Drácula (Netflix) – Resenha

A tão aguardada série Drácula (Netflix) - Resenha, foi confusa e decepcionante. Vale apenas pela grande atuação de Claes Bang.

Drácula (Netflix) - Resenha

Vamos trazer aqui nesse post uma crítica de Drácula (Netflix) – Resenha, adaptação da obra de Bram Stoker que teve sua estreia dia 03 de janeiro. Drácula é uma mini-série da Netflix que tem 3 episódios de 1 hora e meia cada um.

Muita expectativa girava em torno dessa produção, afinal o senhor do vampiros é um personagem muito querido e que protagoniza diversos filmes e games. A própria Netflix teve uma produção original muito bem feita de Castlevania. Vamos a nossa crítica.

Drácula (Netflix) - Resenha

Drácula (Netflix) – Resenha

A história do Conde Drácula (brilhantemente interpretado por Claes Bang) contada pela Netflix começa no final do século XVIII, na região da Romênia, com o personagem Jonathan Harker sendo interrogado por duas freiras. Harker vai contar como entrou no castelo do Conde Drácula para prestar serviços de advocacia e saiu de lá quase morto.

Uma das freiras é Agatha Van Helsing (Dolly Wells de Quarto 104 e O Bebe de Bridget Jones), da famosa família caçadora de vampiros. A outra freira é a noiva de Jonathan, Mina, interpretada por Morfydd Clark (atriz que fez Predadores Assasinos, His Dark Materials e O Alienista).

Como disse, a série é dividida em 3 episódios, sendo eles dirigidos cada um por um diretor diferente. O primeiro, dirigido por Jonny Campbell e é o melhor dos três. Nele vamos entender como funciona algumas regras básicas dos vampiros como não sair na luz do sol, estacada no peito, beber sangue para sobreviver e se manter jovem. Além disso, é no primeiro episódio que vamos conhecer os personagens.

A incrível cena do Conde da Transilvânia se transformando na frente do convento do freiras foi muito bem construída.

Ao final do primeiro episódio, você vai pensar: “cara, essa série vai ser boa”, mas ai vem os episódios seguintes, que mudam de diretor.

Episódios 2 e 3

O episódio 2 é dirigido por Damon Thomas e ele não chega a ser o pior. Ele está no meio termo e você começa a entender algumas habilidades do Conde Drácula, por exemplo, quando ele suga o sangue de sua vítima ele faz com que a pessoa sonhe durante o doloroso processo. Além disso ele também absorve todo o conhecimento e memórias daquela pessoa e também da linhagem de sangue dela, ou seja, de seus ancestrais.

Nesse episódio começa a se desenhar o plano do antagonista de migrar para a Inglaterra. E é aqui que a história começa a apontar para uma direção estranha.

O terceiro episódio é dirigido por Paul McGuigan e é, na minha concepção, o que enterra a série. O roteiro fica confuso e o Conde Drácula acorda nos anos de hoje, 2020. Rola até advogado para ele. Difícil digerir.

Áudio e Vídeo – Drácula (Netflix) – Resenha

A fotografia de Drácula (Netflix) é um dos pontos fortes da série. Como manda o tema, o filtro é frio e bem dark. Além disso, maquiagem foi muito bem trabalhada e os efeitos de sangue não incomodou (no sentido de ser ruim). Novamente destaco a cena do convento, em que Drácula sai de dentro de uma carcaça de lobo.

A música dá um bom tom a série, mas eu sinto que faltou um tema principal proprietário que marcasse a produção. De resto, os efeitos de sonoplastia estavam muito bons.

Conclusão

A versão do Conde Drácula da Netflix tinha uma alta expectativa e por isso decepcionou muito. Se dependesse apenas do primeiro episódio, ou se o restante da série seguisse essa mesma pegada, com certeza teríamos uma obra que Bram Stoker teria orgulho.

Mas, devo admitir que, a atuação de Claes Bang foi muito boa, mas o roteiro o prejudicou muito. Num determinado momento achei que a série ficou muito semelhante a Lúcifer.

Essa foi nossa Análise Crítica de Drácula, da Netflix. Para mais resenhas de séries, acesse nossa página.

ANÁLISE CRÍTICA - NOTA
Drácula (Netflix)
Matheus Moreira Mello
Publicitário e "marketeiro digital" de profissão, desenhista e ilustrador totalmente amador. Palmeirense, amante de basquete, admirador da cultura japonesa, viagens e Coca-Cola. Vale dizer que considero videogames a arte mais completa que existe.
dracula-netflix-resenhaA tão aguardada série Drácula (Netflix) - Resenha, foi confusa e decepcionante. Vale apenas pela grande atuação de Claes Bang.

1 COMENTÁRIOS

  1. Amei a atuação de Claes Bang um ator excepcional além de lindo fora isso a serie saiu muito do contexto nos dois últimos episódios e não deu de ter um reflexo de que se isso irá ser uma tese promissora para talvez umas segunda temporada mais aguardamos ansiosamente

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here