The Last of Us da HBO: Resenha do Episódio 02 “Infected”
The Last of Us, uma das séries mais aguardadas dos últimos anos, já está recebendo a sua transmissão oficial pela HBO, rede de televisão premium americana. A produção também ficará disponível via HBO Max, plataforma de streaming da HBO. Desde seu primeiro anúncio, a série tem sido um dos lançamentos mais aguardados por fãs de produções de terror e zumbis, assim como os pelos fãs da famosa franquia de jogos eletrônicos criada por Neil Druckmann, desenvolvida pela Naughty Dog e publicada para PlayStation. Dito isso, então que tal trazermos a resenha do episódio 02 de The Last of Us da HBO: “Infected”! Cuidado, pois há spoilers!
Considerando as mais de 171 mil votações no IMDb, também conhecida como Internet Movie Database, The Last of Us recebeu uma pontuação positiva de 9,2 (do total de 10 estrelas). Certamente, uma nota sensacional, não é mesmo? Boa parte disso é porque os criadores da série prometeram que a adaptação ficaria fiel ao game e estão cumprindo! A narrativa se passa se passa 20 anos após um surto bizarro do fungo cordyceps que desencadeou que parte da humanidade se transformasse em zumbis. Agora, eles são chamados de Infectados. Os protagonistas são Joel Miller (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey), que entram em uma aventura de cruzar os Estados Unidos. Contudo, misteriosamente, a garota é imune ao surto.
Episódio 02 de The Last of Us: “Infected”
Aconteceu coisa demais nesse episódio, incluindo novos acontecimentos tristes. Para começar, no final do episódio anterior, Joel matou um soldado para proteger Ellie. Tess, Joel e Ellie escaparam da zona de quarentena, mas agora com todo mundo sabendo que Ellie havia levado altas mordidas de infectados e nunca foi transformada. Imune. Dessa forma, o segundo episódio de The Last of Us começou com um clima de tensão esquisito, com a desconfiança do que a adolescente poderia ser ou se tornar. Quando acreditaram que estava tudo ok, o que certamente demorou um pouco, a trajetória em questão era ir encontrar com um pessoal do grupo Vaga-Lumes. Afinal, Tess e Joel tinham uma missão!
O problema? Quando foram ao ponto de encontro com os Vaga-Lumes, TODOS eles estavam mortos. O porque disso era incerto, mas brigas internas e ataques faziam parte das teorias. Não que tivessem tempo para teorias demais, pois em seguida chegaram alguns infectados. Estaladores, principalmente, atacando o nosso trio de protagonistas. Esse ataque foi similar aos jogos eletrônicos: esses infectados dão trabalho demais para Joel. Ellie levou uma mordida, mas ficou tudo bem. Eles tentam avançar, mas por pouco tempo. Novos problemas.
Um dos problemas foi Tess, que também foi mordida no primeiro ataque de zumbis e se infectou. Ou seja, a tristeza citada ali em cima era em relação à morte de Tess. Ela ficou bem pelos próximos minutos e convenceu Joel a concluir a missão de entregar Ellie e encontrar Tommy, mas ao sofrerem novos ataques de muito mais infectados, ela preferiu ficar para trás para dar um jeito de destruir todos os zumbis incendiando todo o o local.
Como o desempenho de Anna Torv mudou Tess
O segundo episódio da adaptação de The Last of Us termina com uma cena que os fãs do jogo de sucesso da Naughty Dog sabiam ser inevitável. Tess encontra sua morte no episódio 2 da 1ª temporada, “Infected“. No entanto, a atuação de Anna Torv como Tess eleva a personagem de uma mera vítima supérflua para a uma mulher cuja perda os espectadores sentem tão sucintamente quanto os personagens.
O tempo de Tess no jogo eletrônico de survival horror parecia quase uma participação especial. O marketing do jogo enfatizou que a história era sobre Joel e Ellie desde o início. A morte de Tess apenas ressalta ao jogador o quão perigoso é este mundo. Contudo, o programa muda isso, tornando explícita a natureza íntima de seu relacionamento com Joel. As limitações dos gráficos impressionantes em The Last of Us Part I significaram sacrificar as nuances do desempenho facial de Annie Wersching. Por outro lado, Anna Torv pode fazer um monólogo inteiro. Certamente podemos dizer que é isso é o que torna sua versão do personagem mais forte.
Tess Servopoulos é mais interessante gralas à Anna Torv
Em The Last of Us, franquia de jogos eletrônicos criada por Neil Druckmann para a Naughty Dog, Joel e Tess já aparecem como um par, mas a série da HBO permite mais liberdade. Joel é visto fazendo trabalhos de tarefas para cartões de racionamento, enquanto Tess está amarrada e sendo torturada pelo desonesto Robert. Anna Torv vende a fachada confiante de Tess e o desespero para fechar um acordo.
Por outro lado, a Tess do jogo é quem tortura Robert com a ajuda de Joel antes de eventualmente matá-lo a sangue frio. É uma cena destinada a sugerir uma tendência à raiva impulsiva, tornando sua raiva induzida por infecção posterior menos óbvia para o jogador. Entretanto, talvez Torv não precise desse sombreamento.
The Last of Us Part I fez de Tess a força motriz para conectar Joel e Ellie por meio do esconderijo de armas que Robert os enganou. Na adaptação da HBO, toda a confusão gira em torno de uma bateria de carro que precisa de reparos. Um esconderijo de armas é uma ótima desculpa para equipar os personagens dos jogadores, mas a versão para TV fundamenta os personagens de uma forma que os torna mais simpáticos.
Em vez de pressionar Joel e Ellie para chegar aos Vaga-lumes porque ela acha que a cura é uma saída para ela, Tess se convence de que um mundo que não foi totalmente para o inferno pode ser uma causa pela qual vale a pena morrer. A Tess do jogo não era um personagem que os jogadores gostariam de ter sobrevivido em vez de Joel. No show, é pelo menos uma ideia interessante.
Annie Wersching vivenciou Tess habilmente, mas a personagem foi escrita com pouca agência própria. A culpa não dita de Joel o levou ao longo da história até que Ellie o conquistou. Na série, Tess morre para dar uma cura ao mundo, o que adiciona ainda mais camadas de complexidade às escolhas futuras de Joel.
Teaser oficial legendado de The Last of Us
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