Biografia: Maomao, protagonista de Diários de uma Apotecária
Maomao é a protagonista carismática e super inteligente de Diários de uma Apotecária. Ela é filha ilegítima do excêntrico e talentoso Clã La, e cresceu numa área bem marginalizada, longe dos luxos da cidade. A vida dela já não era fácil, mas tudo ficou ainda mais complicado quando ela foi sequestrada por bandidos e acabou sendo vendida como criada. Pois é, do nada, Maomao se viu dentro do Palácio Imperial de Li, cercada por intrigas, nobres cheios de segredos e uma rotina totalmente diferente da que ela conhecia.
Só que, em vez de se desesperar, ela fez o que sabe de melhor: usou seu raciocínio rápido, sua mente afiada e seu vasto conhecimento sobre ervas medicinais e doenças pra resolver um monte de problemas cabeludos que estavam rolando tanto na Corte Interna quanto na Externa. Com seu jeitinho prático e nada de papas na língua, Maomao começou a chamar atenção — e não demorou muito pra se meter em várias situações cheias de mistério.
Personalidade
A Maomao tem uma visão de mundo bem pé no chão, sabe? Pra ela, o mais importante é aprender a sobreviver e se virar com o que o ambiente oferece — seja lá qual for a situação. Ela é super prática, esperta e não se deixa levar fácil por aparências ou charme. Inclusive, é uma das poucas que não fica caidinha pelo Jinshi, mesmo ele sendo aquele tipo de beleza que faz metade do palácio suspirar. Maomao simplesmente não se impressiona.
Essa forma de pensar ajudou muito ela a lidar com coisas que a maioria das pessoas consideraria super traumáticas. Por exemplo: o quase estupro que sofreu ou o sequestro que a levou ao palácio são lembranças que, claro, a deixam com raiva, mas que ela também enxerga como parte cruel e inevitável da vida no distrito da luz vermelha, onde cresceu. É triste, mas é o tipo de realidade que ela aprendeu a aceitar sem romantizar. Maomao tem total noção de que, como alguém sem status ou poder, pode ser descartada a qualquer momento se for conveniente pra alguém mais importante — então ela faz o possível pra não chamar atenção demais e seguir a vida.
Ela costuma obedecer ordens sem reclamar, engole muita coisa calada e, por segurança, finge que não viu nada. Vários segredos pesados do Palácio Imperial ela simplesmente guarda pra si, mesmo quando a verdade é chocante. Tipo o real motivo da doença da filha de Gyokuyou, o assédio constante que Lishu sofre das próprias damas de companhia, ou até o maior dos segredos: que Jinshi não é irmão do Imperador, mas sim seu filho com Ah-Duo. Maomao sabe muito bem que abrir a boca sobre essas coisas pode significar a morte de alguém — inclusive a dela. E como uma simples criada, ela entende que o melhor jeito de sobreviver é ficar quieta.
Ao mesmo tempo, por mais fria e racional que pareça, Maomao não é de pedra. Ela sofre por dentro quando vê gente boa se prejudicando só pra ajudar os outros. Isso mexe com ela, mesmo que tente esconder. No fundo, ela tem um senso de justiça e empatia muito fortes. E mesmo tentando se manter na dela, a curiosidade — que é praticamente o superpoder dela — sempre acaba falando mais alto. Quando vê alguma coisa errada, é quase impossível pra ela ignorar.
Ela sabe se virar muito bem no palácio interno, que, aliás, ela mesma compara com o distrito da luz vermelha — só que com roupas mais bonitas. Maomao é observadora, calma, esperta e tem um talento natural pra ler as pessoas. Ela entende direitinho quando é hora de ser discreta, quando precisa pisar em ovos e até como rebater alguém mais agressivo sem fazer a pessoa se voltar contra ela. É uma verdadeira mestre da diplomacia silenciosa.
No comecinho da série, a Maomao era bem na dela — super fechada, reservada e completamente avessa a qualquer tipo de laço emocional mais forte. A única exceção mesmo era o Luomen, que é tipo sua mãe adotiva e também o mentor que ensinou tudo o que ela sabe sobre medicina e ervas. Fora isso, ela fazia questão de manter todo mundo à distância. Era quase como se tivesse construído uma muralha ao redor dela pra evitar qualquer tipo de apego ou vínculo mais profundo.
Mesmo sendo claramente valorizada pelas Altas Consortes da Corte Interna — tipo, todo mundo via o quanto ela era especial e fazia um trabalho incrível —, ela se recusava a aceitar qualquer tipo de tratamento diferenciado. Não queria saber de favoritismo, privilégios ou qualquer regalia que pudesse vir do alto escalão. Pra ela, tudo isso era uma cilada. Preferia mil vezes se manter como “mais uma criada qualquer” do que correr o risco de se destacar demais e se tornar alvo de intrigas palacianas.
Maomao era bem teimosa nesse aspecto. Ela levantava uma barreira firme com qualquer pessoa que tentasse se aproximar demais, e parecia até mais confortável com relações baseadas em trocas práticas do que em gentileza ou afeto. Dava pra ver que ela não curtia depender dos outros ou se deixar envolver emocionalmente. Na real, ela parecia achar que relacionamentos baseados em carinho eram perigosos — como se fossem armadilhas emocionais disfarçadas.
E quando o assunto é Jinshi… aí a coisa complica. Todo mundo percebe que o cara tem um baita interesse por ela — e não é só amizade, não. Mas Maomao vive naquela de “não sei do que você tá falando”, mesmo sendo óbvio que ela sabe sim. A verdade é que ela prefere fingir que não percebe, justamente porque sabe o tamanho da dor de cabeça que esse tipo de sentimento pode causar dentro do palácio. Já teve até momento em que ela simplesmente quis sair correndo quando foi forçada a encarar essa situação de frente. Literalmente.
Ela acha sonhos românticos uma bobagem — algo bonito na teoria, mas perigoso demais na prática. Do tipo que pode te levar direto pro fundo do poço, ao invés de te fazer feliz. Então, pra ela, melhor manter os pés no chão, evitar drama e continuar seguindo sua vidinha de forma prática, do jeito que sempre fez. Mas, claro, nem sempre dá pra fugir do coração, né?
Trailer de Diários de uma Apotecária
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