Gojo Satoru é o personagem mais assustador (e poderoso) de Jujutsu Kaisen
A 2ª temporada de Jujutsu Kaisen continuou a destacar Satoru Gojo como uma figura central. No entanto, esta temporada ofereceu aos espectadores uma visão mais aprofundada de seu personagem, com aspectos tanto positivos quanto negativos. Gojo é, sem dúvida, retratado mais como um herói do que como um vilão, mas ainda exibe características longe de serem consideradas heroicas em muitos momentos. Em um ponto específico da 2ª temporada, um lado diferente de Gojo-sensei é revelado, e não é exatamente saudável.
Durante o famoso arco de Shibuya, especialmente no episódio 9 da 2ª temporada, Gojo se encontra em uma armadilha elaborada armada por Suguru Geto e seus aliados amaldiçoados. Enfrentando o dilema de render-se ao inimigo ou sacrificar vidas inocentes, já que o inimigo mantém centenas de civis reféns em uma complexa rede de ilusões, Gojo toma ações decisivas que impressionam. No entanto, ele brevemente revela um lado mais sombrio de sua personalidade ao resolver esse dilema.
Fã de Jujutsu Kaisen, grande obra de Gege Akutami, ou deseja conhecer mais? Se sim, então confira também sobre a obra:
- Os momentos em que Yuji Itadori foi o personagem mais agradável em Jujutsu Kaisen
- Detalhes que fazem Jujutsu Kaisen ser uma das melhores obras shounen
- As maldições mais fortes de Jujutsu Kaisen
- Os 10 personagens mais legais do Jujutsu Kaisen
- Os Personagens de Jujutsu Kaisen
- Detalhes que fazem Jujutsu Kaisen ser uma das melhores obras shounen
- Jujutsu Kaisen: Por que os Feiticeiros Jujutsu de Tóquio e Kyoto são tão diferentes?
- Jujutsu Kaisen Cursed Clash recebe data de lançamento
- A série em mangá está disponível à venda via Amazon (clique aqui para garantir seus exemplares)
Refletindo sobre as ações de Gojo Satoru
Quando Gojo-sensei entra no véu dos inimigos pela primeira vez, ele mantém seu habitual jeito indiferente, parecendo não se incomodar com a situação tensa, e fazendo suas piadas de praxe sempre que possível. Essa faceta da personalidade de Gojo é o que o torna tão cativante de se assistir, mas há um momento e um lugar adequados para tal atitude. À medida que a situação em Shibuya se deteriora e assume tons mais sombrios, a natureza estranhamente otimista de Gojo começa a parecer mais aterrorizante do que divertida.
Conforme as maldições Jogo e Hanami matam apenas alguns humanos na esperança de provocar um erro em Gojo, a aparente falta de afetação dele revela o quão frio e calculista ele pode ser. Sua habilidade inabalável de manter a compostura é antecipada pelo inimigo e até é comentada por Jogo durante o calor da batalha. Gojo compreende que, por mais trágicos que sejam, os sacrifícios são, em última instância, inevitáveis.
Essa ambiguidade moral, por si só, não é suficiente para tornar Gojo o personagem mais aterrorizante. Reconhecer a inevitabilidade dos sacrifícios torna Gojo mais estratégico e imperturbável do que verdadeiramente aterrorizante. No entanto, quando se considera o quão longe ele está disposto a ir para permitir tais sacrifícios sem hesitar, juntamente com sua força praticamente imensurável, é aí que a verdadeira natureza aterrorizante de Gojo se manifesta. Olhando para trás, o que realmente faz de Gojo uma figura assustadora é a sua disposição de enfrentar qualquer ameaça com uma responsabilidade inabalável.
Um herói atípico e aterrorizante
Devido à sua história de origem traumática, é um alívio que Gojo tenha optado por se alinhar com o lado do bem e se tornar um professor dedicado para apoiar a próxima geração de Feiticeiros de Jujutsu. No entanto, em várias ocasiões, Gojo demonstrou seu potencial para ações que lembram vilania, com o exemplo mais notável ocorrendo durante o incidente em Shibuya.
Ao enfrentar Jogo e Hanami, Gojo revela o quanto ele aprecia a luta, faz piadas e mantém uma atitude otimista enquanto menospreza seus oponentes. Nesta batalha, no entanto, Gojo leva sua diversão a extremos, deleitando-se com o sofrimento de seus adversários. Normalmente, heróis saudáveis não encontram prazer em tirar vidas como Gojo parece fazer, e mesmo que alguém argumente que os vilões merecem punição, há motivo para preocupação na expressão de alegria estampada no rosto de Gojo enquanto os “pune” como julga apropriado.
