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Resenha da 1ª temporada de Train to the End of the World (2024), a ficção científica maluca do momento

Train to the End of the World

Resenha da 1ª temporada de Train to the End of the World (2024), a ficção científica maluca do momento

Train to the End of the World é uma nova série de anime japonesa produzida pela renomada Kadokawa Corporation e animada pela talentosa EMT Squared. Sob a direção habilidosa de Tsutomu Mizushima, com Michiko Yokote encarregada da composição da série, Asako Nishida na criação dos designs de personagens inspirados nos originais de Namo, e a brilhante composição musical de Miho Tsujibayashi, cada elemento se une para criar uma experiência verdadeiramente memorável. Esta adaptação do mangá, ilustrada por Torimura, iniciou sua serialização no prestigiado site de mangá KadoComi da Kadokawa Shoten. Agora, estamos aqui com a resenha da 1ª temporada de Train to the End of the World. Será que compensou acompanhar? Sobre o que é esse anime, que já chamei de ficção científica maluca?

O anime estreou em 1º de abril de 2024, prometendo também cativar os espectadores com sua trama maluca e também com sua trilha sonora marcante. A música tema de abertura, “GA-TAN GO-TON”, interpretada por Rei Nakashima, e a música tema de encerramento, “Eureka”, interpretada por Rokudenashi, complementam perfeitamente a atmosfera única da série. A Crunchyroll, líder em streaming de anime, já garantiu os direitos de licenciamento da série, solidificando seu alcance global e sua relevância na comunidade de anime.

Ficha técnica

Gênero: Pós-apocalíptico, fantasia científica, comédia surreal
Criado por Apogeego
Dirigido por: Tsutomu Mizushima e Fumihiko Suganuma
Escrito por Michiko Yokote
Música de Miho Tsujibayashi
Estúdio EMT Quadrado
Licenciado pela Crunchyroll
Edição original em 1º de abril de 2024
Episódios 4

Enredo de 1ª temporada de Train to the End of the World

Em uma cidade rural, aparentemente normal, começa a ocorrer algo estranho com os moradores. Mas Shizuru Chikura está mais preocupa com seu amigo perdido. Determinada a encontrá-la, Shizuru e outras três garotas entram no trem abandonado e viajam para o mundo exterior, inseguras se vão voltar com vida. Enquanto elas se aventuram em direção ao desconhecido, paira uma pergunta: O que as espera na última parada?

Crunchyroll

Para começar, preciso dizer que Train to the End of the World é um anime que se inspira diretamente no movimento surrealista. Ao menos, é essa a impressão que deixa em seus primeiros episódios. Tudo começa num mundo contemporâneo normal, onde uma adolescente comum chamada Yoka Nakatomi estava andando, aparentemente indo para a escola. Só que ela acaba indo ver um experimento científico que promete muito, mas que dá completamente errado…

Dois anos após o lançamento desastroso de uma rede celular experimental 7G que distorceu a realidade, o Japão mergulhou em um estado de devastação sem precedentes, com a civilização reduzida a uma miríade de assentamentos dispersos e isolados, testemunhando fenômenos estranhos e inexplicáveis que agora permeiam toda a nação. Entre esses fenômenos, destaca-se a peculiar metamorfose das pessoas da cidade de Agano, que, ao atingirem a idade de 21 anos, são misteriosamente transformadas em animais inteligentes.

Shizuru Chikura, Nadeshiko Hoshi, Reimi Kuga e Akira Shinonome são as nossas grandes protagonistas. As quatro estudantes nativas de Agano agora enfrentam um dilema existencial enquanto contemplam seu futuro, cientes de que em breve também passarão pela mesma transformação. Mais especificamente, a transformação ocorrerá quando atingirem a maioridade. No entanto, a vida desse grupo muda quando descobrem, através de um jornal antigo, que sua colega desaparecida, Yoka Nakatomi, ainda está vivo em Ikebukuro, embora distante e aparentemente inacessível.

Vamos procurar por Yoka Nakatomi!

Determinadas a reencontrarem a sua sua amiga de infância e que estudou com elas, as quatro garotas dão um jeito de embarcar em uma perigosa aventura no Japão, que virou quase um território desconhecido. Afinal, se a sua cidade mudou… Como ficaram as outras? Ainda assim, elas dão um jeito. Enquanto Shizuru encontra um boné de condutor de trem, ela se depara com Tairo Zenjiro, cuja mente perturbada é subitamente restaurada, revelando um profundo ressentimento em relação a Pontaro, o controverso inventor do 7G, alimentando um desejo ardente de vingança. Tairo quem ensina a garota a conduzir o trem, permitindo que ela vá atrás de Yoka Nakatomi. Claro, com suas amigas indo atrás.

