Resenha dos episódios 1 e 2 de The Strongest Magician in the Demon Lord’s Army was a Human – Primeiras Impressões

Resenha dos episódios 1 e 2 de The Strongest Magician in the Demon Lord’s Army was a Human – Primeiras Impressões

Adentrando os reinos do isekai, aventura e fantasia, hoje traremos as primeiras impressões sobre The Strongest Magician in the Demon Lord’s Army was a Human. A adaptação (de nome gigantesco) da série de novelas japonesas escrita por Ryousuke Hata e ilustrada por Kuma emerge como uma nova promessa no cenário anime de 2024. Ambientado em um universo onde segredos ancestrais e poderes sobrenaturais colidem, a série transporta os espectadores para um mundo onde um líder temível do exército demoníaco guarda um mistério profundo. Com uma premissa intrigante e uma animação meticulosa, o anime promete desvendar camadas de suspense e revelações enquanto segue os passos de um protagonista destinado a desafiar o status quo.

Produzido pelo estúdio A-CAT, o anime é uma adaptação da obra homônima de Tōko Machida. A produção faz parte da Temporada de Animes para Julho de 2024. No mundo de The Strongest Magician in the Demon Lord’s Army was a Human, Ike é conhecido como o “mais forte mago do exército do Maou”. Capaz de capturar fortalezas sozinho e derrotar inimigos com magia poderosa, ele é temido e respeitado por aliados e adversários. No entanto, Ike esconde um segredo crucial dos outros demônios: ele é, na verdade, humano.

Sinopse oficial:

Ike é um poderoso mago e líder da Brigada Imortal, parte do Sétimo Batalhão do Exército do Rei Demônio. Sozinho, ele conquista fortalezas e pressiona os exércitos da humanidade. Nem Dairokuten, o Rei Demônio, ou os soldados leais a Ike sabem o seu mais tenebroso segredo: Ele é um humano disfarçado! Mas poderá ele manter seu segredo seguro e trazer uma coexistência pacífica entre demônios e humanos?

Crunchyroll

Episódio 1 de The Strongest Magician in the Demon Lord’s Army was a Human – Ike, comandante da Brigada Imortal

Ike é um humano que se misturou entre os demônios, se tornando até um líder deles, mas poucos sabem de seu segredo…

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O episódio começa com uma jovem moça abrindo um livro e o narrando, como se fosse um conto de fadas. Bom, o conto de fadas é sobre o nosso protagonista Ike, o humano que se misturou entre os demônios. A gente fica bastante curioso em relação a isto: como ele conseguiu, ainda mais que rapidamente somos direcionados a uma guerra entre humanos e demônios – e as duas raças se odiando? A gente vai demorar um pouquinho a entender qualquer coisa. Só após uma briga contra o exército humano inicial e a vitória de Ike, que um pouco de seu passado nos é revelado.

Mais especificamente, o poderoso mago Ike foi abandonado quando ainda era um pequeno bebê. Quem o encontra, o adota e treina é justamente um poderoso mago dos demônios: Romberg. Romberg chega a ter uma aparência meio clichê: ele tem a pele levemente avermelhada e orelhas pontudas de demônio. Bem típico da cultura popular. E o mago criou Ike sempre utilizando uma máscara e um excesso de roupas para que ele pudesse transitar livremente no mundo demoníaco. Ike tambem recebeu a orientação de nunca mostrar sua identidade para os demônios, ou não seria perdoado pelo Demon Lord. Infelizmente, a figura paterna do nosso protagonista já faleceu, embora ele tivesse sido tão poderoso que seu nome permaneça uma lenda entre os demônios.

De qualqer forma, Ike conseguiu viver perfeitamente bem nesse mundo demoníaco, ao ponto de virar um dos importantes comandantes do exército. Só que a vida boa não duraria para sempre: Ike sempre apresentava aos humanos a possibilidade de viverem, desde que pagassem altas taxas ao Demon Lord. Nisso, muitos personagens começaram a questionar porque Ike estava mantendo vivo todos os humanos. Afinal, os demônios seriam um tanto a favor da extinção dos humanos. Como Ike extinguiria a própria espécie?

Ainda por cima, havia a comandante Cefiro, a superior de Ike e a única a saber seu segredo. Aparentemente, Cefiro ama pregar peças em Ike, o sumonando para masmorras (dando um momento bem típico de isekai). Ela conta que, graças a Ike sempre estar impressionando os superiores, ele seria levado em breve para o castelo do Demon Lord. Inclusive, ele conquistou uma cidade em apenas uma única semana. Ah é! Era para Cefiro ser a única a saber do segredo de Ike, mas ele acabou tendo problema com uma funcionária chamada Satie (aparentemente humana comum) que o viu sem máscara. A coitada acabou ficando presa, em uma barreira que Ike colocou em seu lar (ao menos parecia sua casa) até que ouvisse que não seria morta – e que agora precisaria servir Ike e não espalhar seu segredo…

Bom. Não seria tão fácil assim entrar no castelo do Demon Lord, na opinião de Ike. Para começar, o entorno do castelo era envolto de miasma (veneno), além de ter guardas que vigiam tudo – e revistam as pessoas. Por sorte, Cefiro estava com ele e deu um jeitinho para que o protagonista não passasse nessa parte de ser revistado. E gostei que muita coisa já foi explicada logo no primeiro episódio, inclusive uma breve história do Demon Lord, que teria unificado todos os demônios e feito um exército único. Isso já me causa boas primeiras impressões sobre The Strongest Magician in the Demon Lord’s Army was a Human. E o mais engraçado? A visão que Ike tinha do Demon Lord, que, na real, parece só uma garotinha demoníaca comum.

