Castlevania: todos os jogos spin-off

De Kid Dracula e Castlevania Judgment a Harmony of Despair e Encore of the Night, os jogos spin-off de Castlevania variam drasticamente em qualidade.

Vampire Hunter de Castlevania The Arcade, um dos jogos spin-off da franquia da Konami, por InabiUchiha98
Vampire Hunter de Castlevania The Arcade, um dos jogos spin-off da franquia da Konami, por InabiUchiha98

Castlevania: todos os jogos spin-off

Castlevania mantém-se como uma das franquias de videogame mais proeminentes no mercado. Apesar de ter lançado quase 30 jogos desde seu início em 1986, a série contempla sete jogos spin-off oficiais desde 1990. Além disso, não podemos nos esquecer que recentemente fez cross-over com V Rising. Eu também trarei uma colaboração extra no final: Dead Cells: Return to Castlevania!

A qualidade dos jogos spin-off frequentemente reflete o progresso tecnológico das plataformas para as quais foram originalmente concebidos, abrangendo desde títulos de fliperama e quebra-cabeças até versões para Nintendo Gameboy, PS4, dispositivos móveis iOS, e muito mais. Aqueles que são fãs da série encontrarão grande satisfação ao explorar os melhores jogos spin-off de Castlevania disponíveis.

Os fãs da franquia Castlevania, da Konami, poderão gostar de conferir em nosso portal:

Kid Dracula de 1990 e de 1993

Kid Dracula (1990)


Lançado em 1990 como o pioneiro spin-off oficial, Kid Dracula também é reconhecido como uma ousada paródia do universo de Castlevania nos videogames. Desenhado com o intuito de atrair um público mais jovem, o jogo narra a jornada do Demon King, também conhecido como Kid Drácula, que é despertado de seu sono para confrontar um demônio rival batizado de Galamoth. Kid Dracula se configura como um spin-off divertido, porém de impacto limitado, podendo agradar os jogadores mais jovens e menos experientes, mas deixando bastante a desejar para os entusiastas fervorosos de Castlevania. Um exemplo disso é que, ao vencer Galamoth, todos os monstros do território invadem o castelo de Kid Drácula e se dispõem a se tornarem seus amigos ao invés de inimigos.


Três anos depois, para o Gameboy, surgiu Kid Dracula, uma versão aprimorada do título lançado pela Konami em 1990. Nesta ocasião, Kid Dracula assume não somente o desafio de derrotar o Demônio Galamoth, agora conhecido como Garamoth, mas também de frustrar os planos dos monstros malévolos e seus lacaios, ao invés de fazer alianças com eles. Isso resulta em desafios consideravelmente mais complexos e recompensas ainda mais gratificantes.

Com gráficos avançados, jogabilidade mais fluída e um enredo central mais envolvente, Kid Dracula representa uma significativa evolução em relação ao seu predecessor primitivo. Em um total de oito níveis, Kid Drácula confronta adversários como Jason Voorhees, Mecha-Garamoth, um Robô Gigante e até mesmo um mítico leão chinês chamado Kirin.

Castlevania: Order Of Shadows (2007)

Castlevania: Order Of Shadows (2007)

Em 2007, a Konami adentrou o cenário dos jogos móveis com Castlevania: Order of Shadows, um spin-off de menor porte, porém relativamente cativante, que recebeu críticas diversas. Com estilo e formato assemelhados ao de Castlevania: Symphony of the Night, a trama orbita em torno de Desmond Belmont, o mais recente herdeiro da linhagem Belmont, que empunha chicotes, machados e frascos explosivos de água benta para aniquilar seus monstruosos adversários.

Apesar de proporcionar diversão satisfatória, o jogo foi alvo de críticas por ser excessivamente fácil de superar e por carecer de fator de rejogabilidade. A maior virtude do jogo reside na capacidade de alternar a trilha sonora e incorporar as icônicas músicas do jogo original da década de 1980.

Castlevania Judgment (2008)

Castlevania Judgment (2008)


A primeira incursão da franquia no Nintendo Wii resultou em Castlevania Judgment, um jogo de luta em 3D destinado a jogadores iniciantes, o qual suscitou críticas divergentes após seu lançamento. A transformação impactante da jogabilidade, ao substituir a conhecida mecânica de tiro de ação e aventura pelo combate corpo a corpo, emergiu como o principal ponto de controvérsia do jogo.

