Os mechas do Castelo Karakuri – One Piece Filme 7

Último filme antes das películas partirem para o Novo Mundo, “Os Mechas do Castelo Karakuri” foge muito pouco do que foi visto antes. Soa repetitivo na análise de todos os filmes, mas temos mais um exemplar do famoso mais do mesmo. Ainda assim, como nos outros filmes, temos alguns pontos elogiáveis e outros que são a razão do filme ser considerado “fraco.”

O primeiro ponto elogiável do filme é a conversa entre ele e o anime. Temos diversos elementos que talvez o Oda tenha experimentado neste filme, como as máquinas, uma característica forte de Franky, que seria o próximo integrante do bando. A tartaruga (cujo nome eu não lembro, pois é difícil e eu demorei pra escrever a análise, perdão), que forma um paralelo com a ilha de Zou. Inclusive, pode-se criar teorias de que existam diversos seres milenares como a tartaruga e o elefante em Zou.

Um tesouro…de novo

Fora estas duas questão, o resto do roteiro foca, como sempre, na busca por um tesouro. Mesmo que cada filme tenha uma característica em relação ao que é o tesouro, é impossível não achar preguiçosa utilizar esta premissa em TODOS os filmes. O enigma é interessante e o ponto alto do roteiro, que falha mais mesmo no desenvolvimento de seus personagens “exclusivos” e suas motivações.

Experimentando

É comum se esperar que um filme possua uma qualidade maior, já que, na teoria, disponibiliza de uma equipe exclusiva e com mais tempo para trabalhar. Mas, assim como os demais, o filme não melhorar quase nada em comparação ao anime da época. Assim como “A Maldição da Espada Sagrada”, o filme ainda utiliza um tom mais sombrio, mesmo que o roteiro seja mais leve que o citado. O 3D é bastante utilizado também e como consequência trás algumas tentativas interessantes, mas que destoam demais dos outros frames quando tomam toda a tela.