Annabelle 3: De Volta Para Casa – Resenha do filme
Ano: 2019 |
Título Original: Annabelle 3 / Annabelle Comes Home |
Dirigido por: Gary Dauberman |
De volta às raízes do terror, Annabelle 3: De Volta Para Casa é uma agradável surpresa para os fãs do gênero.
Produzido por James Wan e dirigido e escrito por Gary Dauberman, roteirista do primeiro filme da subfranquia, o novo título é, em todos os aspectos, muito mais próximo de Invocação do Mal que dos últimos spin-offs A Freira e seu antecessor, Annabelle 2 – filmes que pouco acrescentaram.
Annabelle 3 narra fatos consequentes aos filmes anteriores, em um ponto em que Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga) trazem, quase ao custo de suas vidas, a boneca Annabelle de volta à sua casa, trancafiando-a e selando-a em uma urna de vidro para que nunca mais escape. A boneca é aprisionada junto aos demais artefatos malditos no museu caseiro que eles possuem.
Somos apresentados à filha do casal, Judy (Mckenna Grace), que assim como a mãe, possui habilidade mediunica e consegue enxergar espíritos. Devido à profissão de seus pais, a garota sofre bullying na escola e vive isolada.
Certo dia, Lorraine e Ed viajam e deixam Judy aos cuidados da jovem babá Mary Ellen (Madison Iseman), que conta com a companhia de sua melhor amiga, Daniela (Katie Sarife). Curiosa pela histórias que ouviu a respeito dos pais de Judy, Daniela decide investigar o museu do ocultismo dos Warren e acaba por libertar Annabelle e outros demônios.
Com uma trilha sonora densa e perturbadora, Annabelle 3 coloca o espectador em constante apreensão, sem contar com o forte apelo à demonologia, explorando diferentes estórias de possessão e ocultismo de acordo com os artefatos encontrados no museu dos Warren, fato que sempre despertou curiosidade dos fãs da saga.
O detalhamento das assombrações e monstros, a construção do ambiente e as tomadas de direção proporcionam uma boa imersão, digna dos melhores filmes de terror. O longa possui uma sequência frenética de ação e suspense em sua reta final, que não se torna massante em nenhum momento.
Por outro lado, Annabelle 3 não consegue ser realmente inventivo e fugir dos clichês, que vão desde as ações quase sempre previsíveis de seus personagens aos estereótipos que cada um representa, já utilizados em demasia no gênero. Há também algumas piadas que funcionam como alívio cômico no começo, mas que vem em momento inconveniente em situações mais tensas da estória.
Annabelle 3 pode ser considerado o melhor spin-off da franquia Invocação do Mal, bebendo em sua essência, embora pudesse ter surpreendido ainda mais. Logo, altamente recomendado aos fãs da saga e àqueles que ficaram com receio após os filmes anteriores.
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