4 grandes filmes de Stephen King que são pouco conhecidos
Quando se fala em Stephen King, é impossível não pensar em uma lista interminável de filmes baseados em suas obras. Mas entre tantos lançamentos, algumas joias realmente incríveis acabaram passando despercebidas — e essas adaptações esquecidas merecem muito ser revisitadas. Afinal, estamos falando do “Rei” do terror: um autor cujo nome é sinônimo de suspense e que marcou a segunda metade do século XX com histórias que grudam na cabeça do leitor. Não é de se espantar que Hollywood esteja sempre de olho em seus best-sellers.
Tudo começou com Carrie, seu romance de estreia, que se tornou um clássico absoluto do cinema nos anos 1970 e abriu caminho para uma verdadeira onda de adaptações. Desde então, quase todos os seus livros, contos e novelas ganharam alguma versão para as telas. Mas a verdade é que filmes realmente excelentes de Stephen King são raridade. A narrativa única dele, o jeito brilhante de criar personagens e o clima psicológico intenso são notoriamente difíceis de traduzir para o cinema.
Para cada sucesso como O Iluminado, existem inúmeras adaptações que não fazem justiça à obra original ou que acabam sendo completamente esquecidas. Mas, se você cavar fundo, vai encontrar algumas produções que merecem mais atenção — filmes que são bons, alguns até excelentes, e que mostram a essência de King de forma surpreendente. Ter o nome do autor estampado no pôster não garante sucesso, e é justamente isso que torna essas pequenas joias ainda mais especiais.
Muitas vezes, os filmes mais esquecidos vêm de livros menos famosos ou estão tão distantes do material original que nem lembramos que são baseados em uma obra de King. Mas isso não diminui seu valor. Pelo contrário: essas adaptações escondidas revelam a voz única do autor e, em alguns casos, chegam a ser tão boas que poderiam facilmente figurar entre os melhores filmes de terror de todos os tempos.
Silver Bullet (1985)
Bala de Prata é um dos filmes mais subestimados de Stephen King, lançado nos anos 1980. Adaptado de sua novela O Ciclo do Lobisomem, o filme mistura terror puro com os personagens marcantes típicos do autor, muito acima dos protagonistas genéricos de filmes de terror.
Corey Haim brilha como o adolescente cadeirante, uma representação rara e heroica para a época, e os tropos de King dão à história um clima mais realista. O único ponto fraco são os efeitos do lobisomem, que deixam a desejar perto de outros clássicos do cinema. Apesar das críticas injustas na época, o filme conquistou um culto de fãs e merece ser redescoberto.
Hearts In Atlantis (2001)
Mesmo conhecido pelo terror, Stephen King também acerta em dramas, e Corações na Atlântida é a prova. O filme de Anthony Hopkins adapta apenas o conto Homens Ruins em Casacos Amarelos, deixando de lado a conexão com a Torre Negra — uma escolha certeira.
Com Anton Yelchin ao lado de Hopkins, as atuações são o que realmente fazem o filme brilhar. Há um tom nostálgico e agradável, e o longa consegue expandir o curta de forma convincente. Apesar de críticas medianas na época, o filme merece ser redescoberto como um ótimo drama de amadurecimento com pitadas sutis de sobrenatural.
Mr. Harrigan’s Phone (2022)
O Telefone do Sr. Harrigan, adaptação da Netflix de 2022, pega um conto clássico de Stephen King e transforma em um terror leve e divertido. As atuações de Donald Sutherland e Jaeden Martell se destacam, e a história ganha charme mesmo com seu conceito meio bobo. É um exemplo perfeito de entretenimento leve: um aspirante a escritor, um valentão exagerado e um fantasma vingativo, tudo com os toques modernos que tornam a trama divertida. Não precisa ser inovador para prender a atenção — King sabe como fazer isso bem.
The Life Of Chuck (2024)
Mike Flanagan, conhecido por adaptar Stephen King como ninguém, tentou algo diferente com “A Vida de Chuck”, baseado no conto de If It Bleeds. Esqueça o terror: o filme é uma reflexão sobre vida e morte, cheio de imagens surreais. Com Tom Hiddleston à frente de um elenco incrível, Flanagan mostrou que consegue ir além do terror. A crítica adorou, mas quando chegou aos cinemas, o público simplesmente não apareceu.
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