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Os jogos de ação e terror icônicos do PlayStation 1

De clássicos cult como Fear Effect a títulos históricos como Castlevania: Symphony of the Night, o PS1 tinha alguns jogos de ação e terror extremamente únicos.

Castlevania: Symphony of the Night (1997)

Os jogos de ação e terror icônicos do PlayStation 1

Diferentemente do principal gênero de terror de sobrevivência, o subgênero de terror de ação coloca um forte foco na jogabilidade de ação frenética, em contraste com os quebra-cabeças e os elementos de terror que caracterizam franquias como Dead Space, Left 4 Dead e The Last of Us. Com lançamentos contemporâneos como Ghostwire: Tokyo e os próximos títulos, como The Callisto Protocol, Sons of the Forest e S.T.A.L.K.E.R. 2: Heart of Chornobyl, a fusão de ação e terror mantém sua influência inabalável.

Mesmo antes do gênero de ação e terror ganhar popularidade no início dos anos 2000, alguns títulos fascinantes já surgiam nos consoles de épocas passadas, como o icônico PlayStation 1. Dentro do vasto repertório do PlayStation 1, ou simplesmente PS1, jogos notáveis como Blood Omen: Legacy of Kain se destacavam brilhantemente em meio aos demais, revelando a semente da emocionante simbiose entre ação e terror que floresceria nas eras subsequentes.

Fear Effect (2000)


Inspirado por títulos icônicos de terror de sobrevivência como Resident Evil e Dino Crisis, o clássico de 2000, Fear Effect, se destaca como um título de ação e aventura enraizado no gênero, com nuances estéticas provenientes do terror de sobrevivência. O jogo adota elementos como a perspectiva em terceira pessoa, ângulos de câmera fixos e a presença de inimigos reminiscentes de zumbis. Nesse cenário, o jogo trilha um caminho singular.

A narrativa se concentra principalmente em uma das mais proeminentes protagonistas femininas no contexto dos jogos de terror, Hana Tsu-Vachel, uma mercenária que também faz parte da comunidade LGBTQ+. Acompanhada por dois parceiros de ofício, ela se lança em uma missão para resgatar Wee Ming, a filha do influente líder da Tríade de Hong Kong, mantida como refém em busca de um resgate vultoso.

Contudo, a medida que a jornada avança, o trio se vê enredado em um mistério sobrenatural que desvela aldeões transformados em mortos-vivos, demônios aterradores e bonecos de papel ganhando vida. Impulsionado pelo revolucionário estilo de arte em cel-shading e pelos cenários de vídeo em movimento (FMV) exclusivos do jogo, Fear Effect arrebanhou um contingente fiel de seguidores e deu origem a diversas sequências. Seu legado persiste como um testemunho da fusão criativa entre ação, enredo envolvente e o fascínio do desconhecido.

Castlevania: Symphony of the Night (1997)

Um dos marcos mais emblemáticos e revolucionários no âmbito da franquia Castlevania é o RPG de ação intitulado Castlevania: Symphony of the Night, datado de 1997, que figura como um pioneiro e arquiteto do gênero denominado Metroidvania. Certamente, não faltaria em nossa lista de jogos icônicos do PlayStation 1. Situado cronologicamente quatro anos após os eventos de Castlevania: Rondo of Blood, este jogo prossegue a narrativa, acompanhando a trajetória do filho dhampir de Drácula, Alucard, figura já conhecida dos fãs por sua participação em Castlevania III: Dracula’s Curse.

Com a repentina ausência de Richter Belmont, o imponente castelo de Drácula ressurge das trevas, convocando Alucard a mais uma vez adentrar suas sinistras muralhas. A sua missão: localizar Richter e, uma vez mais, empunhar a lâmina para confrontar o próprio Drácula. O desdobramento da trama e seus desfechos variam consideravelmente conforme o grau de exploração empreendido pelo jogador, culminando em uma seleção dentre vários possíveis finais. A simbiose única entre exploração, ação e a profundidade narrativa em Castlevania: Symphony of the Night contribui para solidificar seu lugar como um ícone no universo dos jogos eletrônicos. Muitos títulos da saga estão disponíveis à venda na loja da PlayStation® e do Steam. Os fãs poderão gostar de conferir em nosso portal: A cronologia da saga Castlevania: qual ordem jogar??

