Círculo de Fogo: A Revolta – Resenha do filme (2018)
Ano: 2018 |
Título Original: Pacific Rim: Uprising |
Diretor: Steven S. DeKnight |
Avaliação: ★★★☆☆ (Bom) |
Círculo de Fogo: A Revolta estreou sem causar o mesmo furor proporcionado pelo primeiro filme, criado e dirigido por Guillermo Del Toro. Entretanto, é uma continuação que vale a pena ser conferida.
Há diversos aspectos positivos na produção, que ficou a cargo de Del Toro, e talvez o maior deles seja a boa conexão com o título original, que se dá especialmente com o impacto dos eventos finais de Círculo de Fogo e como estes fatos interferem na trama dos principais personagens.
Círculo de Fogo: A Revolta se passa dez anos após o primeiro filme, trazendo como protagonista Jake Pentecost (John Boyega), filho de Stacker Pentecost (Idris Elba), herói que se sacrificou para fechar a fenda dos Kaijuus no Oceano Pacífico. A guerra com os monstros gigantes parece terminada, e os Jaegers se tornaram patente militar, usados apenas a fins de segurança.
Após uma confusão com a polícia, Jake se vê obrigado a retornar às forças armadas, onde depara-se novamente com o legado do pai e seus companheiros outrora heróis mundiais. Junta-se a ele Amara (Cailee Spaeny), uma jovem fanática por Jaegers e talentosa piloto e mecânica. O que os espera, no entanto, é muito mais que uma simples rotina de treinamentos e pilotagem.
Sem entrar em spoilers, podemos dizer que a trama faz uma conexão interessante e coerente com os fatos e personagens do primeiro filme, dando um novo direcionamento a série sem que tenha de, necessariamente, repetir sua fórmula. O longa também fala mais a respeito dos Jaegers e mesmo dos Kaijuus e seu mundo.
A estória que se apresenta, no entanto, não chega a ser inovadora ou tão cativante quanto a de seu antecessor, assim como os novos personagens – um mal comum que aflige às sequências em Hollywood. Todavia, vale ressaltar que a ação e animação em combate estão ainda melhores – as cenas de luta são simplesmente alucinantes!
Círculo de Fogo: A Revolta entrega o que se espera de uma boa sequência de um longa do gênero, dando destaque aos seus robôs e monstros gigantes e bons protagonistas, mas sem se atrever a atravessar essa barreira e fazer algo diferente. No entanto, é entretenimento garantido e faz valer a pipoca.
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