda, o que torna ainda mais poético o momento em que Link perde fisicamente o braço direito ao protegê-la no início de “Tears of the Kingdom”. Felizmente, Rauru está lá para oferecer seu apoio ao herói escolhido por Hylia. Tendo experimentado pessoalmente a tragédia de perder alguém que ama, é provável que Rauru tenha uma empatia profunda por Link em sua jornada para resgatar a pessoa mais próxima a ele. Ao mesmo tempo, a Princesa Zelda abre mão de tudo o que tem, incluindo seu corpo e sua sanidade, para fortalecer a Master Sword de Link, demonstrando a profundidade de sua confiança nele. É evidente nos olhos de Zelda quando ela acorda e vê Link pela primeira vez na cena final de “Tears of the Kingdom”.
O futuro de Zelda e Link juntos é decidido pelo destino
Em apenas três jogos ao longo de toda a série, Link e Zelda compartilham um beijo ou um momento excepcionalmente afetuoso. Esses jogos incluem “Zelda 2: The Adventure of Link,” o final secreto que abrange os jogos Oracle e “Spirit Tracks.”
A equipe de desenvolvimento de “The Legend of Zelda” é conhecida por manter muitos aspectos das histórias e tradições do jogo ambíguos, e o relacionamento da Princesa Zelda com Link não é exceção. No entanto, em “Tears of the Kingdom,” torna-se evidente que existe algo mais do que amizade entre eles.
Na verdade, o diretor dos jogos mais recentes da série Zelda, Hidemaro Fujibayashi, parece pessoalmente interessado em promover o relacionamento “Zelink” mais do que alguns dos diretores anteriores da série. Em todos os jogos da série dirigidos por Fujibayashi, como os jogos Oracle, Minish Cap, Skyward Sword, “Breath of the Wild” e “Tears of the Kingdom,” há uma tendência a apresentar demonstrações de afeto mais explícitas entre os dois protagonistas. Por outro lado, jogos liderados por Eiji Aonuma, como “Twilight Princess,” “Ocarina of Time” e “Wind Waker,” tendem a enfatizar um relacionamento mais platônico entre Link e Zelda, ou pelo menos mantêm as coisas mais misteriosas.
Dada a história um tanto confusa do relacionamento entre Zelda e Link, é difícil prever o que o futuro reserva para esses personagens queridos. No entanto, é certo que eles estão destinados a apoiar um ao outro, seja como amigos ou algo mais.