Análise do game indie Labyrinth City: Pierre The Maze Detective
E ai, geeks, tudo bem com vocês? Hoje, trago a análise do jogo indie Labyrinth City: Pierre The Maze Detective, que foi produzido pela Darjeeling e pelo estúdio Pixmain, com lançamento em 22 de junho de 2021 para as plataformas Nintendo Switch, IOS, Android e Microsoft Windows. E para jogar pelo computador, você poderá adquirir Labyrinth City: Pierre The Maze Detective pela Steam.
Por sinal, uma curiosidade é que o jogo foi adaptado do livro infanto-juvenil “Pierre the Maze Detective – The Search for The Stolen Stone“, dos autores Chichiro Maruyama e Hiro Kamigaki. Tanto o livro quanto o jogo segue o estilo quebra-cabeça, então pode parecer uma obra fácil mas nem tanto – e é super divertido para pessoas de todas as idades! O jogo também é leve para computador, então se você também está numa máquina mais simples como a minha, relaxa pois provavelmente vai conseguir sim jogar!
Nós jogamos o jogo com Pierre, um detetive que terá uma grande aventura, mas contará com a ajuda de Carmen e de várias pessoas!
Não se engane! O jogo pode parecer simples, mas não é tão fácil!
Algo que certamente me chama a atenção em qualquer jogo: as aparências me enganaram! Sim, é um jogo fofinho e mais simples em questão de gráficos, com formato plataforma, mas seus quebra cabeças vão dificultando com o tempo. O Mister X roubou a Maze Stone (Pedra do Labirinto) e causou o maior caos, começando criando uma bagunça em um museu que é então a primeira fase que você precisa passar. Você é o Detetive Pierre. Em suma, você precisará passar fase por fase, procurando pistas sobre o paradeiro do vilão que está usando o item roubado para criar a maior bagunça pela cidade, e a sua amiga Carmen te ajudará durante sua aventura.
Durante a sua trajetória, você vai conhecendo e conversando com várias pessoas e até mesmo com animais, e assim juntar diversos itens e as pistas relacionadas ao Mister X, o vilão que então deixou algumas cartas para trás…
Durante a sua aventura, não esqueça de clicar nas mãozinhas que aparecem na tela, pois podem ser itens pra você pegar ou conter dicas de onde você precisa ir:
Claro, de vez em quando será apenas para fazer você perder tempo na bagunça toda, como por exemplo na minha captura de tela a seguir:
Como o nome da obra e do item roubado sugere, as fases estão um verdadeiro labirinto. Em suma, você ficará perdido em algumas das fases até encontrar as principais pessoas com quem você precisa conversar e passar pra frente! Até tem algumas referências ao nome labirinto durante o jogo.
Gráficos
Em questão de gráficos, o jogo é realmente mais simples: é um 2D em que a gente percebe linhas fortes em torno dos desenhos e muito do uso de fotos, ao invés da criação de animações elaboradas dentro do jogo. Como o jogo foi inspirado num livro infanto-juvenil, a gente percebe que parece ter tido maior preocupação na dificuldade dos quebra cabeças do que em gráficos mais elaborados, então para quem gosta de jogos difíceis, ainda é uma ótima opção!
Enfim que os gráficos são relativamente simples, mas não significa que você não pode ver nitidamente todo o cenário e os personagens. Os labirintos são bem construídos, você pode interagir com muitos dos personagens que vê na tela – e ainda podem te dar dicas! Então, nunca esqueça de conversar com magos, ninjas, músicos e cães!
Jogabilidade
Não há muitos comentários sobre a jogabilidade e mecânicas. Como é um jogo feito para todas as idades, então foi feito para realmente ser simples para todos! Para quem for jogar pelo computador, assim como eu: você pode escolher caminhar ou pelo mouse ou pelas setas de seu teclado. Para quem é pouco acostumado com o mundo dos jogos, você só vai clicando para onde quer ir e é só isto então! E para conversar com os personagens e pegar os itens, clique em cima com o botão esquerdo do mouse. O maior desafio é conseguir caminhar pelos labirintos sem se perder e encontrar as pistas de onde estará o vilão, então boa sorte e muita diversão!
A jogabilidade para a Windows poderia melhorar
Jogando pelo computador, você pode jogar apenas pelo mouse ou também pelas setas do teclado… Em teoria, pois muitas vezes o jogo dá pequenos bugs na hora de caminhar. Por exemplo, houve momentos em que pedi para caminhar para a esquerda pela seta do teclado mas foi para a direita, e tive que corrigir pelo mouse. O jogo já é em plataforma, então já deveria pegar mais nitidamente as setas do teclado.
Áudio e trilha sonora
Devemos assumir que capricharam no áudio, legendas e trilha sonora do jogo. Quem mais conta a história é a personagem Carmen, cuja dublagem é nítida, então mesmo para quem compreende pouco inglês consegue entender suas falas. As legendas acompanham as falas de todos os personagens. E no momento de composição das músicas, também é notável a preocupação em criar músicas alegres e que não enjoam tão facilmente. Consequentemente, dá para você ficar jogando ali por bastante tempo, mas sem cansar dos sons – e que não são excessivos também.
Concluindo sobre Labyrinth City: Pierre The Maze Detective
Em primeiro lugar, nossos agradecimentos pelo código de acesso!
Labyrinth City: Pierre The Maze Detective pode parecer simples para muitos, mas para quem busca um jogo bonito, difícil e que atenda a todas as idades, então compensa bastante!
Ah! Um importante lembrete: por enquanto, o jogo está disponível em inglês, mas não desanime, pois muitos aprendem inglês é justamente com filmes e jogos eletrônicos.
Para quem quiser acompanhar as novidades do jogo, eles tem a conta oficial no Twitter: @city_labyrinth (ou acesse aqui).
Mais imagens do jogo:
Obrigada por ler até aqui! Você sabia que o portal Meta Galáxia possui muitas resenhas e análises? Se procura por mais jogos legais, então leia algumas de nossas últimas publicações: Game Review de Souldiers, um Metroidvania Soulslike de respeito, Game Review de SILT, mergulhe e resolva puzzles ao estilo Limbo e Análise de Rogue Lords, o roguelike sombrio que nos convida a jogar com vilões! Além disso, você também podem ler a nossa matéria: Critérios – Como fazemos Críticas e Análises.
