Resenha da série em anime Servamp (2016)

Resenha da série em anime Servamp (2016)

Eis um anime de 2016, mas que eu descobri apenas recentemente, vasculhando o catálogo da Crunchyroll. Considerando que vampiros é uma de minhas temáticas favoritas, óbvio que fui assistir a série em anime Servamp (2016) e decidi trazer a sua respectiva resenha para o Meta Galáxia. Compensou assistir? Sobre o que se trata exatamente? Confira em nossa resenha!

Originalmente, Servamp é uma série de mangá japonesa criada por Strike Tanaka. A história é serializada na revista de mangá shōjo da Media Factory, chamada Monthly Comic Gene, desde 2011. Ao longo desse período, a série foi compilada em vinte volumes tankōbon. Além disso, a série possui uma presença internacional, sendo licenciada na América do Norte pela Seven Seas Entertainment. A estreia do anime ocorreu em 5 de julho de 2016 e seu encerramento em 20 de setembro do mesmo ano.

Sinopse:

Mahiru Shirota resgata o que ele pensava ser um gato comum, e é arrastado ao mundo dos servamps. E agora sua vida se complica!

Crunchyroll

A trama de Servamp

A trama central de Servamp se desenrola em torno da vida tranquila de Mahiru Shirota, um estudante do ensino médio que encontra conforto nas pequenas alegrias do cotidiano. Seu mundo ordinário sofre uma reviravolta inesperada quando, durante sua jornada de volta para casa, ele se depara com um gato preto enigmático. Movido por um impulso inexplicável, Mahiru decide cuidar do felino e o batiza de Kuro.

O que Mahiru não poderia imaginar é que Kuro não é um simples gato, mas sim um dos Sete Vampiros, cada um personificando um dos Sete Pecados Capitais. Kuro, também conhecido como Sleepy Ash, personifica a Preguiça e assume a forma de um gato durante o dia para evitar a luz solar. A conexão entre Mahiru e Kuro se aprofunda quando o jovem lhe concede um sino de gato, inadvertidamente selando um contrato entre eles. Esse contrato é solidificado quando Kuro bebe o sangue de Mahiru, transformando-o no servo vampiro de Mahiru, sendo agora denominado como “Servamp”. Mahiru, por sua vez, ascende à posição de mestre e é referido como “Eve”.

E sempre podem vir problemas…

A trama ganha camadas adicionais de complexidade quando Mahiru e o agora renomeado Kuro cruzam caminhos com Tsubaki, um vampiro que se autoproclama o Servamp da Melancolia. Mais surpreendente ainda é a revelação de que Tsubaki é o oitavo irmão, até então desconhecido, entre os outros Sete Vampiros. Tsubaki não busca apenas despertar suas próprias intenções sombrias, mas também deseja instigar uma guerra total contra seus irmãos e irmã, almejando um conflito devastador.

É nesse contexto que Mahiru toma uma decisão de extrema importância. Ele convoca os restantes Servamps, cada um personificando um Pecado Capital, a unirem forças na luta contra Tsubaki e sua facção. Essa aliança improvável transcende as barreiras de sua natureza vampírica, demonstrando que mesmo aqueles que personificam os vícios humanos podem encontrar um propósito maior e se unir para enfrentar uma ameaça que poderia destruir tudo o que conhecem.

No cerne da trama de Servamp, há uma exploração da dualidade entre os Pecados Capitais e a luta pela redenção, juntamente com uma análise profunda das conexões inesperadas que podem surgir mesmo nas situações mais improváveis. A jornada de Mahiru e Kuro, assim como seus companheiros vampiros, é uma saga que mistura ação, mistério e reflexões sobre a natureza humana e a busca pela identidade em um mundo onde a escuridão e a luz colidem de maneiras surpreendentes.

O que eu realmente achei da série em anime?

Servamp é uma série de anime que possui momentos engraçados e cativantes, proporcionando momentos de entretenimento ao longo da trama. Mahiru Shirota fazer um contrato justamente com um vampiro preguiçoso, sendo que precisava compreender várias e várias questões sobre os vampiros, foi um dos pontos mais altos do anime. Foi o que nos fez soltar várias risadas e dar mais problemas ao protagonista. Embora eu não tivesse expectativas muito altas em relação a um final extraordinário, considerando que a obra é mais engraçada do que qualquer outra coisa, o desfecho final poderia ter sido mais satisfatório do que foi apresentado, evitando a sensação de completa insatisfação que deixou.

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