Seguindo a onda dos Manhwas, há diversos títulos fazendo sucesso mundial e muitos deles ganharam animes. Alguns destes títulos, já são longos e mostram que o sucesso não é só de agora e a onde não surgiu de repente. Os brasileiros descobriram um novo mundo em que se apoiar para receber histórias. Porém, tal sucesso trouxe uma enxurrada de títulos praticamente idênticos e caçar algo minimamente original ou interessante nessa grande massa de possibilidades é uma tarefa difícil. The Beginning After The End é um bom exemplo de história que possuí pelo menos uma conexão imediata com o leitor. Será que Martial Peak também vale a pena?
Sobre o que é?
Primeiro, antes de explicar sobre a história, quero justificar os “100 primeiros capítulos”. Martial Peak possuí atualmente incríveis 670 capítulos, o que pode desestimular o leitor. Porém, assim como One Piece, histórias tão grandes costumam ter um ritmo mais lento no início e demoram a mostrar seus principais aspectos. Daí, a minha opção de ler tantos capítulos para um “primeiras impressões”.
Enfim, sobre o que é? Bem, acompanhamos a história de Yang Kai, um jovem aluno de uma escola de artes marciais. Um fracassado total que não “explodiu” na idade que deveria. Tais alunos costumam desistir e seguir suas vidas, mas Yang Kai insiste em treinar e tentar subir de nível para avançar em seus treinamentos. Tal nível possuí uma medida baseada na energia dos personagens e possuí também categorias. Resumindo: Há um prédio e cada vez que você “evoluí” é como subir um degrau e são nove degraus para chegar no próximo andar. O protagonista está preso no terceiro degrau do primeiro andar há anos e é o que o impede de avançar.
Martial Peak e seu protagonista
Ao encontrar um objeto misterioso, Yang Kai muda de patamar e dai passamos a acompanhar sua evolução meteórica e conhecemos mais da escola que ele participa. A história não encontra em nenhum momento um rumo, um objetivo ou coisa do tipo. Tal coisa não é um defeito, pois tudo flui de maneira bastante natural principalmente pela ótima personalidade do protagonista. Kai é inteligente e ao superar sua dificuldade em evoluir, não tem dó de se aproveitar disso. É um pouco exagerado a maneira com que ele explica cada passo de sua evolução, tornando a leitura do funcionando dos poderes um pouco cansativa.
Mesmo que 670 capítulos pareça bastante, a impressão é de que tudo que vemos nestes 100 primeiros poderia ter facilmente uns duzentos nas mãos de alguns autores mais detalhistas. Naturalmente o ritmo rápido torna a leitura fluída e poucas vezes nos vemos presos a situações clichês do gênero, o que capta a atenção do leitor e o prende devido a maneira com que saímos de uma situação para outra de forma natural e bem costurada. Muito desse ritmo se deve ao protagonista que possuí atitude e não aquela personalidade boba que vemos em Shounens.
Arte e conclusões
Num geral, os capítulos possuem um padrão de 19 páginas, bem utilizadas na maioria das vezes e as transições, assim como ritmo do roteiro, costumam ser rápida. No início, há vários capítulos bem pequenos, o que pode irritar por precisar ficar pulando para o próximo meio rápido. A leitura exige certa atenção para que não se perca no que está acontecendo. Todavia, a história mantém o tom bastante colorido visto em obras parecidas, com a representação de poderes e outras coisas em tons fortes de azul e laranja – normalmente.
As emoções dos personagens são bem representadas e há uma boa variação em suas aparências. Há, porém, uma necessidade extrema de sexualização de praticamente qualquer personagem feminina que aparece na história. Tal aspecto se justifica em parte pelo roteiro na maioria das vezes, mas fica meio batido e repetitivo a maneira como qualquer menina se atrai por Yang Kai. Isso prejudica o elogio que fiz lá atrás de não ser um roteiro redondo e previsível, afinal, se há uma nova menina na história, sabemos que ela vai ficar vermelha ou seminua em algum momento perto do protagonista.
