Para Todos Os Garotos Que Já Amei – Resenha (Netflix)

Em Para Todos os Garotos que Já Amei, Lara Jean é uma jovem com muitos amores, mas que não tem coragem de demonstrar seus sentimentos, exceto pelas cartas que escreveu expondo tudo isso, mas que nunca entregou aos seus destinos (os garotos que ela ama ou já amou). Amores de infância, colegas do presente e alguns outros rapazes são os alvos dessa menina que vê seu mundo girar de cabeça para baixo quando alguém, misteriosamente, entrega essas cartas para os “crushs” de Lara. Agora será uma corrida contra o tempo para ela se explicar, e claro, descobrir que às vezes, temos de sofrer um pequeno empurrão do destino (ou de alguém) para corrermos atrás da felicidade.

O longa pode ser dividido em duas partes: o momento em que as cartas são entregues e após isso. A primeira parte do filme é bastante interessante, envolvente e engraçada. Lara tem uma família comum que está passando por algumas transformações (como a saída de sua irmã mais velha da residência onde moram) e isso conecta o telespectador com a trama e principalmente com a personagem principal. Claro que os dramas adolescentes estão presentes, mas toda a dinâmica nesse início é bem divertida e sintetiza a expectativa do filme: a confusão que acontece quando as cartas são finalmente entregues aos seus devidos destinatários.

Porém, após isso, o filme acaba se perdendo. As cartas acabam saindo de foco e o filme se concentra no casal principal (que você descobre logo de cara, pela obviedade descarada, de quem se trata). Os demais “flertes” de Lara parecem não ser muito importantes no roteiro e logo são esquecidos. O longa acaba se transformando, saindo de onde deveria para um filme de romance travado, sem expectativa, sem graça e sem divertimento.

Para todos que forem assistir esse filme, muito cuidado. Ele não é o que parece!

Análise Crítica

Autor

Rodolfo Bezerra

Data

2019-03-09

Título Original

Para Todos Os Garotos Que Já Amei

Nota do Autor

3