De qualquer forma, a sua superior Cefiro apresenta Ike formalmente à grande líder dos demônios Dairokuten (que ainda parece só uma garotinha), além de citar que Ike é o neto do lendário Romberg. A grande líder até comenta que, agora, faz o total sentido o rapaz ser tão poderoso, mas não ser tão cruel quanto os outros demônios. É graças à criação de Romberg. Ainda assim, agora Dairokuten deseja ver o real rosto de Ike na próxima vez que se encontrarem – e será depois dele começar a tomar conta da cidade de Ivalias…

Episódio 2 de The Strongest Magician in the Demon Lord’s Army was a Human – Alistair, líder da Ordem dos Cavaleiros da Rosa Branca

Ike se misturou entre as pessoas comuns para conseguir informações de novos ataques que as nações humanas farão contra os demônios.

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Lembram da Satie, que citei ali em cima e que virou a maid do protagonista, já que ela o viu sem máscara e ele a quis por perto? Pois é, agora ela terá um maior protagonismo. O episódio começa com uma figura importante do exército dos humanos recebendo ordens de organizar tudo para que seu povo conseguisse reaver a cidade de Ivalias, a mesma que Ike estava tomando conta.

Agora, Ike pede para que Satie o acompanhe enquanto se misturam entre as pessoas comuns. A gente até vê a jovem participando de alguns joguinhos de aposta no meio dessa cidade humana, enquanto Ike tenta conseguir informações de novos ataques que as nações humanas farão contra os demônios. Satie até questiona porque ele está vestido como humano comum, mas ele não precisa se fingir de demônio ali. O importante era realmente fingir ser comum e conseguir informações, que ele próprio compartilha muitas delas com Satie – que até parece ficar confusa em alguns momentos com tanta informação específica de guerra.

Aliás, após todas as informações de estratégia e guerra entre humanos e demônios, a gente entende até porque Satie parece ter se afeiçoado rápido ao seu chefe supostamente demoníaco. Uma vez escrava, uma pessoa sempre será escrava na sociedade humana. Ou seja, ela faz de tudo para ser uma boa garota e que nunca seja abandonada por Ike. Ela tem extremo medo de abandono – e vemos vários jovens como ela aprisionados na cidade humana. Sim, é até meio bizarro ela QUERER continuar a vida de servidão (e sendo serva específicamente de Ike), mas fazer o que? Essa é a sociedade humana, mesmo na vida real.

Bom. Após algum tempo, somos direcionados a Ike e Satie já de volta, interagindo com os personagens demoníacos, mas tudo daquela forma bem casual mesmo. Leva um tempinho para a grande ação: uma das brigas novas entre humanos e demônios, sendo a grande antagonista da vez Alistair, líder da Ordem dos Cavaleiros da Rosa Branca. Só que acabou tendo problema pros dois lados. Por mais que nosso protagonista Ike tivesse levado uma flechada nas costas (que o derrubou e quase o matou), ainda assim os demônios saíram vitoriosos.

Alistair, a grande guerreira humana, agora teria que ser presa graças a essa derrota. É ridículo isso. Ser presa por que falhou, sendo que os demônios seriam mais fortes, sendo que ela se esforçou bastante? Só porque seu superior “não poderia encarar o rei agora”. Tá bom, né? Humanos sendo bizarros.

Minha preocupação foi o Ike. Se ele leva qualquer ferimento, como que tratam dele sem descobrirem sua real identidade? Por sorte, Cefiro que parece cuidar dele na maioria dessas situações. Graças a isto, ele está salvo de qualquer problema com sua identidade. Ao menos por enquanto. Claro, acaba que as garotas da obra acabam nos dando um leve fanservice, mas nada de preocupante por agora. Ele apenas acorda, com a sua superior dormindo ao seu lado, e questiona o que tá rolando. Após o rápido fanservice, a superior nota que ele não se recorda de tudo o que aconteceu e conta da flechada que Ike levou nas costas.

Ike agradece, mas ainda leva uma sutil bronca: Cefiro precisou novamente relatar que humanos não morreram em batalha. Isso poderá gerar grandes suspeitas, mas Ike responde que pouco se importa: nunca mudará o fato de que ele deseja um mundo em que humanos e demônios coexistam pacificamente. A próxima preocupação de Ike, que chega a pedir ajuda para seus companheiros demoníacos: onde está Alistair, a líder da Ordem dos Cavaleiros da Rosa Branca?

Bom, a Rapunzel estava já presa no alto de uma torre. A líder estava em uma grandiosa prisão humana, e Ike desejava lhe fazer perguntas pessoalmente – para ir lá, acabou sendo acompanhado por Lilith, uma demôniazinha fofinha (acompanhada do combo de personalidade infantil e com ciúmes da maid) que parecia apaixonada por ele. Por ser bastante forte, Lilith conseguiu dar um jeito em todos os guardas sozinha. E quando Ike finalmente pôde fazer sua pergunta, era para saber se Alistair quem havia enviado o assassino que o flechou pelas costas. Era um ataque inimigo ou tinha um traíra em seu exército? Não saberemos a resposta rapidamente…

As minhas primeiras impressões sobre The Strongest Magician in the Demon Lord’s Army was a Human são até boas. O anime não é excelente, mas é divertido. Achei muita graça dum humano comum conseguir se passar por demônio – ainda mais ninguém desconfiando facilmente. Espero que mantenha o nível de anime divertido com uma narrativa coesa. Deus me livre ficar igual Unnamed Memory (2024), em que começou bem até que a Pressa Ofuscou a Magia e o Potencial. Aquela coisa de produção meio preguiçosa, sabe? Obras medianas tudo bem, não tem como fazer uma obra-prima todos os dias, mas estamos cansados de animes que são só lixentos mesmo.

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