Blue Lock: O vilão Michael Kaiser tem um fundo trágico no mangá

 Michael Kaiser

Blue Lock: O vilão Michael Kaiser tem um fundo trágico no mangá

Blue Lock não é o tipo de mangá que fica na mesmice dos vilões tradicionais, mas se tem alguém que bate recorde nesse quesito, é o Michael Kaiser. Esse cara é o próprio antagonista do Isagi desde o começo, sempre querendo ser o rei do pedaço em Bastard Munchen. O Kaiser não mede esforços, até tentou dar uma de esperto usando o Isagi pra pular pro outro time e brilhar mais ainda.

Ele é, de longe, o maior vilão do Blue Lock e, olha só, acabou de se tornar um dos personagens mais trágicos também. Depois da derrota humilhante contra o Paris X Gen, o manga soltou uns flashbacks da vida do Kaiser, e aí que a coisa ficou feia. Blue Lock revelou que o Kaiser é o verdadeiro rei da tragédia nessa história toda.

Isso cria um contraste gigante entre as ações do Kaiser e o que ele passou pra chegar nesse ponto. No geral, é a história mais sombria do Blue Lock até agora, provando mais uma vez que esse manga é uma verdadeira revolução no mundo dos shonen, pronto pra virar o roteiro de cabeça pra baixo a qualquer momento. Atualmente, meus parças, o anime Blue Lock tá na Crunchyroll. E eu recomendo muito, viu? Confira também: Crunchyroll declara aberta a temporada de esportes com títulos em seu catálogo de animes disponíveis de maneira gratuita

A história de fundo de Michael Kaiser

O capítulo 260 de Blue Lock já começou com aquele clima pesado, saca? A gente vê o jovem Kaiser ali, sendo sufocado pelo próprio pai. É o tipo de cena que te dá calafrios. O velho do Kaiser era um diretorzinho que decaiu na miséria depois que a esposa largou ele, o que resultou na fúria dele sendo descontada no próprio filho. O cara espancava o Kaiser, fazia ele roubar, e nem o chamava pelo nome. A única coisa que dava algum alívio pro Kaiser era uma bola de futebol surrada, que ele via como uma representação de si mesmo.

Um dia, um conhecido do Kaiser o meteu numa enrascada, acusando ele de ajudar num assalto. A polícia achou um cofre cheio de grana que o Kaiser tava escondendo do pai, e pronto, lá se foi ele pra trás das grades. O Kaiser até pensou que ia dar um jeito nisso, mas quando o pai tentou destruir a bola de futebol dele, o Kaiser pirou e partiu pra cima do pai e da polícia. Se não fosse pela intervenção do agente da PIFA, Ray Dark, o Kaiser ia estar apodrecendo na cadeia agora. É tudo isso junto que faz dessa a história mais sombria de Blue Lock até agora.

Como isto tudo explica seu personagem

A história do passado do Kaiser é de arrepiar e, com certeza, é o capítulo mais sombrio que Muneyuki Kaneshiro já escreveu em Blue Lock. E não é que ela joga uma luz perfeita sobre o comportamento dele? O abuso físico que ele sofreu não só explica por que ele já chegou a se sufocar pra tentar pensar, mas também como ele cresceu se sentindo um zero à esquerda, o que justifica bem porque ele é tão babaca e egocêntrico com o Isagi. É triste, mas é real, muitas vezes as vítimas de abuso acabam reproduzindo o mesmo ciclo de violência que sofreram.

E tem mais uma camada trágica por trás daquela tatuagem de rosa azul que é marca registrada do Kaiser. Não é só uma lembrança da rosa que a mãe dele deixou pra trás quando caiu fora do pai dele, mas também porque as rosas azuis são uma parada rara, saca? Elas não existem na natureza, e a tatuagem do Kaiser simboliza a necessidade dele de se sentir valorizado depois de todo o rolo que ele passou.

Blue Lock botar o foco na individualidade ao invés do trabalho em equipe é meio inusitado pra um shonen de esportes, mas dá uma brecha ótima pra desenvolver os personagens. No geral, a história do passado do Kaiser explica direitinho porque ele é do jeito que é, sem tentar arrumar desculpas pra ele. Vai ser massa ver como Blue Lock vai continuar a explorar esse personagem daqui pra frente. Tem umas teorias loucas por aí sobre o que vai acontecer, né? Eu aposto que vai ter umas reviravoltas incríveis.

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Felipe Silva Nascimento
Fã de games e animes, comecei a escrever no Meta Galáxia por pura paixão em transmitir minhas opiniões e visões sobre as obras que jogo e assisto. Games: Soullike, Zelda e indie games. Animes: Shounen e Seinen, de vez em quando alguns generos de comédia romântica para descontrair.

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