Em um tom um pouco menos alarmante, ele também arrisca a vida de civis inocentes que estão sendo mantidos como reféns. Os oponentes de Gojo previram que ele nunca usaria sua Expansão de Domínio, pois isso certamente resultaria na morte de todos os reféns inocentes pegos no seu alcance. A expansão do domínio de Gojo é notoriamente devastadora e, mesmo para feiticeiros poderosos, usuários de maldições e maldições de alto nível, é difícil sobreviver a ela. Portanto, para pessoas comuns, o custo mental seria simplesmente insuportável.
No entanto, Gojo opta por correr esse risco, vendo-o como um caminho que ele deve seguir. Quando a maldição Mahito aparece, trazendo consigo uma pequena horda de humanos transfigurados para atacar os reféns de Shibuya, Gojo toma a decisão de liberar sua poderosa Expansão de Domínio, conhecida como Vazio Ilimitado. Esta ação surpreende seus inimigos e, muito provavelmente, o público, pois Gojo realiza o aparentemente impossível.
Num piscar de olhos, Gojo Satoru é capaz de aniquilar cada um dos humanos transfigurados na área, desfazendo o Vazio Ilimitado e protegendo a grande maioria dos inocentes remanescentes. O que essa cena adiciona à complexidade do personagem de Gojo é a imprevisibilidade de sua ambiguidade moral. Sua força avassaladora, combinada com essa incerteza, significa que ele é, em geral, capaz de praticamente qualquer coisa.
Como mencionado anteriormente, Gojo teve outros momentos que desafiaram os limites de como um herói é retratado e se comporta. Após o trágico assassinato de Riko Amanai durante seu segundo ano na Jujutsu High, Gojo seriamente considerou assassinar todos os membros do culto Star Religious Group. Na 1ª temporada de JJK, ele ameaçou eliminar todos os superiores da Sociedade de Jujutsu. Além disso, ele demonstrou sua falta de apego e uma abordagem mecânica em relação à morte de seus inimigos durante o incidente de Shibuya.
Dada sua incrível força, os heróis deveriam sentir gratidão por Gojo escolher se alinhar o mais próximo possível de um herói. Se assim desejasse, ele poderia fazer exatamente o oposto e causar estragos. Se optasse por se tornar um vilão implacável, não encontraria muitos obstáculos em seu caminho, e é justamente isso que o torna tão aterrorizante. Felizmente, ele está do lado do bem, mas isso não implica que ele seja condescendente com qualquer aliado que ele considere uma ameaça.
É evidente que Gojo é o personagem mais poderoso de JJK. O anime está repleto de personagens poderosos, mas o que diferencia alguns deles é a maneira como utilizam sua força. Se, por exemplo, Goku de Dragon Ball Z decidisse dominar a Terra, ele não seria visto como um amigo, mas sim como uma figura aterradora tanto para os personagens principais quanto para o público. Basicamente, ele não seria um salvador, mas sim uma ameaça colossal.
No caso de Gojo Satoru, a situação é mais complexa devido à sua ambiguidade moral. Os heróis principais podem não temer que Gojo perca o controle, uma vez que já estabeleceram uma relação de camaradagem. No entanto, qualquer um que Gojo perceba como uma ameaça deve estar profundamente apreensivo. A própria incerteza sobre o que esperar dele é aterrorizante. Independentemente de quão imoral ou errado seu comportamento possa parecer, nada o impede de seguir o que ele considera ser o caminho certo.
Teaser
Obrigada por ler até aqui! Você sabia que o portal Meta Galáxia possui muitas resenhas e análises? Se procura por mais animes legais, você também poderá conferir em nosso portal: Resenha de Bureau of Paranormal Investigation, Resenha da 1ª temporada de Black Summoner (2022) e Resenha de Trigun Stampede (2023). Claro, não faltaria a Resenha da 1ª temporada de Chainsaw Man: Compensou acompanhar?? Nós também temos as resenhas da 1ª temporada de Tokyo Revengers e da 2ª Temporada de Tokyo Revengers (2023). Além disso, você também pode ler a nossa matéria: Critérios – Como fazemos Críticas e Análises.
