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Resenha do episódio especial de The Sandman: Um Sonho de Mil Gatos e Calíope

The Sandman - Caliope
Melissanthi Mahut como Caliope, durante o episódio especial de The Sandman: Um Sonho de Mil Gatos e Calíope (Divulgação/Netflix)

Resenha do episódio especial de The Sandman: Um Sonho de Mil Gatos e Calíope

Muitas vezes, a Netflix acerta em cheio em seus lançamentos. A plataforma de streaming lançou a série The Sandman no dia 5 de agosto de 2022, baseado nos quadrinhos de Neil Gaiman, mas ainda no mesmo mês nos surpreendeu com o episódio especial. O capítulo extra começa com um curta animado que adapta Um Sonho de Mil Gatos. A segunda metade do episódio extra de Sandman retorna ao live-action para adaptar Calíope. Anteriormente, eu já falei muito sobre The Sandman, nova série da Netflix! Agora, por que não a resenha específica do episódio especial de The Sandman: Um Sonho de Mil Gatos e Calíope? Cuidado, pois há leves spoilers do episódio!

Um Sonho de Mil Gatos

(Divulgação/Netflix)

Sinopse oficial:

Duas histórias diferentes e dois seres que cruzam o caminho de Morpheus: uma gata siamesa que sonha com um novo mundo e um escritor em busca de inspiração.

Netflix

Assim como o restante da temporada, esse conto é adaptada com forte inspiração na HQ, chegando a recriar planos e diálogos com exatidão.

A narrativa traz um grupo de gatos que se reúne em um cemitério para ouvir o testemunho da Profeta. Aos colegas felinos, a lindíssima gata siamesa conta a experiência reveladora que teve no mundo dos sonhos ao encontrar Morpheus. É uma história absurdamente triste que ela traz: ela era super bem criada pelos seus donos humanos, mas o ódio tomou conta quando os humanos jogaram todos os seus bebês fora. Todos mortos, afogados, em um lugar que ela desconhecia.

Ela procura Morpheus, em busca de um esperança. Afinal, até quando os humanos poderão decidir quem vive ou não? Afinal, os gatos não podem ter seus filhotes em paz? Nisso, começa um sonho: os gatos dominam o mundo. E há alguém que a escuta atentamente…

O aspecto visual da animação é lindo e é importante para a trama. Afinal, temos como protagonista uma gata que viaja por um reino onírico onde têm visões sobre uma realidade da qual não conhece. A transição entre o mundo real e os sonhos, somada à movimentação da Profeta e dos demais gatinhos, é um banquete para os olhos e já seria o suficiente para tornar esse extra uma parada obrigatória para os fãs.

Calíope

Tom Sturridge como Morpheus e Melissanthi Mahut como Caliope, em The Sandman (Divulgação/Netflix)

Essa parte é tão lindíssima e triste quanto a parte anterior! Aqui, a narrativa é sobre Richard Madoc (Arthur Darvill), um escritor que está praticamente numa crise existencial esquisita! Há tempos, ele não consegue escrever nada de interessante! Só que ele recebe um presente que, de início, lhe parece estranho, mas acaba aceitando: Calíope (Melissanthi Mahut), a famosa musa da mitologia grega, que havia sido escravizada por um outro autor décadas antes.

O problema? Richard falha em cortejar a musa, como faziam os autores da antiguidade. Dessa forma, ele passa a abusá-la para ter acesso à dádiva da criatividade. O processo aparenta dar certo e aos poucos ele ascende como um dos maiores autores de sua geração. E claro: ele mantém Calíope em segredo, assim como a monstruosidade que ele faz com ela. Entretanto, se até uma gatinha siamesa se encontra com Morpheus, por que não uma deusa grega?

Um ponto alto é a gradual perda da humanidade de Richard Madoc. Com maior desenvolvimento do roteiro, o ator Arthur Darvill traz uma performance incrível e certeira para que o público entenda o que se passa na mente conturbada do seu personagem. E ele o faz sem nunca cair nas armadilhas da caricatura ou em pegar leve com alguém no papel de um abusador.

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