5 filmes da Disney com bilheteria fracassada
A renomada reputação da Disney é amplamente associada às suas criações animadas magníficas e aos estrondosos triunfos nas bilheteiras, como evidenciado tanto pelo sucesso estrondoso de “O Rei Leão” quanto pelo fenômeno “Piratas do Caribe”. No entanto, é importante reconhecer que, mesmo para um estúdio de tão alta estatura, a busca pela grandiosidade nem sempre resulta em números estratosféricos. Alguns empreendimentos da Disney acabaram por registrar cifras de bilheteria consideravelmente aquém das expectativas, revelando a natureza imprevisível e desafiadora da indústria cinematográfica. Confira abaixo 5 filmes da Disney com bilheteria fracassada!
John Carter Entre Dois Mundos (2012)
Lançado em 2012, “John Carter Entre Dois Mundos” é a adaptação do livro “Uma Princesa de Marte”. O enredo segue a trajetória de John Carter, um veterano da Guerra Civil, que misteriosamente desperta na superfície de Marte. Nesse novo mundo, ele se enreda em um conflito épico entre os habitantes locais e assume a responsabilidade de determinar o destino desse planeta distante.
A produção, cujos custos de produção aproximaram-se de incríveis US$ 307 milhões, enfrentou um processo de refilmagens consideráveis, cujas cenas retrabalhadas acabaram por não integrar o produto final. Além disso, uma campanha de marketing pouco eficaz também prejudicou sua performance. Como resultado, apesar de arrecadar cerca de US$ 284 milhões nas bilheteiras mundiais, o filme enfrentou um desafiador déficit de US$ 341 milhões para a Disney, ilustrando as complexidades e riscos que podem acompanhar projetos cinematográficos ambiciosos. Entre os filmes da Disney com bilheteria fracassada, esse é um que eu gostaria que tivesse tido maior visibilidade.
O Cavaleiro Solitário (2013)
Lançado em 2013, “O Cavaleiro Solitário” é uma obra que narra a trajetória de John Reid. Este homem, após ser resgatado da beira da morte por Tonto, um guerreiro indígena, testemunha a emboscada que vitimou seu próprio irmão. Consumido pela necessidade de vingança, Reid decide envergar uma máscara e se metamorfoseia no enigmático Cavaleiro Solitário.
Dirigido por Gore Verbinski, o filme apostou na presença cativante de Johnny Depp para atrair o público, uma estratégia que não se mostrou tão bem-sucedida como esperado. A despeito de arrecadar cerca de U$ 260 milhões nas bilheteiras mundiais, o montante estava aquém dos necessários U$ 537 milhões exigidos para amortizar os custos de produção, desencadeando um prejuízo estimado em torno de U$ 277 milhões. Este desfecho financeiro reflete a complexidade e os riscos inerentes à indústria cinematográfica. Lembro-me de ter ouvido algumas críticas como “parece que, agora, todos os personagens de Johnny Depp são Jack Sparrow”.
Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada é Impossível (2015)
“Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada é Impossível” figura entre as obras da Disney que buscam inspiração nas atrações de seus parques. No entanto, ao contrário do imenso sucesso alcançado por “Piratas do Caribe”, “Tomorrowland” se destacou por ser um dos notórios fracassos recentes do estúdio.
O filme amealhou uma receita de bilheteria na ordem de US$ 209 milhões, cifra que supera a de muitos filmes em sua categoria. A discrepância reside no fato de que a obra dirigida por Brad Bird necessitava acumular US$ 485 milhões para cobrir seus custos, resultando em um déficit aproximado de US$ 266 milhões para a Disney.
A Família do Futuro (2007)
“A Família do Futuro” é uma animação datada de 2007, que segue a jornada de Lewis, um jovem que, após uma viagem ao futuro, se depara com os Robinsons em 2037. Embora o filme tenha adquirido uma base de fãs leais e defensores ao longo do tempo, seu lançamento original foi caracterizado por um notável insucesso.
Na época, a produção arrecadou apenas US$ 169 milhões em bilheteria, resultando em um déficit considerável estimado em torno de US$ 206 milhões para a Disney. Esse fracasso levou o estúdio a abortar os planos de desenvolvimento de uma sequência para o filme e a suspender diversos projetos derivados que estavam sendo explorados.
Embora o filme tenha, com o passar dos anos, conquistado uma audiência mais apreciativa, esse exemplo realça como o desempenho inicial nas bilheteiras nem sempre é indicativo absoluto da aceitação e apreciação a longo prazo, reforçando a complexidade e incertezas inerentes à indústria cinematográfica. Triste, pois acredito que esse é um filme que merecia muito mais visibilidade!
Raya e o Último Dragão (2021)
Lançada em 2021, “Raya e o Último Dragão” é uma animação que traz à tona a jornada épica de Raya, à medida que ela se lança na busca de um lendário dragão para reconstituir a terra fragmentada e unir o seu povo dividido. Embora o filme tenha sido bem recebido pela crítica, sua performance nas bilheteiras não atingiu proporções grandiosas.
Devido ao seu lançamento em meio à pandemia, muitos espectadores ainda não se sentiam à vontade para frequentar os cinemas, resultando em uma arrecadação modesta de apenas US$ 130 milhões. No entanto, o filme adotou uma abordagem inovadora ao ser disponibilizado no serviço de streaming Disney+, onde os assinantes tinham a opção de adquirir acesso ao título mediante um custo adicional. Essa estratégia contribuiu para tornar “Raya e o Último Dragão” mais rentável, compensando parte das limitações impostas pela situação global.
Fonte: Legião dos Heróis
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