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Assassin’s Creed: Liberdades Criativas e a Controvérsia Injustificada de Assassin’s Creed Shadows

Assassin's Creed Shadows

Assassin’s Creed: Liberdades Criativas e a Controvérsia Injustificada de Assassin’s Creed Shadows

A franquia Assassin’s Creed é uma das mais icônicas e duradouras do mundo dos games. Desenvolvida pela Ubisoft, a série começou em 2007 e rapidamente se destacou por seu enredo envolvente, que mistura ficção com eventos históricos reais, e por sua jogabilidade inovadora, que inclui parkour, combate fluido e exploração em vastos mundos abertos.

Os jogos da franquia são conhecidos por transportar os jogadores para diferentes períodos históricos, como a Renascença italiana, a Revolução Americana, o Egito Antigo e a Grécia Antiga, entre outros. Cada título introduz um novo protagonista, geralmente um membro da Ordem dos Assassinos, e envolve uma luta constante contra os Templários para proteger os segredos da humanidade.

No entanto, a Ubisoft sempre deixou claro que os jogos são obras de ficção histórica, onde eventos reais são misturados com elementos fictícios para criar uma narrativa cativante. Essa abordagem permite aos desenvolvedores tomarem liberdades criativas com personagens e eventos históricos para servir à história que querem contar.

Recentemente, surgiu uma controvérsia em torno do próximo jogo da franquia, Assassin’s Creed Shadows, ambientado no Japão feudal. A Ubisoft foi criticada pela comunidade japonesa por erros em seu material promocional e pela representação de Yasuke como um samurai. Yasuke, um africano que chegou ao Japão no século XVI, é uma figura histórica intrigante, mas sua exata posição e status como samurai são debatidos entre os historiadores.

Em resposta, a Ubisoft esclareceu que Assassin’s Creed Shadows é uma ficção histórica e pediu desculpas pelos erros cometidos. A empresa reconheceu que a representação de Yasuke como samurai é um assunto para debate e discussão.

A real? NÃO importa se Yasuke era um samurai na vida real – até porque Assassin’s Creed nunca afirmou ser historicamente preciso, nem a Ubisoft disse isso. A franquia sempre tomou liberdades com personagens históricos para se adequar à narrativa desde o primeiro jogo. Ninguém reclamou quando, em Assassin’s Creed Syndicate, Winston Churchill, um oponente bem documentado do voto das mulheres, prometeu a Lydia Frye que faria lobby em seu nome. Isso entre vários outros exemplos que poderíamos citar por aqui.

Esta é a controvérsia mais exagerada que já vi sobre Assassin’s Creed, e é baseada em algo inconsequente, dada a história da franquia. Fanáticos e racistas estão pegando carona nessa discussão para se distrair de suas próprias vidas miseráveis. A essência de Assassin’s Creed sempre foi a de entreter e, ao mesmo tempo, instigar a curiosidade sobre diferentes períodos históricos, e não de ser uma lição de história precisa.

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