Contudo, assim que os fãs se adaptaram ao novo formato, muitos passaram a elogiar a diversidade de recursos e as múltiplas opções oferecidas pelos 13 personagens, cada qual com sua narrativa detalhada. A missão central consiste em derrotar o Time Reaper, uma entidade maligna despachada por Galamoth para eliminar Drácula e reescrever a história. Apesar de não aderir às convenções típicas dos jogos Castlevania, o título traz o suficiente em termos de referências e personagens para atrair tanto os devotos da franquia quanto os adeptos dos jogos de luta.

Castlevania: The Arcade (2009)

Castlevania The Arcade

Em 2009, a Konami introduziu Castlevania: The Arcade no mercado japonês. Este jogo de tiro com arma leve, no estilo de House of the Dead, atualmente ostenta uma taxa de aprovação de 83% entre os usuários do Google. Por meio de um controle remoto com um chicote de LED, esse clássico jogo de fliperama oferece dois movimentos básicos. O primeiro ativa o chicote de Alucard, enquanto o segundo proporciona acesso a um arsenal de facas, cruzes, estacas, entre outros itens.

Castlevania Puzzle: Encore Of The Night (2010)

Castlevania Puzzle: Encore Of The Night (2010)

O principal jogo spin-off de Castlevania até o momento é indiscutivelmente Castlevania Puzzle: Encore of the Night, recebendo um Metascore de 80 e uma avaliação de 4,5 estrelas do TouchArcade. Reimaginando o enredo de uma das melhores entradas da série, Castlevania: Symphony of the Night, este título para iOS oferece uma abordagem em estilo RPG e gráficos atualizados.

A narrativa segue os passos de Alucard enquanto ele se propõe a destruir o castelo de Drácula e localizar Richter Belmont, que está desaparecido, junto com Maria Renard. À medida que Alucard descobre que Richter está secretamente tramando ressuscitar Drácula, uma intensa batalha se desenrola. Além dos recriados sprites ameaçadores, é a força desse enredo envolvente que confere ao jogo de quebra-cabeça para iOS um status tão emocionante como spin-off.

Castlevania: Harmony Of Despair (2011)

Castlevania: Harmony Of Despair (2011)

Apesar do preço de varejo extremamente elevado quando lançado, Harmony of Despair emergiu como um dos três principais jogos spin-off de Castlevania. Os visuais de ponta e a jogabilidade nas versões para PS3 e Xbox 360 receberam avaliações comparáveis, especialmente graças ao seu novo e envolvente modo multijogador.

Ainda que muitos fãs tenham elogiado a fidelidade do jogo de plataforma e aventura em relação às suas contrapartes anteriores, outros o criticaram por parecer excessivamente alegre, repetitivo e fácil de superar. No entanto, o novo sistema de mapas, a capacidade de zoom em tempo real e a série de conteúdos para download fazem com que seja uma adição essencial para os completistas de Castlevania.

Dead Cells: Return to Castlevania (2023)

Dead Cells: Return to Castlevania

Acredito que essa seja uma colaboração que não poderia faltar aqui! Dead Cells: Return to Castlevania é uma expansão para o popular jogo Dead Cells, lançado em março de 2023. Desenvolvida pela Motion Twin em colaboração com a Konami, a DLC traz elementos icônicos da série Castlevania para o mundo de Dead Cells. Os jogadores podem explorar um novo ambiente gótico inspirado no lendário castelo de Drácula, enfrentando inimigos clássicos como Medusa e Morte, além de encontrarem armas e equipamentos icônicos da franquia Castlevania. A expansão também apresenta novos chefes, incluindo Drácula e Richter Belmont, oferecendo uma fusão nostálgica e desafiadora entre as duas séries.

Austra Caroline
Come to the Dark Side. We have coffee with cookies! ☕ Sou Arqueóloga e estudante de História, com atuação como Educadora Patrimonial, onde busco preservar e compartilhar o valor do nosso patrimônio cultural. Além disso, sou redatora em sites voltados para conteúdo nerd, Geek e cultura pop, sempre explorando o universo da cultura geek com entusiasmo. Sou apaixonada por jogos de Hack & Slash, com destaque especial para a série Devil May Cry, que alimenta minha paixão pelo gênero. Nas horas vagas, também me dedico à escrita, onde expresso minha criatividade e amor pela narrativa.

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