Após vencerem a Copa América Feminina, nomes importantes da seleção brasileira, como Bia Zaneratto, Tamires, Adriana, Maria Eduarda e Ary Borges, lançaram o movimento #BotaElasnoJogo.
O intuito da campanha é aumentar a representatividade do futebol feminino, com isso, as futebolistas tiveram seus nomes trocados nas redes sociais e também nas camisetas, assemelhando-se a forma como eles são representados nos jogos de videogame, buscando assim apontar a importância de apresentar as jogadoras reais no mundo dos games.
Isso ocorre porque nos videogames, diferentemente da modalidade masculina, as jogadoras femininas são representadas por nomes e avatares genéricos, que em nada lembram as futebolistas reais. “Não é muito louco pensar que nenhuma das jogadoras brasileiras está representada nos jogos de videogame de futebol? Os nomes e rostos disponíveis nos jogos são inventados, nenhuma representa as jogadoras reais. Isso está diretamente ligado com a falta de visibilidade do futebol feminino. Com o movimento #BotaElasnoJogo queremos dar a importância que nossa modalidade merece”, relatou Tamires.
Já Bia Zaneratto diz que a “invisibilização feminina é um problema estrutural que deixa mulheres sem nome e sem rosto nos games e no mundo”. Dessa forma, as representantes do futebol feminino devem buscar alternativas para ter a representação que elas merecem. Com isso, elas irão tirar o máximo proveito do movimento, já que o futebol feminino deve estar em todos os lugares. Um pouco disso tem sido cada vez mais visto no Brasil, onde a modalidade a cada dia ganha mais espaço, compondo inclusive o catálogo das casas de apostas que aceitam boleto, onde os palpiteiros encontram uma ampla variedade de competições nas quais podem realizar suas apostas, tendo acesso a bônus e promoções interessantes, além da liberação adiantada dos depósitos via boleto.
Apoio do Guaraná Antarctica
Reforçando o seu apoio na promoção do futebol feminino, o Guaraná Antarctica irá assumir parte dos direitos de imagem das jogadoras que deram início a campanha, organizando ainda algumas medidas para ilustrar o movimento.
“Ver que nenhuma jogadora brasileira pode ser encontrada nos games, é um reflexo dessa falta de representatividade do esporte. Queremos que as pessoas possam encontrar suas jogadoras preferidas nos jogos. E o #BotaElasnoJogo não para por aqui. Vamos seguir com iniciativas para fazer esse movimento crescer ainda mais”, afirmou a gerente de marketing do Guaraná Antarctica, Giuliana Cittadino.
A executiva ainda ressaltou que a companhia já apoia diversos projetos que visam aumentar a visibilidade, buscando aumentar a representatividade das mulheres no esporte.
Campeãs
Consolidando seu domínio no continente, a seleção feminina de futebol venceu pela oitava vez a Copa América. A dominância do Brasil na competição não se reflete apenas na quantidade de títulos conquistados, mas também dentro de campo. Isso porque na campanha até o título, a equipe venceu as seis partidas que disputou, balançando as redes 20 vezes e sem sofreu sequer um gol. Na final, o Brasil encontrou as anfitriãs, a seleção colombiana, e apesar de ter vencido pelo placar magro de 1 x 0, a equipe tupiniquim dominou as ações da partida.
O título na competição também foi importante para demonstrar que a renovação pela qual a equipe brasileira está passando tem dado certo. E, a partir de agora, a seleção começará a se preparar para desafios maiores, como a Copa do Mundo, que será realizada em 2023 e também os Jogos Olímpicos de Paris de 2024.
A Copa América foi a primeira conquista das canarinhas em grandes nomes que marcaram a história da equipe, como Marta e Formiga. E a superioridade com que o Brasil ganhou a competição pode nos deixar ainda mais animados para o futuro.