Em conclusão, de maneira resumida, Martial Peak é um bom exemplo de Manhwa. Porém, fica a questão de a história não ter tomado nenhum rumo ainda, o que pode ser um problema para quem tem mais dificuldade de se prender a história. Particularmente, acredito que a maneira fluída que tudo anda faz com que demore a você perceber que no fim a história avançou pouco num aspecto geral.
Na moral ridículo essa obra é boa mais e ridícula ( recomendo você ler antes ) quando entrar as personagem feminina plmds tirando que o prota ganha hack a cada 10 capítulos e ainda assim o verdadeiro protagonista está nas mulheres que pode passar quanto tempo for longe do prota ou ate em lugar onde a energia é escassa mais quando o prota chega e leva ela para fora daquele mundo onde a energia e escassa elas evoluir em 3 capítulos e passa o nivel do prota como se fosse nada em 3 capitulo e sempre assim o prota vai pra um lugar onde tem uma energia onde evolui muito mais rápido ai as donzelas chega no mundo onde o prota entrou e em 3 caps ja passa do nivel dele pra depois apanhar pra qualquer homem que parece na obra tudo pro mc salvar ela. pq quando entrar alguma mulher em mangas chinês ou Korean é sempre assim um lixo plmds os cara n sabem criar um romance ou uma amizade de verdade é sempre desse jeito as mulheres em manga de cultivo ou ela que fica gadando o prota ou o prota fica gadando ela ou ela se aproxima do prota so por causa de interesse poder, inteligência e ficando usufruindo do prota para evoluir pq sozinha n conseguir fazer nada ou quando o autor colocar aquelas po**a de harem onde você n conseguir criar nenhum simpatia pela as garota do prota pq e tudo assim so chega e for bonita faz parte do harem não tem romance ou amizade chega a ser ridículo ou também quando coloca as girls no mesmo nivel do prota ou maior só serve pra apanha pra algum vilão ai chega o grande homem protagonista e salva a donzela vai se ferrar po**a.
Bom, ai no caso se trata de um problema para obras orientais num geral mesmo. Chega a ser chato ficar falando disso em todas as análises, mas é algo que me incomoda bastante também. O pior de tudo é que esse método excessivo de sexualização é utilizado pra chamar a atenção e funciona, principalmente com os orientais, por isso ainda é bastante utilizado. Felizmente, aqui no Brasil, o povo começou a notar o quão é bizarro e machista este tipo de situação. Ainda que algumas histórias valham a pena apesar disso, como é o caso de Martial Peak, o importante é ter essa consciência de que há algo errado nessa situação, assim como tu expôs no teu comentário.
recomendo ler, to nos cap atual (2108) e eu sempre quis saber se há uma possibilidade de ter anime, o manhuaw é bem viciante pra quem começa a ler.
Nunca li nenhuma notícia sobre a possibilidade de um anime, mas com a popularização do gênero é capaz de iniciarem um anime em algum momento. Visto a quantidade de material base, teria história pra muitas temporadas. Restaria ver a qualidade, sempre fica o medo da adaptação não ser tão boa quanto o original.
Li toda a novel, são mais de 6000 capítulos. Recomendo pra quem gosta do estilo cultivo, artes marciais e harem.
Incrível, haja disposição pra tudo isso! A novel teve final já?
Só uma correção, Martial Peak é um manhua (desenho chinês). Manhwa é coreano.
Amo esse manhua, estou acompanhando a webnovel também (já passei do capítulo 3000 da novel). Acontece várias reviravoltas e ele vai evoluindo, encontrando novas esposas, novos mundos.
Recomendo demais para quem gosta de ler longos quadrinhos (vários capítulos, bem no estilo chinês) cheio de emoções.
Opa, valeu pela correção, não sabia a diferença.
Cara tu é um guerreiro, 3000 é muita coisa. Eu acabei parando pelos 100 que li pra escrever a matéria, mas li tudo no no mesmo dia, comecei planejando ler 20 capítulos por dia e acabei tudo num só kkkkkkk É simplesmente viciante mesmo, nunca li tantos capítulos de uma história sem parar dessa maneira.
Sim é muito bom eu não cheguei a ler a novel mas eu tô no cap.1300do manhuaw e espetacular eu nunca vi um manhua igual ou melhor entt eu não escolheria nem um pra ler primeiro do q martial peak