Wind Breaker: Mais do Mesmo, Só que Menos Empolgante
Se você é fã de animes de delinquentes e estava esperando algo novo e revolucionário, sinto lhe informar, mas “Wind Breaker” pode não ser o que você esperava. Esse anime, baseado no mangá de Satoru Nii, parece mais um “Ctrl C + Ctrl V” de clássicos do gênero, como “Banana Fish” e “Tokyo Revengers”. E o pior: ele faz isso de uma maneira menos interessante.
“Wind Breaker” segue aquela velha fórmula de gangues, lutas e drama adolescente que já vimos tantas vezes. O enredo gira em torno de Kazuhiko Shiratori, um estudante do ensino médio que é um ás nos esportes, mas que também se envolve com uma gangue de delinquentes. Até aqui, nada de novo. A premissa soa familiar? É porque é mesmo. É o típico protagonista talentoso, mas rebelde, que tem um coração de ouro escondido sob a fachada durona.
Comparando com “Banana Fish”, que mistura delinquência com uma trama mais profunda e sombria envolvendo conspirações e segredos do passado, “Wind Breaker” parece raso. Não há aquela camada extra de complexidade que prende o espectador e o faz refletir após cada episódio.
Já “Tokyo Revengers”, com sua viagem no tempo e uma narrativa cheia de reviravoltas emocionantes, leva a temática de gangues a outro nível, enquanto “Wind Breaker” se limita a conflitos e dramas bem previsíveis. A sensação que fica é que estamos vendo uma história que já conhecemos, mas com menos brilho e inovação.
A produção pela CloverWorks, que estreou na Crunchyroll em abril de 2024, até tenta dar um toque visual cativante à série. No entanto, por mais que a animação seja bem-feita, não é suficiente para mascarar o roteiro genérico e os personagens que parecem saídos de um manual de clichês de animes de delinquentes.
Em suma, se você já viu “Banana Fish” e “Tokyo Revengers”, “Wind Breaker” provavelmente não vai te oferecer nada de novo. É aquela história de gangues e lutas adolescentes que não se arrisca e não traz frescor ao gênero. Se você é novo nesse tipo de anime, pode até achar interessante, mas para os veteranos, é mais do mesmo, só que menos empolgante.
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