Você poderia estar vendo: Séries israelenses.

Fauda a maior das séries israelenses?

E ae galera, seguimos por aqui com um post em um modelo que estou querendo fazer há algum tempo, que serve para indicar alguma coisa boa, que eu acho que por algum motivo esta passando despercebido por ai, e o tema inicial é SÉRIES ISRAELENSES; São séries sucesso de critica e de audiência internacionais, você se não viu uma delas, provavelmente viu ou já ouviu falar de uma série americana que é uma releitura de um desses grandes sucessos. Por exemplo: Homeland, grande sucesso na tv americana, e na Fox aqui no Brasil. Nada mais é que uma releitura de Hatufim, ou Hostages que teve uma série de grande elenco anos atrás e também uma das inúmeras releituras de Bnei Aruba, talvez o primeiro hit internacional da tv israelense.

Séries israelenses são pautadas por conflitos

Uma série seja ela original de onde quer que seja, só atingi o sucesso quando ela é uma representação (mesmo que fantasiosa para o bem e para o mal) do local onde esta inserida, por exemplo os incríveis sucessos de séries de policias x tráfico de drogas funciona muito bem no Brasil desde sei lá Cidade de deus, como tramas militares funcionam muito bem nos EUA, são produtos fruto de quem vive aquela realidade, feito por e para pessoas quem conseguem também reconhecer certas particularidades ( eu nunca entendo as siglas das várias séries militares americanas que assisto) e a realidade que esses criadores escolhem nos mostrar é visceral, é o confronto armado com plano de fundo religioso, que funciona muito bem em Fauda por exemplo: ( Fauda é a série de maior sucesso comercial e de audiência da história da Tv a cabo em Israel, é também internacionalmente um hit pela Netflix), série que acompanha o confronto sem fim entre uma unidade anti-terrorista de Israel que caçam o maior dos terroristas Palestino pela Cisjordânia e suas fronteiras, o que realmente me atraiu para essas séries não foi muito o policial vs bandido que temos em qualquer lugar, mas sim a coragem que criadores tem em mostrar a verdade, em que ambos os lados perdem muito mais do que ganham, todos sofrem, e tem também um roteiro que a gente como plateia internacional não conseguimos prever o que vai acontecer, como conseguimos fazer normalmente com o drama politico americano de temporada regular.

Séries como produto de “exportação”

Se Fauda funciona exatamente porque é uma representação “real” do conflito na região, os criadores daquela parte do mundo criam o fantasioso também muito bem feito, a série Bnei Aruba ou Hostages, que tem ai uma trama mais simples de sequestro, reviravoltas politicas e assassinatos, foi recriada em diversos locais como, India, Irã, Estados unidos, todas como a mesma trama inicial, mas que porém só a versão israelense seguiu em frente para uma segunda temporada ( ai produzida também por uma produtora Inglês- Canadense), o que realmente decai um pouco a trama, originalmente produzida para um evento de 10 episódios, mas foi esse sucesso que catapultou Omri Givon ( o unico Showrunner do país na época, e também o único do país a conseguir um acordo com a Netflix, o que fez essa onda israelense acontecer, que hoje conta com séries originais Netflix, Amazon, Globoplay e etc).

Variedade

Se na época de “ Prisoners of War ou Hatufim” a tv ou as séries israelenses eram pouco conhecidas, hoje temos séries de sucesso internacional como Teerã (espionagem), Shitsel (comédia), When Heroes Fly (drama), Os mandamentos, séries que tem temáticas distintas e já certos maneirismos da tv de lá, mas seguem sendo pautados pelo conflito, pela a busca da quebra de paradigmas da sociedade ortodxa e etc, essas séries alias acabam servindo de algum aprendizado sobre culturas completamente diferentes da nossa.

Será The Grave o próximo sucesso da tv israelense?

É isso galera, esse post serviu para eu criar o primeiro do que eu espero ser uma série de posts no futuro aqui do meta, que serviu para exaltar o que vem sendo bem feito lá do outro lado do mundo, já que agora com a explosão do streaming, o conteúdo é felizmente global, bom pelo menos o bom conteúdo, e certamente assim como eu quando você entrar nesse universo de séries israelenses, ou alemães (o que também poderia render um post), você vai sair do eixo de séries americanas e consumir muito mais conteúdo de qualidade até a próxima.

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