Movidas por um senso de propósito, o grupo decide não apenas resgatar a sua amiga, mas também confrontar os segredos sombrios que assolam sua terra natal. Assim, munidos de coragem e determinação, Shizuru, Nadeshiko, Reimi, Akira e até mesmo o leal cachorro de Yoka, Pochi, lançam-se numa em direção a Ikebukuro, enfrentando desafios inimagináveis enquanto desbravam os perigos e maravilhas de um país transformado pela catástrofe. Tudo para reencontrarem sua amiga Yoka Nakatomi, que desapareceu quando teve o apocalípse graças aos testes de 7G.

Literalmente, veremos muitos perigos e maravilhas. Vai ter episódio que te lembrará de obras como The Last of Us e Walking Dead, por exemplo. Tem episódio que vai dar uma de Alice no País das Maravilhas… Se eu disser muita coisa, vai ser um grande spoiler ainda.

Durante os episódios, vemos as protagonistas sempre nesta viagem de trem, onde muitas vezes elas debateram bastante sobre quanto tempo essa aventura levaria. Claro, além das várias discussões sobre a falta de mantimentos. Pegando o trem rumo ao rio Koma, as jovens logo se veem diante de um dilema: na pressa de deixar Agano, nenhuma delas considerou a importância de trazer suprimentos adequados para a jornada. Além disso, elas ainda levam um susto quando o trem para em uma neblina, onde elas custam a enxergar algo. Quando finalmente veem uma sombra, acham que encontraram o lendário Komassie, suposamene sendo um plesiossauro que dizem viver no Rio Koma.

Bom. Num mundo onde todos viraram animais, elas acreditaram que isto seria bem possível. Contudo, felizmente, era apenas um sujeito excêntrico explorando as margens do rio Koma, navegando numa espécie de barco em formato de pato gigante. Ao conversarem com o sujeito, elas dizem que estão indo para Ikebukuro. De forma teatral (e com poucas certezas), ele informa as garotas de que o lugar está mais perigoso que o resto do mundo. Parece ter sido invadido por fungos, em algo estilo The Last of Us, mas a gente compreende pouco tudo que ele diz naquele tom teatral. Ao menos, elas puderam oferecer cigarros em troca do mapa da região, incluindo o curso do rio e da linha férrea.

Contudo, o homem adverte sobre os perigos iminentes que aguardam aqueles que ousam seguir em direção a Ikebukuro. Diante do alerta, Reimi sugere o retorno a Agano para providenciar os suprimentos necessários. Sim, mais uma vez a discussão sobre mantimentos. Cobertas, comida, até mesmo velas aromáticas para dormirem melhor.

No entanto, a natureza mostra-se impiedosa (e é quando descobrem que o mapa tem pouca serventia para elas). Um tsunami surge repentinamente atrás do trem, obrigando Shizuru a acelerar ao máximo para escapar da fúria das águas. Por um triz, elas conseguem evadir-se do desastre iminente, mas o tremor da catástrofe destrói a ponte que acabaram de atravessar, cortando-lhes qualquer possibilidade de retroceder. Assim, são compelidas a prosseguir rumo a Ikebukuro. O destino as leva à estação de Higashi-Agano, onde são recepcionadas por uma peculiar população local, cujas cabeças ostentam cogumelos como adorno, gerando um cenário surreal e inusitado. Como não quero transmitir muitos spoilers, a única questão que trarei agora: compensará assistir ao anime?

Compensa assistir Train to the End of the World?

Train to the End of the World é um anime pós-apocalíptico que oferece uma dose generosa de surrealismo e maluquice, o que pode ser um ponto forte para quem aprecia esse tipo de narrativa. A série apresenta um mundo distópico fascinante e uma trama intrigante que mantém o espectador envolvido. No entanto, enquanto algumas pessoas podem se encantar com sua loucura calculada e seu humor peculiar, outros podem encontrar dificuldade em se conectar com a história ou os personagens. No geral, é uma experiência assistível e divertida, especialmente para os fãs de animes mais excêntricos.

Para falar a verdade? Train to the End of the World foi um dos poucos animes interessantes da Temporada Abril/Primavera 2024 Completo, por mais maluco que seja. Foi tanto anime que parecia mais um control c + control v de animes clássicos que acabei acompanhando poucos – e ainda me decepcionei com Unnamed Memory (2024). Começou super bem, mas ficou todo preguiçoso no decorrer dos episódios. Um dos que mais gostei foi BARTENDER Glass of God (2024) e é isso…

Trailer

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ANÁLISE CRÍTICA - NOTA
Train to the End of the World
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resenha-da-1a-temporada-de-train-to-the-end-of-the-world-2024-a-ficcao-cientifica-maluca-do-momentoTrain to the End of the World é um anime pós-apocalíptico que oferece uma dose generosa de surrealismo e maluquice, o que pode ser um ponto forte para quem aprecia esse tipo de narrativa. A série apresenta um mundo distópico fascinante e uma trama intrigante que mantém o espectador envolvido. No entanto, enquanto algumas pessoas podem se encantar com sua loucura calculada e seu humor peculiar, outros podem encontrar dificuldade em se conectar com a história ou os personagens. No geral, é uma experiência assistível e divertida, especialmente para os fãs de animes mais excêntricos.

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