Ano: 2019 |
Título Original: Dark Phoenix |
Dirigido por: Simon Kinberg |
Avaliação: ★★☆☆☆ (Regular) |
Em X-Men: Fênix Negra, após uma missão no espaço, a mutante Jean Grey entra em contato com uma força cósmica, que acaba causando um grande descontrole em seus poderes psíquicos e em sua personalidade. Agora, os X-Men terão de lutar para trazer sua colega de volta para si e para o lado dos heróis, enquanto uma grande trama cósmica parece se desenrolar.
É uma pena que uma das maiores sagas dos quadrinhos dos mutantes mais conhecidos do mundo tenha tido uma representação cinematográfica tão fraca. X-Men: Fênix Negra é um filme que começa extremamente empolgante, mas que termina de uma maneira sem qualquer impacto digno da trama tão conhecida nas HQs.
Os primeiros quarenta e cinco minutos de filme são fenomenais. A missão ao espaço representa perfeitamente o espírito em equipe dos X-Men, com seus ataques coordenados e conjuntos, resultando em um clima de ação e tensão, assim como o primeiro confronto dos X-Men com Jean Grey tem um desfecho incrível e inesperado, daqueles de fazer você ficar de boca aberta.
A partir daí o que se vê é uma verdadeira confusão de roteiro e atuação dos personagens. As batalhas seguintes são extremamente fracas e sem contexto.
Os vilões são extremamente mal explicados, sem origem, e simplesmente surgem no filme, no meio de uma floresta e de um jantar social (não dá nem para explicar).
A luta entre Jean Grey e Magneto, dois dos maiores mutantes de todos os tempos, por exemplo, é ridícula (competição para ver quem empurra mais longe um helicóptero), fora que as demais batalhas se resumem a soltar poderes alheios, algo bem longe do que estamos acostumados a ver nos quadrinhos.
O final é óbvio e monótono. Explosão e raios. Uma pena, pois poderia ter um sentido e uma importância muito maior, semelhante ao que os fãs conhecem dos quadrinhos.
X-Men: Fênix Negra é um filme para ser apagado da franquia, enquanto esperamos um filme “raiz” dos nossos Filhos do Átomo por parte da Marvel Estúdios.