Resenha de Tokyo Vice, a série da HBO que constrói um bom drama criminal
Vocês acompanharam a 1ª temporada de Tokyo Vice, uma das mais novas séries da HBO? A série de drama policial teve seu lançamento em 2022 na plataforma de streaming, e nós do Meta Galáxia não demoramos para notá-la e assistir aos seus episódios. Afinal, Tokyo Vice tem uma proposta bastante interessante e agora trouxemos a sua resenha! Ainda mais que a série se inspira no livro de Jake Adelstein, um jornalista que investigou as máfias japonesas. Quer saber do que se trata a série e se realmente compensa assistir? Se sim, então acompanhe a resenha!
Ficha Técnica
Lançamento da 1ª temporada: 7 de abril de 2022 |
Episódios: 8 |
Disponível em: HBO Max |
Gênero: Policial, drama, suspense |
Adaptação do livro Tóquio proibida: Uma viagem perigosa pelo submundo japonês (2009), por Jake Adelstein e disponível à venda via Amazon |
Direção e produção-executiva de Michael Mann |
Autores: Jake Adelstein, J. T. Rogers |
Aceitação da crítica pela Rotten Tomatoes: 85% |
Aceitação do público pela Rotten Tomatoes: 89% |
Nota via IMDb: 8/10 |
Sinopse oficial:
Trailer oficial:
O enredo central
O gancho central da série Tokyo Vice da HBO Max é o jornalista americano Jake Adelstein (Ansel Elgort). Jake Adelstein se torna o primeiro estrangeiro a trabalhar como repórter de um grande jornal de Tóquio. Conforme a série continua, Jake se relaciona com diversos personagens com histórias bastante interessantes. Há momentos em que você não sabe qual personagem possui a história mais interessante!
O primeiro episódio de Tokyo Vice é dirigido pelo cineasta Michael Mann, que se concentra principalmente em Jake e dá ao show o mesmo tipo de brilho urbano legal de seu filme Miami Vice de 2006. Ele reduz a aparência digital enlameada de seus filmes mais recentes, mas ainda há uma abordagem distinta de Mann para o episódio.
O delicioso ar da década de 1990!
A série é ambienta em 1999. Tokyo Vice começa com um flash-forward de dois anos depois, quando Jake acompanha o detetive da polícia de Tóquio Hiroto Katagiri (Ken Watanabe) a uma reunião tensa com um chefe da yakuza. Nessa reunião, o chefe da yakuza ameaça a vida de Jake se ele publicar a história que ele está vem trabalhando.
Voltando ao ano de 1999, Jake é apenas mais um expatriado americano ensinando inglês em Tóquio, embora tenha ambições maiores. Ele veio para o Japão para estudar literatura e nunca mais saiu. Além disso, as suas habilidades linguísticas são boas o suficiente para que ele passe pelo exame escrito de alta pressão para uma chance de um trabalho de reportagem de nível básico. Ele enfrenta racismo e antissemitismo em sua entrevista de emprego, mas ainda é contratado. Entretanto, ele se tornou um alvo entre seus colegas que o veem como uma novidade e não como um jornalista qualificado.
Jake é inteligente, muitas vezes se mostrando mais capaz do que alguns de seus colegas, mas pode ser presunçoso às vezes. Ele comete erros e é repreendido por seus chefes. Entretanto, quase sempre é porque ele é muito dedicado a descobrir a história real, enquanto os repórteres do seu nível devem repetir o que a polícia divulgou nos comunicados à imprensa. Depois de encontrar o mesmo símbolo corporativo misterioso no local de um suicídio e um assassinato, então Jake começa a investigar as práticas de uma empresa de empréstimo duvidosa e suas possíveis conexões com a yakuza, o que eventualmente o coloca em contato com Katagiri.
E muitos perigos vem por aí!
Muitos perigos aguardam Jake, mas você precisará assistir para saber mais! Além de todo o suspense na vida de Jake, há ainda romances e muitas histórias cativantes durante a série. Jake conhece a americana Samantha (Rachel Keller) em um bar, e logo se atrai por ela. O problema é que tem uma outra pessoa interessada por Samantha: Sato (Shô Kasamatsu), um executor yakuza de nível médio que parece estar em conflito com sua posição no crime organizado. Novamente, digo: você precisará assistir a série, para saber se essa atração de Jake será correspondida.
Considerações finais sobre Tokyo Vice
Se compensa assistir? Compensa, bastante. Em primeiro lugar, não costumo curtir obras relacionadas à máfia. Entretanto, Tokyo Vice mostra principalmente a visão do repórter junto com a polícia, ao invés de ter criminosos protagonizando a obra. Em segundo lugar, Tokyo Vice consegue perfeitamente construir uma guerra entre dois clãs yakuza diferentes – um entrincheirado em Tóquio, o outro um novato tentando assumir o controle. Tokyo Vice coloca muitos grandes temas em seus episódios, desde a experiência de expatriado no Japão até a complexa relação entre policiais e criminosos de Tóquio e a estrutura da indústria do jornalismo.
Os temas são bem equilibrados, dando tempo de tela suficiente para cada um. Tokyo Vice ainda parece autêntico e não apenas um show para os americanos ficarem boquiabertos com as esquisitices da cultura japonesa. Seu personagem principal pode ser um americano superconfiante, mas Tokyo Vice compensa sua presença desajeitada criando um mundo fascinante e recompensador ao seu redor.
Além disso tudo que foi falado, é muito interessante a forma que mostra o preconceito no Japão. O preconceito contra imigrantes, assim como o preconceito entre as mulheres da própria sociedade. Há momentos em que ficamos um tanto tristes, vendo algumas das cenas. Se torna ainda mais tenso ao lembrar que existe esses mesmos preconceitos aqui no Brasil.
Em conclusão, essas são as nossas considerações sobre Tokyo Vice. Sim, compensa assistir, pois nos surpreende bastante. Espero que ninguém desista de assistir, lendo apenas a sinopse (afinal, a sinopse é meio fraca mesmo). Conte para a gente: você já viu ou ainda pretende ver a série?
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