Resenha de Duna 2 (2024): O que achamos do novo filme de Denis Villeneuve, adaptação do livro de Frank Hebert

Resenha de Duna 2 (2024): O que achamos do novo filme de Denis Villeneuve, adaptação do livro de Frank Hebert

O aguardado Duna: Parte 2 finalmente chegou aos streamings! Fiquei feliz de assistir a esta icônica produção pela plataforma de streaming Max, que traz consigo a ressonância do intrigante universo concebido pelo renomado escritor norte-americano Frank Herbert. Este retorno épico, sob a direção magistral de Denis Villeneuve, encanta o público e trouxe a grande expectativa gerada pela presença de Zendaya e Timothée Chalamet no elenco! Além disso, não podemos esquecer que é uma continuação produzida graças ao estrondoso sucesso de seu precursor, Duna, lançado em 2021.

Sob a orientação cinematográfica de Denis Villeneuve, o primeiro filme conquistou os corações da crítica e do público, brilhando intensamente ao receber nada menos que seis prestigiosos prêmios do Oscar, destacando-se notavelmente nas categorias de fotografia e efeitos visuais. Hoje, decidi trazer a resenha completona de Duna: Parte 2! Afinal de contas, é graças a Duna, lançado em 2021, que me fez até mesmo comprar o livro e me encantar pela franquia. Cuidado, pois a resenha possui spoilers!

• Produção baseada no romance homônimo Duna, escrito por Frank Herbert. Deseja saber se compensa começar a acompanhar essa trilogia? Se sim, então saiba o que achamos em nosso portal: Crítica de Duna (2021): O que achamos do novo filme dirigido por Denis Villeneuve, adaptação do livro de Frank Herbert.
• Você também poderá conferir em nosso portal: Duna: A saga de Frank Herbert tem quantos livros?

Curiosidade: Duna já teve anteriormente uma outra adaptação cinematográfica norte-americana lançada em 1984, sob a direção de David Lynch. Contudo, recepção crítica e do público em relação a essa versão foi predominantemente desfavorável, marcando uma insatisfação tanto da mídia especializada quanto dos entusiastas do universo de Duna.

Enredo de Duna: Parte 2 (2024)

A jornada mítica de Paul Atreides junto a Chani e aos Fremen em uma guerra de vingança e luta para evitar um futuro terrível que só ele pode prever.

Max

Conforme as notícias, Duna: Parte Dois dominou as bilheteiras nacionais em todos os dias desde sua grandiosa estreia, conquistando uma arrecadação surpreendente de mais de R＄ 10 milhões e cativando cerca de 416 mil espectadores em seu inaugural fim de semana nas telonas. Infelizmente, eu só pude vir conferir a esta produção (que merece mais premiações no Óscar) quando recebeu lançamento recente nos streamings. Esta sequência épica nos retorna ao protagonista Paul Atreides (interpretado por Timothée Chalamet) e sua feroz busca por vingança contra os conspiradores que aniquilaram sua família no filme anterior.

Literalmente, só ele e sua mãe sobreviveram. Até seus amigos morreram em sua frente, enquanto tentavam protegê-lo. Sendo que, na real, sua família só foi para um planeta distinto por ordens superiores – e apenas para morrerem graças aos mesmos superiores. Mais especificamente? Tudo graças à ambiciosa Casa Harkonnen.

Aliás, como o sucessor de seu pai, o nosso protagonista já se assume como o Duque de sua família, além de se aventurar em uma coisa muito mística (logo entro neste detalhe). Agora, estamos em Arrakis, onde conhecemos as tropas Fremen de Stilgar. Paul Atreides e Lady Jessica acompanham os Fremen, incluindo Chani (Zendaya), por quem o protagonista Paul se apaixona. Graças aos problemas severos sofridos pelos Fremen, não demoram para perceber que todos ali possuem objetivos em comum, mesmo que, inicialmente, duvidem muito da capacidade de Paul em lutar ao lado deles. Não podemos julgar. É difícil confiar em desconhecidos, ainda mais em uma época em que guerras estão iminentes… Eles são o que? Realmente aliados? Espiões? Demoram para saber…

Mesmo assim, todos estarão juntos para qualquer desafio – mesmo que desencadeie de verdade uma guerra iminente, se necessário, em busca da vingança contra os conspiradores que despedaçaram tanto a família de Paul quanto a socedade dos Fremen. Depois de assumir o controle do império e enfrentar uma escolha entre o amor de sua vida e o destino de todos ali, ele se esforça para evitar um futuro terrível que só ele pode prever – literalmente.

