A franquia Fatal Frame realmente se baseia em fatos reais?

A franquia Fatal Frame realmente se baseia em fatos reais?

A franquia de jogos de terror Fatal Frame tem cativado os amantes do gênero há anos, mergulhando os jogadores em narrativas envolventes e atmosferas assustadoras. Uma das intrigas que circunda essa série é a questão sobre se ela realmente se baseia em fatos reais. Ao longo do tempo, muitos jogadores e entusiastas têm especulado sobre a origem das histórias e a inspiração por trás dos elementos aterrorizantes presentes nos jogos. É uma discussão que ocorre densde o lançamento do primeiro jogo em 2001, e se aprofundou conforme a franquia foi se popularizando mundialmente e recebeu mais lançamentos. Em primeiro lugar, precisamos contextualizar: sobre o que se trata a franquia (resumidamente, para evitar spoilers para quem está se aprofundando agora). Em seguida: realmente se baseia em fatos reais?

Sobre a franquia

A franquia Fatal Frame, também conhecida como Project Zero em algumas regiões, é uma série de jogos de terror desenvolvida pela Koei Tecmo. O principal elemento distintivo da franquia é o uso de uma câmera fotográfica especial, a “Camera Obscura”, para combater espíritos e fantasmas. Mais especificamente, os jogadores devem fotografar os espíritos no momento certo para causar dano. Como eu costumava brincar, a gente precisa exorcizar os fantasmas com a câmera fotográfica. Isso aumenta MUITO a tensão de muitos jogadores, além de aumentar o aspecto de horror, pois não temos outras armas para nos defender.

Alguns dos títulos principais incluem “Fatal Frame” (ou “Project Zero”), “Fatal Frame II: Crimson Butterfly” e “Fatal Frame III: The Tormented”. Cada jogo tem sua própria narrativa única, geralmente centrada em locais assombrados, maldições e mistérios sobrenaturais. Os protagonistas frequentemente se envolvem em eventos sobrenaturais e buscam descobrir a verdade por trás das assombrações.

A franquia Fatal Frame realmente se baseia em fatos reais?

A campanha promocional de Fatal Frame gira predominantemente em torno da alegação de que sua trama se baseia em uma história verdadeira. Contudo, vale ressaltar que essa narrativa supostamente verídica não passa de uma fictícia creepypasta, originada a partir do próprio jogo. Surpreendentemente, a lenda em questão foi concebida pela equipe de marketing nos Estados Unidos, representando uma interpretação americana de uma lenda japonesa, com o intuito de impulsionar as vendas.

Curiosamente, essa lendária história não possui reconhecimento no Japão, e a empresa desenvolvedora do jogo declara oficialmente que não se responsabiliza por qualquer informação divulgada pela equipe americana em relação ao enredo do jogo. Este intricado entrelaçamento de elementos fictícios e estratégias de marketing destaca a complexidade por trás da construção da narrativa de Fatal Frame. Graças a isso, já tem alguns anos que realmente fico na dúvida quando dizem que uma produção dos Estados Unidos teoricamente possui veracidade – sempre preferindo pesquisar depois.

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