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Gachiakuta pode ser o próximo sucesso da nova geração de animes, mas vale a pena o hype?

Gachiakuta

Gachiakuta pode ser o próximo sucesso da nova geração de animes, mas vale a pena o hype?

Gachiakuta é, sem dúvida, um dos animes mais esperados de 2025, e finalmente fez sua estreia em julho. O mangá, que já vinha conquistando uma base de fãs sólida ao longo dos anos, ganhou ainda mais atenção ao ser adaptado pelo estúdio Bones — o mesmo responsável por gigantes como Fullmetal Alchemist, My Hero Academia e Mob Psycho 100. Não é à toa que o anúncio do anime gerou um hype gigante entre os fãs.

Como sempre acontece com produções tão aguardadas, surge aquela dúvida clássica: será que toda essa expectativa é realmente merecida? Considerando que o mangá ainda é relativamente novo e que, até agora, pouco do anime foi mostrado oficialmente, é natural que algumas pessoas fiquem meio céticas — ou até percam o interesse, achando que o hype possa estar exagerado.

Mas a verdade é que Gachiakuta tem motivos de sobra para toda essa empolgação. Entre a qualidade do estúdio, a história envolvente e o estilo visual promissor, é fácil perceber que a série tem tudo para corresponder — e até superar — o que os fãs estavam esperando. Então, se você ainda está na dúvida, pode se preparar: Gachiakuta promete ser uma experiência de anime que vale cada minuto da sua atenção.

Gachiakuta tem algumas das melhores artes do mangá moderno

A razão mais óbvia pela qual Gachiakuta merece tanto hype é a sua arte. O estilo de Kei Urana, criadora da série, se encaixa perfeitamente com a natureza caótica da história: os designs são incríveis, os painéis têm uma composição quase cinematográfica e os visuais simplesmente impressionam. Além disso, a inclusão dos grafites do designer Ando Hideyoshi dá aquele toque extra punk que combina totalmente com o clima da série, criando um efeito visual que sempre chama atenção. Não é exagero dizer que Gachiakuta possui uma das artes mais marcantes dos mangás modernos, tanto em termos de composição quanto de estética, e isso é definitivamente um dos principais motivos pelo qual a obra vem conquistando tanta atenção.

E o mais legal é que esse estilo característico transborda para o anime. Até o momento, o que vimos foi apenas um teaser trailer, mas já dá para perceber que a adaptação está caprichando. O teaser mostra que o estúdio está conseguindo capturar a essência do traço de Kei Urana, com animação de alto nível e detalhes que fazem a obra ganhar vida de forma impressionante. O diretor Fumihiko Suganuma, conhecido por trabalhos como Shirobako e Train to the End of the World, claramente trouxe toda a sua experiência para o projeto, e dá para sentir que Gachiakuta está em mãos seguras — o anime já promete entregar uma experiência visual de primeira desde o começo.

Gachiakuta tem um sistema de energia diferente de qualquer outro

Outra grande razão por trás do hype de Gachiakuta é o seu sistema de poderes. Os lutadores principais, conhecidos como Doadores, usam os chamados Instrumentos Vitais — versões armadas de objetos que têm grande importância para eles, cada um com habilidades diferentes que dependem tanto da qualidade do objeto quanto da ideologia do próprio Doador. À primeira vista, pode parecer simples, mas o sistema é genial justamente pela criatividade que permite. Ele não só dá liberdade para batalhas únicas e imprevisíveis, como também ajuda a ilustrar a personalidade de cada personagem, tornando cada confronto mais interessante e divertido de acompanhar.

O mais incrível é como esse sistema de poderes se integra à arte visual de Gachiakuta. Com tanta variedade de Instrumentos Vitais, cada luta se transforma em um verdadeiro espetáculo visual. Kei Urana consegue constantemente inventar formas novas e impressionantes de mostrar os poderes de cada personagem, e a cada arco a execução só melhora. É justamente essa combinação de criatividade, ação e estética que dá ao mangá seu estilo quase cinematográfico. Se o anime conseguir traduzir tudo isso com fidelidade, não é exagero dizer que Gachiakuta tem potencial para se tornar um dos maiores animes de 2025, entregando batalhas que são tanto visualmente deslumbrantes quanto narrativamente envolventes.

A história de Gachiakuta fica mais envolvente a cada capítulo

Amarrando tudo isso, claro, está a narrativa incrível de Gachiakuta. A série começa como uma história sombria sobre a busca de Rudo por uma vingança sangrenta contra a Esfera, algo que se encaixa perfeitamente com o clima pesado do Fosso e a estética punk da arte de Kei Urana. Mas o legal é que, conforme a história avança, ela vai se transformando em algo mais otimista, com um toque de mistério que só fica mais complexo e envolvente a cada capítulo. A escrita de Gachiakuta funciona exatamente assim: começa com uma premissa de vingança que já chama atenção, mas aos poucos revela camadas mais profundas e uma história com muito mais substância.

E claro, boa parte desse sucesso vem dos personagens. O desenvolvimento de Rudo, que passa de um adolescente angustiado e violento para alguém que busca conexões genuínas, é muito bem feito. Mas não é só ele: todo o elenco, de heróis a vilões, se destaca pelos designs, pelos poderes e pelas personalidades marcantes, equilibrando com perfeição momentos de comédia e drama. Esse cuidado com os personagens faz a condução da história fluir naturalmente e, com a animação do anime, só tende a ficar ainda melhor.

Outro ponto interessante é a ligação de Kei Urana com Atsushi Ohkubo, criador de Soul Eater e Fire Force. Urana foi assistente de Ohkubo e, quando Gachiakuta começou, Ohkubo chegou a declarar Urana seu sucessor após se aposentar dos mangás. Não é à toa que o estilo visual e narrativo de Gachiakuta lembra tanto as obras de Ohkubo — se você sente falta de Soul Eater ou Fire Force, Gachiakuta é praticamente um prato cheio. E o fato de o anime ser produzido pelo estúdio Bones, que também trabalhou em Soul Eater, só aumenta essa conexão, deixando a expectativa ainda mais alta.

Trailer

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