Review de Gaucho and the Grassland, jogo brasileiro de aventura e simulação de fazenda
Gaucho and the Grassland é um jogo de simulação de fazenda desenvolvido e publicado pela Epopeia Games, que mistura mecânicas clássicas do gênero com elementos de aventura e uma forte inspiração na cultura dos pampas gaúchos. O destaque vai para a ambientação única e o uso criativo de lendas do folclore brasileiro, que enriquecem ainda mais a experiência.
Lançado agora em julho de 2025, nós colocamos o chapéu, montamos no cavalo e partimos para testar tudo o que o jogo tem a oferecer. Será que Gaucho and the Grassland vale mesmo o nosso tempo? Sobre o que se trata exatamente e está disponível para quais plataformas?? Vem conferir nossa análise completa!
Ficha Técnica
Data de lançamento: 16 de julho de 2025
Desenvolvedor: Epopeia Games
Gênero: Aventura, simulação de fazenda
Classificação Indicativa: Livre
Plataformas: PlayStation 5, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox Series X e Series S, Linux, Microsoft Windows, Xbox One, Mac OS
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Agradecemos à Epopeia Games pelo envio do código de review para Steam.
Sobre o que se trata Gaucho and the Grassland
O jogo acompanha a trajetória de um protagonista (que pode ser homem ou mulher, conforme a gente escolhe no início) que, cansado do ritmo frenético da cidade grande, decide deixar tudo para trás e retornar às suas raízes no interior do Rio Grande do Sul. De volta à terra natal, ele reencontra a paz nas vastas planícies do pampa, onde é acompanhado por seus fiéis companheiros: o cachorro Cusco e o cavalo Alazão. Juntos, eles embarcam em diversas aventuras que exploram não só a natureza exuberante da região, mas também os laços afetivos, tradições e histórias que fazem parte da rica cultura gaúcha. E o mais legal? Ao lado de seus pets, você descobrirá que as entidades mitológicas realmente existem!
Jogabilidade de Mecânicas
Logo no início de Gaucho and the Grassland, o jogador é introduzido às principais mecânicas por meio de uma espécie de tutorial interativo. Trata-se da aparição do espírito do pai do protagonista, que o orienta sobre como sobreviver naquele ambiente. Nesse momento, aprendemos a criar ferramentas básicas, identificar os recursos necessários, construir nossa própria moradia, montar a cavalo, entre outras ações fundamentais para o progresso no jogo. A curva de aprendizado é bastante acessível, já que o tutorial é bem estruturado e fornece instruções claras.
À medida que avançamos na experiência, percebemos que a proposta do jogo se aproxima bastante de outros títulos do gênero de sobrevivência, principalmente pela ênfase na coleta de recursos, criação de itens e gestão de inventário. No entanto, há também uma leve inserção de elementos típicos dos RPGs, com a presença de missões principais e secundárias que ajudam a guiar o jogador e a expandir o universo narrativo.
Altas expectativas para Gaucho and the Grassland, mas….
Contudo, apesar dos aspectos positivos, o jogo apresenta falhas consideráveis. Inicialmente, imaginei que minha principal ressalva seria em relação ao design de persosonagens. Os personagens são representados de forma bastante simplificada, sem rostos definidos: possuem apenas um nariz, nem mesmo um risquinho simples simbolizando a boca, o que pode causar certo estranhamento. Particularmente, sempre odiei personagens desprovidos de rosto. Reclamei a mesma coisa do RPG de sobrevivência Len’s Island, mas a falta de rostos era o único problema do título.
Entretanto, o maior problema que enfrentei em Gaucho and the Grassland foi técnico. Dá para fazer a clássica zoeira: “tem um jogo no meu bug”, pois a versão disponível na Steam apresentou bugs sérios, sendo o mais irritante os bugs relacionados ao sistema de salvamento. Após dedicar várias horas ao jogo e finalizar várias missões, salvei o jogo e fechei. Quando abri novamente o Gaucho and the Grassland, descobri que nenhum dos meus avanços havia sido registrado, nem mesmo pelo salvamento automático, tampouco pelo modo manual, que utilizei constantemente. Essa falha compromete drasticamente a experiência do jogador, especialmente quando somada a outros problemas técnicos recorrentes, como lentidão na execução de determinadas ações e travamentos no cenário.
Em uma ocasião específica, fiquei completamente presa após interagir com o deus Papa-Capim; a porta não se abria, e os itens simplesmente deixaram de funcionar, impossibilitando qualquer progresso. Inclusive, foi nesse momento que eu decidi salvar e fechar o jogo. Quando retornei, não tinha salvo nada do que fiz nas últimas missões.
Em resumo, Gaucho and the Grassland apresenta uma proposta promissora, combinando elementos de sobrevivência com toques de RPG em um cenário inspirado no folclore e na cultura brasileira. No entanto, os diversos bugs e limitações técnicas prejudicam consideravelmente o envolvimento do jogador. Realmente desejo que futuras atualizações corrijam essas falhas para que o jogo possa alcançar seu verdadeiro potencial.
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