Ano: 2020 |
Título Original: The Witches |
Dirigido por: Robert Zemeckis |
Avaliação: ★★☆☆☆ (Regular) |
Em Convenção das Bruxas, um jovem vai morar com a avó, após os pais terem falecido em um acidente de carro. Lutando para superar a perda e tomar gosto pela vida, o jovem é surpreendido por uma bruxa, quando fazia compras em um mercado. Assustados, vó, neto e o rato de estimação resolvem sair da cidade por uns dias para ficar em um luxuoso hotel. Lá, são surpreendidos por uma Convenção de Bruxas que têm como plano principal o extermínio de todas as crianças.
Contando com um elenco de peso (Anne Hathaway e Octavia Spencer), a refilmagem de Convenção das Bruxas traz, através de uma narrativa simples e objetiva, toda uma trama de aventura, superação e boas lições de vida, com pitadas de um leve terror infantil.
É de se parabenizar as atuações de Anne e Octavia, que, antagonizam-se em boa parte do filme com suas personagens e são as responsáveis pelas melhores partes do filme. Anne, sendo a clássica bruxa má e vilã, enquanto que Octavia é aquele poço de bondade, serenidade, alegria e sabedoria.
O ponto alto do filme é com certeza a revelação das bruxas em sua forma natural. A maneira como as mãos, os pés, a boca e toda a “mitologia” das bruxas são apresentadas realmente convence e chega até a ultrapassar um pouco o sentido de terror infantil.
O filme cresce bastante em aventura após a transformação das crianças em ratos, quando uma sequencia de aventuras, fugas corridas e planos são mostrados um após o outro, tornando o longa bastante divertido.
O filme ainda passa algumas lições sobre conhecer a si mesmo, não desanimar e outros pontos sobre a moral e a esperança bastante interessantes.
O grande problema do filme é que ele não tem um grande momento além da revelação das bruxas.
Toda a aventura é legal, mas por vezes, é um pouco repetitiva, e a forma como o menino, personagem principal cria planos e ideias “do nada”, acaba não convencendo muito.
Por fim, Convenção das Bruxas é um filme divertido, mas não inesquecível. Não há de se tornar um clássico, mas consegue entreter.