Lembra da parte mística? Duque Paul Atreides, que possui poderes de clarividência que podem permitir que ele guie a humanidade para um futuro melhor. Ao menos, essa parte de futuro melhor é que os Fremen acreditam. Para eles. Paul é um profeta que guiará a todos. Já o protagonista tem as suas dúvidas, embora ele também tope por passar por muitos rituais – inclusive para conhecer melhor a história de sua família.

Aliás, toda essa resenha vai ser muito resumida, pois a trama de Duna: Parte 2 é comprida – se passando ao longo de, aproximadamente, 8 meses. A gente nota o avanço de alguns acontecimentos graças à gestação de Lady Jessica. Isso mesmo! Ela passou por muita coisa estando grávida – de uma garotinha. Aliás, ela vai ter um papel de suma importância no filme, por mais que esteja ali, no fundo, bem discreta, mas sempre fazendo toda a lenda de seu filho. Ainda mais que ela é uma Bene Gesserit. Aqui, a gente nota o tanto que essas mulheres são poderosas. A gente não entende todo o poder e importância delas até vermos alguns momentos sutis aqui nessa produção.

Inclusive, tem uma treta grande em que Jéssica acaba entrando (por livre e espontânea pressão): a Reverenda Madre do Sietch Tabr está morrendo e que Jéssica deve sucedê-la bebendo a Água da Vida – um veneno fatal para homens e mulheres não treinadas. É fazer este teste macabro ou ser realmente vista como espiã. Jéssica transmuta e sobrevive ao veneno, herdando as memórias de todas as Reverendas Madres do passado. O líquido também desperta prematuramente a mente de sua filha ainda não nascida, Alia, permitindo que Jessica se comunique com ela.

E há outro problema, depois de algum tempo e que ainda por cima abala o relacionamento amoroso de Paul: Chani e sua amiga, Shishakli, acreditam que a profecia foi fabricada para manipular os Fremen, mas começam a respeitar Paul depois que ele declara que pretende apenas lutar ao lado dos Fremen, não governá-los. E é o que acontece. O líder várias vezes repete que Paul pode tomar seu lugar, mas ele recusa. Ele mesmo tem ódio profundo dessa coisa de tomar o poder alheio (sua família morreu por isto), então não atrapalharia ninguém. Além disso, Paul acaba cumprindo muitas profecias e tudo a mais, tornando-se um lutador Fedaykin, montando um verme da areia e atacando as operações de especiarias Harkonnen. Paul adota os nomes Fremen “Usul” e “Muad’Dib”. Isso ajuda que seja respeitado – até mesmo entre seus inimigos.

E, como disso, não tem como resumir facilmente tanta coisa. Só há alguns detalhes interessantes que ainda gostaria de colocar aqui na resenha. Devido aos contínuos ataques às especiarias, o Barão Vladimir Harkonnen substitui seu sobrinho, Rabban, como governante de Arrakis por seu sobrinho mais astuto, porém psicótico. Graças a isto, temos um intrigante antagonista: Feyd-Rautha, interpretado por Austin Butler, que vai ainda dar trabalho a Paul…

Há outras coisas que eu também poderia colocar, mas poderia perder a experiência do filme. Isso aqui é só um resumo de alguns dos acontecimentos que julguei mais importantes de Duna: Parte 2 (e deixei ainda parte da treta de fora, hein?).

Princesa Irulan

Separei por tópico essa parte, até para facilitar a compreensão de uma personagem importante que começou a ganhar destaque nesta produção. Após a destruição da Casa Atreides, a Princesa Irulan, filha do Imperador Padishah Shaddam IV, registra secretamente seu desgosto pela forma como seu pai traiu os Atreides. A vemos em várias cenas rápidas até o final do filme. Paul está sendo vitorioso em várias batalhas. Para completar? Paul desafia Shaddam pelo trono e exige se casar com Irulan. A essa altura do campeonato, por mais que fosse apaixonado por outra, já havia levado um belo dum fora mesmo.

No final de um icônico duelo que nenhuma descrição faria juz à cena, Shaddam se rende, mas as Grandes Casas rejeitam a ascendência de Paul, então ele ordena que os Fremen ataquem a frota em órbita. Enquanto Stilgar lidera os Fremen até os navios Sardaukar capturados, Jessica e Alia refletem sobre o início da guerra santa de Paul. Chani se recusa a se curvar a Paul e parte sozinha em um verme da areia. O filme se encerra assim, deixando várias lacunas para uma continuação. Isso aqui é um resumo super resumido de um filme de mais de 2 horas, que se passa mostrando os principais eventos de vários meses e de várias tretas e batalhas. E se compensa assistir? Com toda a certeza!

Trailer oficial

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