Resenha do novo filme da Marvel, Thor: Ragnarok.
Ano: 2017 |
Título Original: Thor: Ragnarok |
Dirigido por: Taika Waititi |
Avaliação: ★★★★☆ (Ótimo) |
Ao saírem os primeiros rumos sobre Thor: Ragnarok muitas expectativas nasceram. Tanto para o lado bom quanto para o ruim. Isso se deve porque os dois filmes anteriores do Deus do Trovão ficaram um pouco abaixo dos demais filmes da Marvel Studios. E nesse terceiro, dá para dizer com segurança que acertaram a mão.
Mais uma vez temos Thor (Chris Hemsworth) tentando salvar Asgard, só que desta vez do Ragnarok (que seria o Apocalipse da mitologia Nórdica). Ao seguir os passos para tal feito ele acaba se deparando com uma ameaça que pode por tudo a perder, a vilã Hela (Cate Blanchett). A deusa da Morte renasce e irá ceifar tudo que ficar em seu caminho e tomar o controle de Asgard, já que Odin (Anthony Hopkins) está fraco e exilado.
No meio do caminho Thor acaba se deparando com seu irmão Loki (Tom Hiddleston), que mais uma vez quer o poder para si. Após um embate com Hela, Thor acaba indo parar no planeta Saakar, onde o Grão Mestre (Jeff Goldblum) é o comandante. Em um mundo distópico, um dos grandes entretenimentos do local é a arena de gladiadores. Escravos do Grão Mestre lutam ferozmente para entreter o povo. Thor agora é um deles, e lá ele se deparara com ninguém mais ninguém menos que o Hulk. (Mark Ruffalo). O Planeta Saakar, Hulk Gladiador, são momentos inspirados da HQ Planeta Hulk.
E a partir daí terão que se enfrentar e depois unir forças para salvar Asgard. Um dos grandes trunfos de Thor: Ragnarok são seus personagens. Hela é uma vilã que impõe respeito, certamente uma das melhores antagonistas do universo cinematográfico da Marvel. Os demais coadjuvantes são bem trabalhados e tem seu tempo em tela bem aproveitado. Loki, Hulk, Valquíria e o Grão Mestre são bons exemplos disso. O elenco de apoio está muito bem e desenvolvem seus papéis com muita naturalidade. E entregam aquilo que se esperavam deles.
Já que falamos dos coadjuvantes, agora temos que falar do nosso protagonista de Thor: Ragnarok, sim o próprio deus do Trovão. Finalmente Thor consegue assumir e desenvolver seu papel como o personagem principal. Por exemplo, anteriormente Loki sempre roubava a cena e ou dos demais personagens que contracenavam com o herói. Aqui não, ele está mais “solto”, tem mais tempo para puxar a responsabilidade para si e assim definir o tom deste Thor, algo que estava meio vago com os dois filmes anteriores.
O direto Taika Waititi (O que Fazemos nas Sombras) define aqui um tom de comédia praticamente constante, acertando quase sempre nas piadas. É a assinatura do diretor e o resultado é bem legal. Há cenas realmente hilárias. Porém, esse mesmo ponto positivo atrapalha o filme em pequenos momentos onde precisava-se de uma carga dramática maior. (Como a cena de Odin e seus filhos). Isso é apenas uma pequena ressalva, que não atrapalha a diversão, mas que deve ser pontuada. Ou seja, em alguns momentos, deve-se apenas curtir e abraçar o filme, e se deixar levar por ele sem fazer tantos questionamentos.
Visualmente o filme é deslumbrante. Thor: Ragnarok entrega um dos melhores visuais de filmes de heróis. As cores, efeitos especiais e as lutas estão arrebatadoras. Sério, é de cair o queixo. A trilha sonora é outro show à parte. Com uma trilha inspiradíssima, com músicas que remetem as anos 80, sintetizadores, embalam com vigor a aventura.
Thor: Ragnarok é de certo um dos filmes mais divertidos dos últimos tempos e com certeza o melhor filme solo do herói. Se você ainda tem dúvida de ir ou não assistir, pode ir ao cinema sem pestanejar, pois o ingresso vale cada centavo. Abrace o filme e se divirta. De certo que ao final da sessão, você vai ficar com vontade de ver mais daqueles personagens, ainda mais com o desfecho do longa que é excelente.
Em resumo, Thor: Ragnarok é um filme de herói em sua essência. Não perca a chance de conferir esse filme nas telonas. É gratificante ver que enfim acertaram com o personagem, que carecia disso em seus filmes solo. Observação: o filme tem duas cenas pós-crédito.
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