Akuji the Heartless (1998)

Akuji the Heartless surgiu dos estúdios da Crystal Dynamics, uma desenvolvedora renomada, sobretudo por sua emblemática franquia dos anos 90, Gex – um título de videogame que anseia por um ressurgimento – e pela célebre série Legacy of Kain. Datado de 1998, Akuji apresenta-se como uma mescla entre jogo de plataforma, ação e aventura. Este marcante título marca o pioneirismo da Crystal Dynamics após sua integração à Eidos Interactive. O enredo se desenrola a partir do momento em que o protagonista homônimo tem seu coração arrancado no dia de seu casamento, resultando em seu aprisionamento no submundo, vítima de uma maldição vodu.

À medida que o espírito de sua noiva, Kesho, desvela a Akuji que seu próprio irmão, Orad, orquejou o ato nefasto do assassinato e agora planeja deflagrar uma guerra, Akuji forja um pacto com o loa Barão Samedi, buscando um retorno à vida dos vivos. Este acordo repousa na condição de que Akuji reúna as almas de seus antepassados. Em troca, o Barão Samedi se compromete a lhe indicar a saída desse âmbito sobrenatural e inquietante. Contudo, à medida que a trama se desenrola, as circunstâncias revelam-se como sendo tudo menos óbvias. O jogo nos leva por reviravoltas surpreendentes, reforçando a antiga máxima de que as aparências enganam.

MediEvil (1998)

Desembarcando em 1998, MediEvil emerge como um envolvente título de ação e aventura, enraizado no estilo “hack-and-slash”, temperado com um humor marcante. Este jogo gerou duas sequências, consolidando-se como um ponto luminoso na paisagem gamer. A narrativa lança-se na esteira de uma lenda, onde o protagonista, Sir Daniel Fortesque, aparentemente sacrifica sua própria existência para aniquilar o malévolo feiticeiro Zarok e, assim, resgatar o reino de Gallowmere do abismo. A verdade, no entanto, é que Dan encontrou sua morte logo nos primeiros lampejos da guerra, sendo a lenda uma mera invenção do monarca.

Contudo, quando o sinistro Zarok ressurge das sombras e reúne seu exército de mortos-vivos, inadvertidamente ressuscita o destemido Dan, agora reduzido a um esqueleto vestindo bravura. Impulsionado pela necessidade de redenção e o anseio de finalmente garantir seu lugar no célebre Salão dos Heróis no pós-vida, Dan lança-se em uma épica jornada. Seu objetivo: enfrentar Zarok de maneira definitiva, resgatar Gallowmere de um destino tétrico e, enfim, conquistar seu desfecho heroico. Esse foi um dos jogos de ação e terror mais icônicos do PlayStation 1, tanto que recebeu posteriormente uma remasterização para PlayStation 3.

Blood Omen: Legacy of Kain (1996)

Grande parte da visão por trás da adorada e criticamente aclamada série de ação e aventura de fantasia sombria, Legacy of Kain, foi conduzida pela renomada criadora de jogos Amy Hennig, igualmente responsável pela série Uncharted. Embora o ápice da popularidade da franquia tenha se manifestado com o lançamento da segunda parcela, Legacy of Kain: Soul Reaver, a saga teve seu ponto de partida na aventura original de 1996, Blood Omen: Legacy of Kain, que adotava uma perspectiva 2D vista de cima para baixo.

A trama se desenrola a partir do momento em que o nobre Kain, privado de um refúgio na pousada, enfrenta a morte pelas mãos de um exército de assassinos. Ressuscitado à condição de vampiro, sua existência agora é impulsionada pelo desejo de vingança. Ao buscar uma cura para a maldição do vampirismo e, no caminho, eliminando um grupo de feiticeiros perversos, Kain trilha um percurso gradual rumo à transformação em um monstro sedento por sangue.

Você sabia que o portal Meta Galáxia possui muitas resenhas e análises? Se procura por mais jogos legais, então leia algumas de nossas últimas publicações: Game Review: Sand Land, baseado no mangá de Akira ToriyamaReview Resident Evil 4 RemakeGame Review de Ereban: Shadow Legacy, uma aventura furtiva lindíssima – e difícil Review de Affogato, o RPG estratégico de anime e magia! Além disso, também temos Análise de The Quarry, o mais novo jogo eletrônico de suspense interativo e Review de Sunshine Manor: O que achamos do novo jogo de terror da desenvolvedora Fossil Games! Os fãs de fantasia precisam conferir a análise de Wo Long: Fallen Dynasty: Vale a Pena?? Também não podemos nos esquecer: Meta-review Sea of Stars (PS4) – Onde o clássico e o moderno se complementam com maestria! Além disso, você também pode ler a nossa matéria: Critérios – Como fazemos Críticas e Análises.

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